Modelo funciona como serviço de streaming, evita custos de instalação e manutenção e pode reduzir o valor da conta em até 20% no final do mês
* Texto por Ferraz Jr., para o Jornal da USP
Em meio à crescente busca por alternativas sustentáveis, a energia solar por assinatura surge como uma solução inovadora e eficiente. Esta modalidade, que tem ganhado popularidade no Brasil, representa uma revolução tanto na forma como consumimos energia quanto na nossa relação com o meio ambiente.
A energia solar por assinatura é um conceito relativamente novo, mas que já demonstra um crescimento impressionante. Desde sua regulamentação em 2015, pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o número de instalações de usinas solares dedicadas a este serviço quadruplicou. Hoje, são mais de 7,7 mil plantas operando no país, com expectativas de investimentos que chegam a R$ 10 bilhões até 2025.
Mas o que exatamente é a energia solar por assinatura?
Funcionando de maneira similar a serviços de streaming, esse modelo permite que consumidores usufruam da energia solar sem a necessidade de instalar sistemas fotovoltaicos em suas propriedades. Isso é especialmente vantajoso para quem enfrenta restrições físicas ou financeiras, como falta de espaço adequado ou o alto custo de instalação. Em vez disso, a energia é gerada em usinas solares remotas e distribuída através da rede convencional, com os créditos de energia sendo transferidos para o consumidor final.
Do ponto de vista ambiental, os benefícios são inquestionáveis. A energia solar é uma fonte limpa e renovável, que não emite gases de efeito estufa e ajuda a reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis. Com o sol abundante na maior parte do Brasil durante quase todo o ano, a energia solar não apenas se alinha aos objetivos de sustentabilidade global, mas também se mostra como uma opção economicamente viável.
Além dos benefícios ambientais, a energia solar por assinatura oferece economia direta na conta de luz, com descontos que podem chegar a até 20%. Para pequenas e médias empresas, essa economia pode significar uma grande diferença no final do mês. Outro ponto positivo é a previsibilidade dos custos, já que o serviço não está sujeito às oscilações de preço da energia convencional, proporcionando mais estabilidade financeira para os consumidores.
O processo de adesão a esse serviço é simples e rápido. Muitas empresas oferecem a possibilidade de contratação digital, com planos que se adaptam às necessidades de cada consumidor. Além disso, a manutenção e o suporte são responsabilidades da empresa fornecedora, eliminando preocupações adicionais para o usuário.
Apesar de suas muitas vantagens, a energia solar por assinatura ainda enfrenta desafios no Brasil. Um dos principais é a necessidade de que a geração e o consumo ocorram na mesma região de concessão energética, o que pode limitar a disponibilidade do serviço em algumas áreas. Além disso, a modalidade ainda é pouco conhecida por muitos consumidores, o que requer um esforço contínuo de educação e divulgação para ampliar sua aceitação e uso.
Energia solar por assinatura já se populariza na região
Modelo funciona como serviço de streaming, evita custos de instalação e manutenção e pode reduzir o valor da conta em até 20% no final do mês
* Texto por Ferraz Jr., para o Jornal da USP
Em meio à crescente busca por alternativas sustentáveis, a energia solar por assinatura surge como uma solução inovadora e eficiente. Esta modalidade, que tem ganhado popularidade no Brasil, representa uma revolução tanto na forma como consumimos energia quanto na nossa relação com o meio ambiente.
A energia solar por assinatura é um conceito relativamente novo, mas que já demonstra um crescimento impressionante. Desde sua regulamentação em 2015, pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o número de instalações de usinas solares dedicadas a este serviço quadruplicou. Hoje, são mais de 7,7 mil plantas operando no país, com expectativas de investimentos que chegam a R$ 10 bilhões até 2025.
Mas o que exatamente é a energia solar por assinatura?
Funcionando de maneira similar a serviços de streaming, esse modelo permite que consumidores usufruam da energia solar sem a necessidade de instalar sistemas fotovoltaicos em suas propriedades. Isso é especialmente vantajoso para quem enfrenta restrições físicas ou financeiras, como falta de espaço adequado ou o alto custo de instalação. Em vez disso, a energia é gerada em usinas solares remotas e distribuída através da rede convencional, com os créditos de energia sendo transferidos para o consumidor final.
Do ponto de vista ambiental, os benefícios são inquestionáveis. A energia solar é uma fonte limpa e renovável, que não emite gases de efeito estufa e ajuda a reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis. Com o sol abundante na maior parte do Brasil durante quase todo o ano, a energia solar não apenas se alinha aos objetivos de sustentabilidade global, mas também se mostra como uma opção economicamente viável.
Além dos benefícios ambientais, a energia solar por assinatura oferece economia direta na conta de luz, com descontos que podem chegar a até 20%. Para pequenas e médias empresas, essa economia pode significar uma grande diferença no final do mês. Outro ponto positivo é a previsibilidade dos custos, já que o serviço não está sujeito às oscilações de preço da energia convencional, proporcionando mais estabilidade financeira para os consumidores.
O processo de adesão a esse serviço é simples e rápido. Muitas empresas oferecem a possibilidade de contratação digital, com planos que se adaptam às necessidades de cada consumidor. Além disso, a manutenção e o suporte são responsabilidades da empresa fornecedora, eliminando preocupações adicionais para o usuário.
Apesar de suas muitas vantagens, a energia solar por assinatura ainda enfrenta desafios no Brasil. Um dos principais é a necessidade de que a geração e o consumo ocorram na mesma região de concessão energética, o que pode limitar a disponibilidade do serviço em algumas áreas. Além disso, a modalidade ainda é pouco conhecida por muitos consumidores, o que requer um esforço contínuo de educação e divulgação para ampliar sua aceitação e uso.
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