Prática de exercícios físicos usando apenas o peso corporal se popularizou na pandemia e não para de ganhar adeptos
Com um nome técnico pouco conhecido, a calistenia é um método de exercícios físicos que utiliza apenas o peso do próprio corpo como resistência, não demandando equipamentos ou infraestrutura. O próprio termo “calistenia” tem origem grega e é a união das palavras kallos, que significa beleza, e sthenos, que significa força – remetendo, portanto, ao ideal grego de exaltação do corpo atlético.
Essa modalidade ganhou muita popularidade durante a pandemia principalmente por poder ser realizada ao ar livre. Desde então, ganhou muitos praticantes e os adeptos não param de surgir. Atualmente, é a 3ª modalidade esportiva com mais interesse no mundo, de acordo com uma revista acadêmica do The American College Sport of Medicine.
Para o professor da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP Carlos Roberto Bueno Júnior, a prática oferece diversos benefícios para a saúde.
“A calistenia desenvolve, em certa medida, o aumento da força, da massa muscular, melhora a capacidade cardiorrespiratória e pode reduzir a gordura corporal e a pressão arterial. Além disso, a modalidade promove benefícios psicológicos, como melhora da autoestima e da autoimagem”, destaca. Ele lembra, contudo, que o impacto da prática na saúde depende do volume e da intensidade do treino.
No contexto brasileiro no qual, segundo o IBGE, aproximadamente 40% da população é sedentária, a calistenia se apresenta como uma forma acessível de praticar atividades físicas.
Porém, o professor alerta que, caso seja realizada de maneira inadequada, existem riscos de lesões ósseas, musculares e articulares. “De forma geral, acelera o trabalho cardíaco e, caso o praticante tenha predisposição a problemas cardiovasculares, é preciso o acompanhamento com um profissional de educação física”, acrescenta o especialista. Portanto, é recomendado o acompanhamento profissional ou, ao menos, buscar instruções antes da prática.
* Escrito por Leonardo Ozima, estagiário sob supervisão de Ferraz Junior e Rose Talamone. Ele escreve para o Jornal da USP, onde o texto foi originalmente publicado
Calistenia é a 3ª modalidade física mais procurada no mundo
Prática de exercícios físicos usando apenas o peso corporal se popularizou na pandemia e não para de ganhar adeptos
Com um nome técnico pouco conhecido, a calistenia é um método de exercícios físicos que utiliza apenas o peso do próprio corpo como resistência, não demandando equipamentos ou infraestrutura. O próprio termo “calistenia” tem origem grega e é a união das palavras kallos, que significa beleza, e sthenos, que significa força – remetendo, portanto, ao ideal grego de exaltação do corpo atlético.
Essa modalidade ganhou muita popularidade durante a pandemia principalmente por poder ser realizada ao ar livre. Desde então, ganhou muitos praticantes e os adeptos não param de surgir. Atualmente, é a 3ª modalidade esportiva com mais interesse no mundo, de acordo com uma revista acadêmica do The American College Sport of Medicine.
Para o professor da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP Carlos Roberto Bueno Júnior, a prática oferece diversos benefícios para a saúde.
“A calistenia desenvolve, em certa medida, o aumento da força, da massa muscular, melhora a capacidade cardiorrespiratória e pode reduzir a gordura corporal e a pressão arterial. Além disso, a modalidade promove benefícios psicológicos, como melhora da autoestima e da autoimagem”, destaca. Ele lembra, contudo, que o impacto da prática na saúde depende do volume e da intensidade do treino.
No contexto brasileiro no qual, segundo o IBGE, aproximadamente 40% da população é sedentária, a calistenia se apresenta como uma forma acessível de praticar atividades físicas.
Porém, o professor alerta que, caso seja realizada de maneira inadequada, existem riscos de lesões ósseas, musculares e articulares. “De forma geral, acelera o trabalho cardíaco e, caso o praticante tenha predisposição a problemas cardiovasculares, é preciso o acompanhamento com um profissional de educação física”, acrescenta o especialista. Portanto, é recomendado o acompanhamento profissional ou, ao menos, buscar instruções antes da prática.
* Escrito por Leonardo Ozima, estagiário sob supervisão de Ferraz Junior e Rose Talamone. Ele escreve para o Jornal da USP, onde o texto foi originalmente publicado
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