Sete brasileiras fizeram história ao conseguirem vaga, de forma inédita, para a “Copa do Mundo’” das policias
Um grupo de sete policiais civis de São Paulo fez história como a 1ª equipe feminina do Brasil a participar do Swat Dubai Challenge, conhecida como a “Copa do Mundo das polícias”. A competição, realizada nos Emirados Árabes, avaliou ações de tática, precisão e trabalho em equipe.
Com provas que incluíram tiro, rapel e situações de resgate, o torneio envolveu equipes policiais de 46 países, divididos em 120 times. A formação do grupo que partiu de São Paulo até Dubai incluiu integrantes do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), entre outros.
“Ter uma equipe feminina em uma competição de alto nível como o Swat Dubai Challenge é motivo de grande orgulho. Isso demonstra não apenas a competência técnica e tática das nossas policiais, mas também reforça a importância da presença feminina em todos os espaços da segurança pública”, destacou Victorya Lopes Anjo, escrivã da Polícia Civil e integrante da equipe.
Equipe feminina de policiais composta por sete mulheres | Foto Agência SP
Equipe feminina de policiais em ação
Os desafios que as policiais enfrentaram começaram pela distância. Com 14 horas de voo, a equipe paulista teve que superar o pouco tempo de sono e o desgaste físico logo no começo da jornada. Já nos Emirados Árabes, foram quatro dias treinando para enfrentar cinco dias consecutivos de competição – tudo isso em meio ao calor e à cultura e gastronomia diferentes.
A preparação, porém, começou muito antes: desde julho de 2024 as policiais treinavam para as provas da Swat Dubai Challenge. Nesse tempo, elas ressaltam a importância do apoio de seus superiores, que deram respaldo ao tempo investido no treinamento. Com isso, a equipe conseguiu conciliar os treinos com as atividades do dia a dia, que incluem apoio a operações policiais e até a rotina como mãe.
“Todas deram o máximo, muitas vezes tendo de conciliar com questões pessoais. Foram seis meses de preparação para o campeonato”, contou a investigadora Carla Regina Nastri, da Delegacia Seccional de São Bernardo do Campo (SP).
Com 35 anos de carreira como policial, Carla foi a 1ª mulher a integrar o Garra da Seccional de São Bernardo. Ela considera a participação no torneio um marco: “[Esse campeonato] Foi para coroar a minha carreira. Tive muito orgulho de ter participado e uma sensação de ter feito a diferença dentro da instituição.”
Aprendizados
Os esforços levaram muitas das policiais ao limite. Três delas chegaram ao Brasil lesionadas por conta dos esforços exigidos pelas provas. O saldo, no entanto, foi positivo. Com a presença de mais 45 países, a equipe da Polícia Civil de São Paulo pôde trocar experiências e adquirir aprendizados com agentes do mundo todo.
“O contato com equipes de elite nos permitiu conhecer novas técnicas, táticas operacionais e estratégias que podem ser adaptadas à nossa realidade. Além disso, a competição reforçou a importância do trabalho em equipe, da tomada de decisões sob pressão e da preparação física e psicológica para situações extremas. Esse intercâmbio fortalece nossas habilidades e contribui para elevar ainda mais o nível das forças policiais brasileiras”, disse Victorya.
Equipe feminina de policiais do Brasil participa de competição em Dubai
Sete brasileiras fizeram história ao conseguirem vaga, de forma inédita, para a “Copa do Mundo’” das policias
Um grupo de sete policiais civis de São Paulo fez história como a 1ª equipe feminina do Brasil a participar do Swat Dubai Challenge, conhecida como a “Copa do Mundo das polícias”. A competição, realizada nos Emirados Árabes, avaliou ações de tática, precisão e trabalho em equipe.
Com provas que incluíram tiro, rapel e situações de resgate, o torneio envolveu equipes policiais de 46 países, divididos em 120 times. A formação do grupo que partiu de São Paulo até Dubai incluiu integrantes do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), entre outros.
“Ter uma equipe feminina em uma competição de alto nível como o Swat Dubai Challenge é motivo de grande orgulho. Isso demonstra não apenas a competência técnica e tática das nossas policiais, mas também reforça a importância da presença feminina em todos os espaços da segurança pública”, destacou Victorya Lopes Anjo, escrivã da Polícia Civil e integrante da equipe.
Equipe feminina de policiais em ação
Os desafios que as policiais enfrentaram começaram pela distância. Com 14 horas de voo, a equipe paulista teve que superar o pouco tempo de sono e o desgaste físico logo no começo da jornada. Já nos Emirados Árabes, foram quatro dias treinando para enfrentar cinco dias consecutivos de competição – tudo isso em meio ao calor e à cultura e gastronomia diferentes.
A preparação, porém, começou muito antes: desde julho de 2024 as policiais treinavam para as provas da Swat Dubai Challenge. Nesse tempo, elas ressaltam a importância do apoio de seus superiores, que deram respaldo ao tempo investido no treinamento. Com isso, a equipe conseguiu conciliar os treinos com as atividades do dia a dia, que incluem apoio a operações policiais e até a rotina como mãe.
“Todas deram o máximo, muitas vezes tendo de conciliar com questões pessoais. Foram seis meses de preparação para o campeonato”, contou a investigadora Carla Regina Nastri, da Delegacia Seccional de São Bernardo do Campo (SP).
Com 35 anos de carreira como policial, Carla foi a 1ª mulher a integrar o Garra da Seccional de São Bernardo. Ela considera a participação no torneio um marco: “[Esse campeonato] Foi para coroar a minha carreira. Tive muito orgulho de ter participado e uma sensação de ter feito a diferença dentro da instituição.”
Aprendizados
Os esforços levaram muitas das policiais ao limite. Três delas chegaram ao Brasil lesionadas por conta dos esforços exigidos pelas provas. O saldo, no entanto, foi positivo. Com a presença de mais 45 países, a equipe da Polícia Civil de São Paulo pôde trocar experiências e adquirir aprendizados com agentes do mundo todo.
“O contato com equipes de elite nos permitiu conhecer novas técnicas, táticas operacionais e estratégias que podem ser adaptadas à nossa realidade. Além disso, a competição reforçou a importância do trabalho em equipe, da tomada de decisões sob pressão e da preparação física e psicológica para situações extremas. Esse intercâmbio fortalece nossas habilidades e contribui para elevar ainda mais o nível das forças policiais brasileiras”, disse Victorya.
Fonte: Agência SP
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