Índice de Confiança também continua positivo, com aposta dos lojistas na estabilidade da inflação e novos cortes na taxa de juros
As vendas do varejo de Ribeirão Preto surpreenderam e tiveram crescimento médio de 7,3%, em janeiro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento foi apontado pelo levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas).
Segundo Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV, para entender esse desempenho, é preciso analisar o cenário de 2023. “Em janeiro do ano passado, tivemos um tombo de -6,88% nas vendas do comércio local. Era um momento de grande instabilidade política e muito receio por parte dos brasileiros, além das tradicionais despesas de início de ano. A cautela prevaleceu dali para frente”, analisa.
Ainda de acordo com Galli, o comércio cresceu em 2023, mesmo que timidamente. Os lojistas encerraram o ano com vendas abaixo do esperado e os estoques ficaram acumulados. “Sendo assim, agora em janeiro de 2024, tiveram de fazer promoções mais agressivas, o que ajuda a explicar a melhora no desempenho das vendas em uma época que tradicionalmente é mais fraca. Vale lembrar que o período de férias, a relativa estabilidade da inflação e a baixa da taxa de juros, também estimularam o consumo”, aponta.
Índice de confiança
Considerando uma escala de 1 (muito pessimista) a 5 pontos (muito otimista), o Índice de Confiança SINCOVARP/CDL de curto prazo (sempre olhando para os três meses seguintes) ficou em 3,8 pontos, ante 3,4 da pesquisa de dezembro. E o Índice de Confiança de longo prazo (olhando para os próximos 12 meses) ficou em 4, ante 3,6 da pesquisa anterior.
“A esperança dos lojistas, para 2024, é de que a economia tenha pela menos estabilidade. Pontos de atenção seriam uma piora do cenário por conta de turbulências políticas do ano eleitoral, um eventual agravamento dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, e uma possível disparada do preço internacional do petróleo que exerceria grande pressão no mercado interno de combustíveis, em especial, nos preços da gasolina e do diesel”, finaliza o coordenador.
Vendas do comércio de Ribeirão Preto crescem 7,3% em janeiro
Índice de Confiança também continua positivo, com aposta dos lojistas na estabilidade da inflação e novos cortes na taxa de juros
As vendas do varejo de Ribeirão Preto surpreenderam e tiveram crescimento médio de 7,3%, em janeiro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento foi apontado pelo levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas).
Segundo Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV, para entender esse desempenho, é preciso analisar o cenário de 2023. “Em janeiro do ano passado, tivemos um tombo de -6,88% nas vendas do comércio local. Era um momento de grande instabilidade política e muito receio por parte dos brasileiros, além das tradicionais despesas de início de ano. A cautela prevaleceu dali para frente”, analisa.
Ainda de acordo com Galli, o comércio cresceu em 2023, mesmo que timidamente. Os lojistas encerraram o ano com vendas abaixo do esperado e os estoques ficaram acumulados. “Sendo assim, agora em janeiro de 2024, tiveram de fazer promoções mais agressivas, o que ajuda a explicar a melhora no desempenho das vendas em uma época que tradicionalmente é mais fraca. Vale lembrar que o período de férias, a relativa estabilidade da inflação e a baixa da taxa de juros, também estimularam o consumo”, aponta.
Índice de confiança
Considerando uma escala de 1 (muito pessimista) a 5 pontos (muito otimista), o Índice de Confiança SINCOVARP/CDL de curto prazo (sempre olhando para os três meses seguintes) ficou em 3,8 pontos, ante 3,4 da pesquisa de dezembro. E o Índice de Confiança de longo prazo (olhando para os próximos 12 meses) ficou em 4, ante 3,6 da pesquisa anterior.
“A esperança dos lojistas, para 2024, é de que a economia tenha pela menos estabilidade. Pontos de atenção seriam uma piora do cenário por conta de turbulências políticas do ano eleitoral, um eventual agravamento dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, e uma possível disparada do preço internacional do petróleo que exerceria grande pressão no mercado interno de combustíveis, em especial, nos preços da gasolina e do diesel”, finaliza o coordenador.
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