A partir de 2020, o surf entrará na lista dos esportes que serão disputados na Olimpíadas de Tóquio
O surf está ganhando cada vez mais adeptos por todo o mundo. A arte de deslizar sobre as águas surgiu no século XIX, mas a resposta sobre quem seria seus criadores ainda é razão de discórdias: peruanos e polinésios disputam o posto.
O fato é que a prática chegou ao Brasil nos anos 30, em Santos. Por sua vez, durante a Segunda Guerra Mundial, na década seguinte, o Rio de Janeiro serviu de base naval aos aliados e recebeu a visita de norte-americanos que trouxeram suas pranchas, máscaras de mergulho e pés de pato, dando início aos esportes de praia.
A primeira prancha brasileira foi feita pelos paulistas Osmar Gonçalves, considerado o pai do surf brasileiro, João Roberto e Júlio Putz. Mas a popularidade do esporte foi aumentar mesmo quando, por volta de 1952, surfistas cariocas começaram a surgir nas ondas de Copacabana.
A primeira organização de surf no Brasil surgiu em 1965, com o nome de Associação de Surf do Estado do Rio de Janeiro. Já o primeiro campeonato oficial aconteceu no mesmo ano, sendo a prática reconhecida pelo Conselho Nacional de Desportos apenas em 1988.
Equipamentos
- Prancha: conecta o surfista à água, sendo feita geralmente de poliuretano. As pranchas maiores são chamadas long boards e as menores, fun boards;
- Ieash: É a corda que une o surfista à prancha. Geralmente é presa no calcanhar do atleta, com o objetivo de evitar que ele perca a prancha ou tenha dificuldades para subir nela em caso de queda;
- Parafina: É o material usado para garantir a adesão das solas do pés do surfista na prancha, evitando, assim, deslizes e quedas.
Manobras
- Rasgada – o surfista dá uma guinada de 180° na parede da onda, levando a ponta da sua prancha à direção da zona de ruptura e criando um efeito de spray de água;
- Aéreo – o atleta decola com a prancha e pousa um pouco à frente;
- Cavada – o praticante faz uma curva na base da onda para conseguir mais velocidade e depois vai à direção da crista;
- Tubo – o atleta fica debaixo d’água. Executar a manobra não é fácil: se a prancha acelerar demais, o tubo pode ficar para trás; se acelerar de menos, o surfista é “engolido”;
- Cut Back – a prática consiste na volta do atleta na direção contrária da onda e, em seguida, no seu reposicionamento na direção normal;
- Floater – o surfista passa a onda que irá quebrar a sua frente, passando por cima da espuma como se flutuasse sobre ela.
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