Atuando, ao mesmo tempo, em diferentes segmentos, o empresário Miguel El Debs traduz sua presença em valor positivo para cada relacionamento e negócio nos quais se envolve
Existe uma teoria, originada na ficção, mas com o endosso de estudos acadêmicos, que afirma que são necessários, no máximo, seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer no mundo tenham uma conexão. Sendo assim, você, que tem essa revista em mãos, precisaria da intermediação de apenas seis pessoas para se conectar a Elon Musk, por exemplo.
Deixando de lado o quanto a teoria se confirma na prática, ela parece fazer total sentido na vida do empresário ribeirão-pretano Miguel El Debs, cuja capacidade de promover e manter conexões é tão grande que parece uma profissão (inclusive, não acharia estranho que fossem necessários ainda menos laços entre ele e empreendedor sul-africano).
Não por acaso, sua principal atuação hoje é na mentoria empresarial, por meio da qual ajuda empresas de diversas áreas a melhorarem seus resultados. Atualmente, entre seus mentorados estão a agência Avocado, a cervejaria SP330, a construtora Tarraf, a academia Workout, a Medina Hospitalar, a Classic Motors e o Grupo Movimente.
Esse trabalho é feito a partir de conselhos a respeito de marketing, vendas, gestão e liderança – áreas nas quais possui experiência e muito conhecimento, visto que, durante toda sua trajetória, estudo e prática caminharam juntos. “Sou uma pessoa extremamente inquieta e que não desiste fácil. Gosto de estudar para aplicar na prática o que aprendo. Então, estou gostando demais das minhas mentorias, pois o dinamismo é muito parecido com a época da agência, mas agora muito mais estratégico, visto que me envolvo em todo o marketing e não apenas na comunicação”, destaca.
“A época da agência”, que menciona, é uma referência aos seus 18 anos trabalhando como publicitário na Alta Comunicazione, onde começou como colaborador e, em apenas um ano, tornou-se sócio. “Meu grande orgulho foi iniciar a área digital da agência e construir uma equipe com o objetivo de oferecer a criação de uma sequência lógica e integrada de ações no ambiente digital, e-commerce e inovação. Em cada trabalho, busquei os conhecimentos e as habilidades necessários para entregar soluções e valor de forma efetiva, contribuindo para que os projetos trouxessem retorno financeiro aos nossos clientes, mantendo os negócios saudáveis e em expansão”, lembra.
E exemplos não faltam de ações bem-sucedidas desse período, como nos lançamentos da Paçoquita Cremosa, de empreendimentos da Habiarte e da Manteiga Aviação, além de produtos da Mondial, Algar, Native, Cia Müller, Reserva 51, entre tantas outras marcas.
Conexões sinceras
Ainda que seja publicitário por formação acadêmica, Miguel é um comunicador por natureza e líder por influência. Ademais das mentorias que já explicitam tais qualidades, o empreendedor é sócio, por meio de contrato de desempenho, do SaltBull (uma marca de sal, temperos, geleias e pimentas), e do Grupo ZK, que possui quatro empreendimentos gastronômicos em Ribeirão Preto – Salz, Noipê, Zucker e ROS.
Ao mesmo tempo, criou e conduz o Grupo First, um ecossistema de negócios que utiliza a educação como canal para preparar empreendedores a se tornarem grandes líderes e possibilitar desenvolvimento e crescimento de seus negócios. Ou seja, ele ajuda outros empresários a criarem conexões duradouras e valorosas como as dele.
“Sou aquele que vibra com as vitórias de quem está por perto e sabe da importância de manter sempre nossa essência e caráter. E pode parecer que faço muito, mas consigo administrar bem. Aliás, ainda tenho bastante disponibilidade se tiver outras empresas interessadas em minhas mentorias”, declara ele, que também participa como parceiro e entrevistador do IMOcast, um podcast do IMO, no qual trata de empreendedorismo, inovação e liderança.
De acordo com Miguel, conseguir manter ativamente tantos relacionamentos é muito natural, visto que ele também não faz distinção entre relações pessoais e profissionais. Para ele, todos devem ser tratados da mesma forma e, a partir dessa premissa, negócios surgem espontaneamente. “Nunca fez sentido ‘vender por vender’. Com esse direcionamento, sempre tive a confiança de quem estava comigo. Inclusive, nunca me preocupei em ler os detalhes dos contratos com meus sócios. Eu confio nas pessoas e na minha intuição, mas não sou ingênuo. Se algum dia eu tiver alguma decepção, não serei eu quem perderá”, adverte.
Com transparência, ele avalia que consegue se manter fora de conflitos e, principalmente, receber vibrações positivas das pessoas com quem se relaciona. “Sinto e agradeço todos os dias por isso. [Minha rede] foi algo que aconteceu naturalmente, o que me faz acreditar até que seja um dom ou minha missão por aqui. E, hoje, com mais experiência, sei que, mesmo quando não tenho uma relação positiva, isso me faz evoluir!”.
“Gosto de conhecer as pessoas, saber das suas histórias e dos seus objetivos. Se eu puder contribuir ou conectar minha rede, farei sempre o possível. Fazer negócios nunca é meu objetivo primário”.
As influências do influenciador
Não bastasse tudo que já foi citado, Miguel é também influenciador no significado mais moderno do termo: ele é Local Guide no Google Maps, o que significa que ele ajuda a formar opinião compartilhando suas experiências sobre os diferentes locais que visita. Embora considere a função apenas um hobby, as métricas da plataforma indicam diferente, visto que ele ocupa o nível 7 (dos 10 possíveis) de contribuições relevantes e o conteúdo que compartilha, como fotos e vídeos, contabiliza dezenas de milhões de visualizações.
Diante de tamanha influência, direta ou indireta, fica a pergunta: quem influencia o influenciador? Para responder, Miguel volta ao começo da vida, quando recebeu de seus pais os principais valores que ainda norteiam sua missão por aqui.
Pais e sobrinhas do Miguel El Debs | Crédito: Arquivo pessoal
“Minha mãe é minha paixão e grande inspiração! Por ser psicopedagoga, ela soube identificar que eu tinha dislexia ainda muito novo e, por muitos anos, ficou e ainda fica ao meu lado para garantir meu desenvolvimento. Já do meu pai, aprendi a ter resiliência. Comecei a trabalhar com ele, aos 14 anos, ajudando a descarregar caminhão de arroz e café que ele representava. E, hoje, mesmo com 78 anos, ele continua trabalhando firme e forte”, conta, orgulhoso.
“Tenho orgulho da minha clareza sobre o motivo de eu estar nesse plano. Quero buscar minha evolução espiritual e curtir o presente. Estamos de passagem e cada vez mais eu sei que nada preciso para ser feliz.”
Orgulho também é o seu sentimento preponderante em relação à outra grande influência na sua vida: o jiu-jitsu. Em 10 de outubro de 2024, Miguel completou 30 anos de tatame, dentre os quais chegou a cogitar se dedicar exclusivamente ao esporte.
“Pensei demais nisso e foi uma decisão importante que fiz no início da minha carreira. No começo, até tentei levar os dois, trabalhando ao longo da semana e competindo nos finais de semana, mas, depois de muito refletir, optei por concentrar na minha jornada profissional. Mas peguei a faixa preta em 2008 pelo mestre Robson Moura, que está no Hall da Fama da modalidade. Tenho tanto orgulho que coloco essa formação no meu perfil do Linkedin”, conta, destacando que a decisão lá no início só o afastou das competições e não do esporte. Hoje, ele treina na equipe de André Ushirobira.
Ponderando sobre tudo que aprendeu no jiu-jitsu, Miguel exalta que a prática, assim como a maioria dos esportes, sempre o obriga a buscar recursos de evolução, ao mesmo tempo em que tais recursos precisam ter foco para resultarem eficientes. Um ensinamento essencial nas conexões profissionais que estabelece, segundo ele.
“Quando penso em um ambiente corporativo, não há nada melhor que o jiu-jitsu para me ajudar a enfrentar decisões e dias difíceis. Tudo isso é possível porque o objetivo não é apenas gastar energia. Ao procurar aprender os golpes e superar os obstáculos, como em um jogo, sem perceber, fortaleço meu corpo e minha mente. O jiu-jitsu me mostra que devo me manter calmo, focado em superar situações difíceis, sabendo que tudo depende do meu esforço. A cada dia de treino, percebo que cada problema, cada dificuldade, só será resolvida com meu empenho e inteligência. Inclusive, indico que todos busquem um esporte paralelo a sua atividade principal, porque não é só uma questão física, é também psicológica e será muito importante no seu dia a dia”, ensina.
Miguel El Debs em competições do jiu jitsu | Crédito: Arquivo pessoalMiguel El Debs em competições do jiu jitsu | Crédito: Arquivo pessoalMiguel El Debs com a equipe do jiu jitsu | Crédito: Arquivo pessoal
Miguel El Debs: símbolo de conexões reais e influência promissora
Atuando, ao mesmo tempo, em diferentes segmentos, o empresário Miguel El Debs traduz sua presença em valor positivo para cada relacionamento e negócio nos quais se envolve
Existe uma teoria, originada na ficção, mas com o endosso de estudos acadêmicos, que afirma que são necessários, no máximo, seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer no mundo tenham uma conexão. Sendo assim, você, que tem essa revista em mãos, precisaria da intermediação de apenas seis pessoas para se conectar a Elon Musk, por exemplo.
Deixando de lado o quanto a teoria se confirma na prática, ela parece fazer total sentido na vida do empresário ribeirão-pretano Miguel El Debs, cuja capacidade de promover e manter conexões é tão grande que parece uma profissão (inclusive, não acharia estranho que fossem necessários ainda menos laços entre ele e empreendedor sul-africano).
Não por acaso, sua principal atuação hoje é na mentoria empresarial, por meio da qual ajuda empresas de diversas áreas a melhorarem seus resultados. Atualmente, entre seus mentorados estão a agência Avocado, a cervejaria SP330, a construtora Tarraf, a academia Workout, a Medina Hospitalar, a Classic Motors e o Grupo Movimente.
Esse trabalho é feito a partir de conselhos a respeito de marketing, vendas, gestão e liderança – áreas nas quais possui experiência e muito conhecimento, visto que, durante toda sua trajetória, estudo e prática caminharam juntos. “Sou uma pessoa extremamente inquieta e que não desiste fácil. Gosto de estudar para aplicar na prática o que aprendo. Então, estou gostando demais das minhas mentorias, pois o dinamismo é muito parecido com a época da agência, mas agora muito mais estratégico, visto que me envolvo em todo o marketing e não apenas na comunicação”, destaca.
“A época da agência”, que menciona, é uma referência aos seus 18 anos trabalhando como publicitário na Alta Comunicazione, onde começou como colaborador e, em apenas um ano, tornou-se sócio. “Meu grande orgulho foi iniciar a área digital da agência e construir uma equipe com o objetivo de oferecer a criação de uma sequência lógica e integrada de ações no ambiente digital, e-commerce e inovação. Em cada trabalho, busquei os conhecimentos e as habilidades necessários para entregar soluções e valor de forma efetiva, contribuindo para que os projetos trouxessem retorno financeiro aos nossos clientes, mantendo os negócios saudáveis e em expansão”, lembra.
E exemplos não faltam de ações bem-sucedidas desse período, como nos lançamentos da Paçoquita Cremosa, de empreendimentos da Habiarte e da Manteiga Aviação, além de produtos da Mondial, Algar, Native, Cia Müller, Reserva 51, entre tantas outras marcas.
Conexões sinceras
Ainda que seja publicitário por formação acadêmica, Miguel é um comunicador por natureza e líder por influência. Ademais das mentorias que já explicitam tais qualidades, o empreendedor é sócio, por meio de contrato de desempenho, do SaltBull (uma marca de sal, temperos, geleias e pimentas), e do Grupo ZK, que possui quatro empreendimentos gastronômicos em Ribeirão Preto – Salz, Noipê, Zucker e ROS.
Ao mesmo tempo, criou e conduz o Grupo First, um ecossistema de negócios que utiliza a educação como canal para preparar empreendedores a se tornarem grandes líderes e possibilitar desenvolvimento e crescimento de seus negócios. Ou seja, ele ajuda outros empresários a criarem conexões duradouras e valorosas como as dele.
“Sou aquele que vibra com as vitórias de quem está por perto e sabe da importância de manter sempre nossa essência e caráter. E pode parecer que faço muito, mas consigo administrar bem. Aliás, ainda tenho bastante disponibilidade se tiver outras empresas interessadas em minhas mentorias”, declara ele, que também participa como parceiro e entrevistador do IMOcast, um podcast do IMO, no qual trata de empreendedorismo, inovação e liderança.
De acordo com Miguel, conseguir manter ativamente tantos relacionamentos é muito natural, visto que ele também não faz distinção entre relações pessoais e profissionais. Para ele, todos devem ser tratados da mesma forma e, a partir dessa premissa, negócios surgem espontaneamente. “Nunca fez sentido ‘vender por vender’. Com esse direcionamento, sempre tive a confiança de quem estava comigo. Inclusive, nunca me preocupei em ler os detalhes dos contratos com meus sócios. Eu confio nas pessoas e na minha intuição, mas não sou ingênuo. Se algum dia eu tiver alguma decepção, não serei eu quem perderá”, adverte.
Com transparência, ele avalia que consegue se manter fora de conflitos e, principalmente, receber vibrações positivas das pessoas com quem se relaciona. “Sinto e agradeço todos os dias por isso. [Minha rede] foi algo que aconteceu naturalmente, o que me faz acreditar até que seja um dom ou minha missão por aqui. E, hoje, com mais experiência, sei que, mesmo quando não tenho uma relação positiva, isso me faz evoluir!”.
As influências do influenciador
Não bastasse tudo que já foi citado, Miguel é também influenciador no significado mais moderno do termo: ele é Local Guide no Google Maps, o que significa que ele ajuda a formar opinião compartilhando suas experiências sobre os diferentes locais que visita. Embora considere a função apenas um hobby, as métricas da plataforma indicam diferente, visto que ele ocupa o nível 7 (dos 10 possíveis) de contribuições relevantes e o conteúdo que compartilha, como fotos e vídeos, contabiliza dezenas de milhões de visualizações.
Diante de tamanha influência, direta ou indireta, fica a pergunta: quem influencia o influenciador? Para responder, Miguel volta ao começo da vida, quando recebeu de seus pais os principais valores que ainda norteiam sua missão por aqui.
“Minha mãe é minha paixão e grande inspiração! Por ser psicopedagoga, ela soube identificar que eu tinha dislexia ainda muito novo e, por muitos anos, ficou e ainda fica ao meu lado para garantir meu desenvolvimento. Já do meu pai, aprendi a ter resiliência. Comecei a trabalhar com ele, aos 14 anos, ajudando a descarregar caminhão de arroz e café que ele representava. E, hoje, mesmo com 78 anos, ele continua trabalhando firme e forte”, conta, orgulhoso.
Orgulho também é o seu sentimento preponderante em relação à outra grande influência na sua vida: o jiu-jitsu. Em 10 de outubro de 2024, Miguel completou 30 anos de tatame, dentre os quais chegou a cogitar se dedicar exclusivamente ao esporte.
“Pensei demais nisso e foi uma decisão importante que fiz no início da minha carreira. No começo, até tentei levar os dois, trabalhando ao longo da semana e competindo nos finais de semana, mas, depois de muito refletir, optei por concentrar na minha jornada profissional. Mas peguei a faixa preta em 2008 pelo mestre Robson Moura, que está no Hall da Fama da modalidade. Tenho tanto orgulho que coloco essa formação no meu perfil do Linkedin”, conta, destacando que a decisão lá no início só o afastou das competições e não do esporte. Hoje, ele treina na equipe de André Ushirobira.
Ponderando sobre tudo que aprendeu no jiu-jitsu, Miguel exalta que a prática, assim como a maioria dos esportes, sempre o obriga a buscar recursos de evolução, ao mesmo tempo em que tais recursos precisam ter foco para resultarem eficientes. Um ensinamento essencial nas conexões profissionais que estabelece, segundo ele.
“Quando penso em um ambiente corporativo, não há nada melhor que o jiu-jitsu para me ajudar a enfrentar decisões e dias difíceis. Tudo isso é possível porque o objetivo não é apenas gastar energia. Ao procurar aprender os golpes e superar os obstáculos, como em um jogo, sem perceber, fortaleço meu corpo e minha mente. O jiu-jitsu me mostra que devo me manter calmo, focado em superar situações difíceis, sabendo que tudo depende do meu esforço. A cada dia de treino, percebo que cada problema, cada dificuldade, só será resolvida com meu empenho e inteligência. Inclusive, indico que todos busquem um esporte paralelo a sua atividade principal, porque não é só uma questão física, é também psicológica e será muito importante no seu dia a dia”, ensina.
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