“Não é igual a ideia do minimalismo”, alerta o professor Bruno Andrade, que mentora empresários para que alcancem seus objetivos pessoais e profissionais de forma leve e equilibrada
Independentemente do segmento de atuação, a vida de um empresário pode ser dividida e organizada dentro de seis categorias essenciais: e-mails, anotações, arquivos, finanças, tarefas e compromissos. Embora pareça simples e objetivo, são poucos os que conseguem se organizar e manter o equilíbrio quando essas categorias começam a se misturar.
“Se você se organiza dentro disso, sua vida começa a fluir com mais clareza e menos estresse. Porque o primeiro ponto [para a qualidade de vida] é sairmos do caos. A partir da ordem, conseguimos redesenhar e redirecionar a vida para onde quisermos”, explica o professor e mentor Bruno Andrade, que há 12 anos compartilha suas experiências e conhecimentos para que empresários em cargos de liderança (C-Levels) conquistem ordem e equilíbrio em suas vidas pessoais e profissionais, fortalecendo o tripé “tempo, saúde e dinheiro”.
“Se faltar tempo, ou saúde, ou dinheiro, não existe plenitude. Porque só é feliz quem é livre; e só é livre quem tem escolha. Então, eu entrego o que as pessoas precisam para obterem o que elas querem”.
Bruno Andrade
O ponto de virada
Especialista em Gestão de Processos e Qualidade pela FGV e Design Thinking pela ESPM, o que hoje Andrade ensina nem sempre esteve presente na sua vida. Pelo contrário: ele só adquiriu tanto repertório porque precisou correr atrás de aprender muito para conseguir mudar a própria vida.
“Depois de 10 anos de formado, levando uma vida de professor, sem casa própria, com um carro sem ar-condicionado e vendo meus colegas se aposentarem, mas não poderem parar de trabalhar, eu percebi que não queria aquela vida. Eu estava sempre sem tempo, sem saúde e sem dinheiro. Então, eu disse ‘chega’”, lembra o especialista, cuja graduação inicial é Zootecnia.
O primeiro passo em direção à mudança foi justamente adquirir conhecimento frenético – em um ano e meio, ele “devorou” 48 livros. “Eu precisava me organizar para ter dois trabalhos e também saber qual seria esse outro trabalho. Então, comecei a estudar. Nisso, também fui me interessando pelas pessoas que conhecia na escola, entre os quais muitas eram empresários. Passei a questionar como eles conseguiam se organizar e ter dinheiro. Como era aquilo? Como era a vida de empreendedor e não de empregado? E comecei a me convidar para almoçar com aquelas pessoas”, diverte-se ao lembrar de algo que aconteceu despretensiosamente, mas acabou sendo fundamental na sua jornada.
Conhecimento que virou trabalho
O momento do “chega” aconteceu após cinco anos trabalhando em tempo integral como professor de Jardinagem, Matemática e Biologia da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, em Ribeirão Preto, onde a ideia que ele tanto queria encontrar – a de um 2º trabalho – encontrou ele.
“Falar com aqueles pais, empresários, passou a ser uma troca de figurinhas, na qual eu contava sobre o que estava estudando e muitos deles não possuíam aquelas referências. Até que um deles me pediu para ensinar aquilo; ensinar organização. Nisso, preparei um pacote de 10 aulas, uma por semana. Não era a minha pretensão ajudar ninguém. Eu ainda estava procurando um negócio, uma ideia. E ela que me achou”, conta.
Só que, naquele ponto, na casa do ferreiro, o espeto já não era tanto de pau. Com os conhecimentos que havia adquirido, Andrade conseguiu organizar suas finanças, seus horários e até voltar a fazer esporte. Ou seja: testar, na prática, conceitos em relação à organização, produtividade, foco, disciplina, equilíbrio e qualidade de vida.
Assim, em um ano e meio depois daquele “1º cliente”, sua agenda lotou de mentorados (ele precisou inclusive diminuir o número de aulas na escola). “Comecei a ter tempo, saúde e dinheiro. Então, ganhei espaço de manobra. Não fiquei milionário, mas não precisava mais esperar o dia do pagamento para ir ao supermercado. Eu tinha fluxo de caixa. Isso foi muito interessante, porque melhorou meu panorama de vida”, lembra, tendo também conquistado sua casa própria neste mesmo período.
O que é essencial
Extraindo o melhor de tudo que leu, mais o que aprendeu nas suas formações recentes e até dos seus 21 anos lecionando, Bruno Andrade se define hoje como um especialista em pessoas e processos, um mentor de alta performance individual. Seu objetivo é fazer com o que seus mentorados tenham tempo para o que importa.
E o que importa? O que é essencial? Por isso, o essencialismo é o pano de fundo dessa mentoria individual. Ele não é uma métrica, não é igual o minimalismo, não é viver com o básico. “É sobre o que é essencial para cada um, que é justamente o que eu ajudo a encontrar de forma estruturada, organizada”, aponta Andrade. Organização e clareza são os pontos de partida do caminho rumo ao equilíbrio, visto que, segundo o professor, os principais vilões na jornada dos empresários são a falta de priorização; a procrastinação; e a ausência de organização de tarefas.
“E é nesse ponto que temos que aplicar o essencialismo e perguntar se todas as demandas são realmente essenciais. Até porque, se tudo é importante, nada é importante. Meu grande objetivo é que as pessoas otimizem seus recursos e que tenham clareza e coragem para tomar as atitudes certas, sabendo priorizar”, garante.
Bruno Andrade – O essencialista Equilíbrio pessoal e profissional WhatsApp Business (clique aqui) Instagram @oessencialista
A partir do essencialismo, é possível conquistar ‘tempo, saúde e dinheiro’
“Não é igual a ideia do minimalismo”, alerta o professor Bruno Andrade, que mentora empresários para que alcancem seus objetivos pessoais e profissionais de forma leve e equilibrada
Independentemente do segmento de atuação, a vida de um empresário pode ser dividida e organizada dentro de seis categorias essenciais: e-mails, anotações, arquivos, finanças, tarefas e compromissos. Embora pareça simples e objetivo, são poucos os que conseguem se organizar e manter o equilíbrio quando essas categorias começam a se misturar.
“Se você se organiza dentro disso, sua vida começa a fluir com mais clareza e menos estresse. Porque o primeiro ponto [para a qualidade de vida] é sairmos do caos. A partir da ordem, conseguimos redesenhar e redirecionar a vida para onde quisermos”, explica o professor e mentor Bruno Andrade, que há 12 anos compartilha suas experiências e conhecimentos para que empresários em cargos de liderança (C-Levels) conquistem ordem e equilíbrio em suas vidas pessoais e profissionais, fortalecendo o tripé “tempo, saúde e dinheiro”.
O ponto de virada
Especialista em Gestão de Processos e Qualidade pela FGV e Design Thinking pela ESPM, o que hoje Andrade ensina nem sempre esteve presente na sua vida. Pelo contrário: ele só adquiriu tanto repertório porque precisou correr atrás de aprender muito para conseguir mudar a própria vida.
“Depois de 10 anos de formado, levando uma vida de professor, sem casa própria, com um carro sem ar-condicionado e vendo meus colegas se aposentarem, mas não poderem parar de trabalhar, eu percebi que não queria aquela vida. Eu estava sempre sem tempo, sem saúde e sem dinheiro. Então, eu disse ‘chega’”, lembra o especialista, cuja graduação inicial é Zootecnia.
O primeiro passo em direção à mudança foi justamente adquirir conhecimento frenético – em um ano e meio, ele “devorou” 48 livros. “Eu precisava me organizar para ter dois trabalhos e também saber qual seria esse outro trabalho. Então, comecei a estudar. Nisso, também fui me interessando pelas pessoas que conhecia na escola, entre os quais muitas eram empresários. Passei a questionar como eles conseguiam se organizar e ter dinheiro. Como era aquilo? Como era a vida de empreendedor e não de empregado? E comecei a me convidar para almoçar com aquelas pessoas”, diverte-se ao lembrar de algo que aconteceu despretensiosamente, mas acabou sendo fundamental na sua jornada.
Conhecimento que virou trabalho
O momento do “chega” aconteceu após cinco anos trabalhando em tempo integral como professor de Jardinagem, Matemática e Biologia da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, em Ribeirão Preto, onde a ideia que ele tanto queria encontrar – a de um 2º trabalho – encontrou ele.
“Falar com aqueles pais, empresários, passou a ser uma troca de figurinhas, na qual eu contava sobre o que estava estudando e muitos deles não possuíam aquelas referências. Até que um deles me pediu para ensinar aquilo; ensinar organização. Nisso, preparei um pacote de 10 aulas, uma por semana. Não era a minha pretensão ajudar ninguém. Eu ainda estava procurando um negócio, uma ideia. E ela que me achou”, conta.
Só que, naquele ponto, na casa do ferreiro, o espeto já não era tanto de pau. Com os conhecimentos que havia adquirido, Andrade conseguiu organizar suas finanças, seus horários e até voltar a fazer esporte. Ou seja: testar, na prática, conceitos em relação à organização, produtividade, foco, disciplina, equilíbrio e qualidade de vida.
Assim, em um ano e meio depois daquele “1º cliente”, sua agenda lotou de mentorados (ele precisou inclusive diminuir o número de aulas na escola). “Comecei a ter tempo, saúde e dinheiro. Então, ganhei espaço de manobra. Não fiquei milionário, mas não precisava mais esperar o dia do pagamento para ir ao supermercado. Eu tinha fluxo de caixa. Isso foi muito interessante, porque melhorou meu panorama de vida”, lembra, tendo também conquistado sua casa própria neste mesmo período.
O que é essencial
Extraindo o melhor de tudo que leu, mais o que aprendeu nas suas formações recentes e até dos seus 21 anos lecionando, Bruno Andrade se define hoje como um especialista em pessoas e processos, um mentor de alta performance individual. Seu objetivo é fazer com o que seus mentorados tenham tempo para o que importa.
E o que importa? O que é essencial? Por isso, o essencialismo é o pano de fundo dessa mentoria individual. Ele não é uma métrica, não é igual o minimalismo, não é viver com o básico. “É sobre o que é essencial para cada um, que é justamente o que eu ajudo a encontrar de forma estruturada, organizada”, aponta Andrade. Organização e clareza são os pontos de partida do caminho rumo ao equilíbrio, visto que, segundo o professor, os principais vilões na jornada dos empresários são a falta de priorização; a procrastinação; e a ausência de organização de tarefas.
“E é nesse ponto que temos que aplicar o essencialismo e perguntar se todas as demandas são realmente essenciais. Até porque, se tudo é importante, nada é importante. Meu grande objetivo é que as pessoas otimizem seus recursos e que tenham clareza e coragem para tomar as atitudes certas, sabendo priorizar”, garante.
Bruno Andrade – O essencialista
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