Muita gente pensa que eles são a mesma coisa, mas tem uma diferença elementar entre coquetel e drink. A seguir, saiba alguns dos segredos da coquetelaria!
O que é uma festa sem um bom drink? Ou seria um “bom coquetel”? Faz diferença pedir um ou outro? Provavelmente, depende de onde você estiver ou de quem ouvirá o seu pedido, porque drink e coquetel não possuem o mesmo significado, ainda que muitas vezes sejam usados como sinônimos.
Na realidade, a diferença entre drink e coquetel é muito básica, de acordo com Mayara Barraveira, diretora comercial da Malibu Bartenders, empresa especializada em coquetelaria de luxo.
“Um drink é simplesmente uma bebida, enquanto o coquetel é uma mistura de dois ou mais ingredientes, feito a partir de várias técnicas, podendo ser servido diferentes tipos de recipientes e tendo uma finalidade. A nomenclatura correta dada à bebida depende da sua composição”, explica a especialista.
A origem de um coquetel
Sendo assim, uma carta de drinks inclui todas as bebidas disponíveis em um evento ou restaurante, por exemplo, desde água e refrigerantes até os coquetéis propriamente ditos.
Por sua vez, os coquetéis são criações (receitas) que, como disse Mayara, possuem uma finalidade – ainda que essa possa ser das mais variadas. “Dentro da Malibu, nossas criações partem de um conceito, que pode ser definido por nós ou, individualmente, pelos clientes. Quando eles pedem, buscamos entender o que esperam de experiência sensorial, a base alcoólica que mais gostam de consumir, se querer reviver alguma memória ou uma descoberta de sabor na história deles. Então, não tem regra ou limites para a criação”.
Mas isso não significa que a coquetelaria seja um espaço de vale tudo. Segundo a especialista, existem estudos para entender as combinações possíveis, inclusive em relação aos diferentes gostos.
“Cada paladar tem um sabor que o agrada mais, uma textura de preferência, uma base alcoólica mais consumida por ele e por seu círculo social. Tanto que alguns são mais fáceis de fazer em casa, como a caipirinha (a clássica combinação de gelo, cachaça, limão e açúcar, que é certeira). Já outras experiências exigem um nível de conhecimento melhor de mixologia”.
Quais os coquetéis mais populares?
Assim como quando falamos de comida, dizer que tal coquetel ou tal drink é mais gostoso ou melhor seria um erro, visto que a resposta está muito relacionada ao paladar. Entretanto, na experiência de quem trabalha com alta coquetelaria, existem sabores que são mais populares ou preferidos pela galera.
“Normalmente, os coquetéis que possuem um teor alcoólico menor com um equilíbrio cítrico mais presente agradam mais. Pelo contrário, os que não agradam tanto são os com teores alcoólicos maiores, nos quais pouco se tem a percepção de outras composições além do álcool”, destaca Mayara.
Nesse sentido, a vodka, apesar do seu alto grau alcoólico, é considerada uma base neutra, que permite mais possibilidades de combinação entre bebidas mistas e ingredientes. Do mesmo modo, o gin aparece como uma das bases mais comuns nos novos cardápios, visto o crescimento da demanda.
“O gin no Brasil passou por quase uma revolução na última década. Ele estava no auge antes da pandemia em 2020, tanto que foi um dos destilados mais consumido nesse período, quando os consumidores também aprenderam mais sobre a bebida, e a indústria produziu novas composições e lotou as prateleiras dos supermercados”, lembra.
Coquetel e drink não alcoólico em alta
De acordo com diretora comercial da Malibu Bartenders, outra tendência observada nos últimos anos foi o maior consumo de coquetéis não alcoólicos, representando uma mudança positiva do padrão social – inclusive, paralelamente, mas nesse mesmo movimento, a indústria das bebidas prontas enlatadas não alcoólicas cresceu mais de 25% nos últimos anos e tende a continuar aumentando até 2027.
“As pessoas estão procurando opções de não alcoólicos para curtir momentos especiais e principalmente à noite. Isso acontece por uma série de motivos, como conscientização da direção responsável, busca por um estilo de vida mais saudável, consumo de medicamentos e tratamentos, ou até mesmo por escolha pessoal”.
Dessa forma, a alta coquetelaria está de olho nas novas tendências de consumo e nas tecnologias de produção de insumos, mostrando-se muito versátil e não necessariamente menos complexa.
“Podemos sim ter incríveis coquetéis elaborados mesmo sem o teor alcoólico. Os instagrameáveis, por exemplo, são coloridos, criativos, lúdicos, e ganham o público da nova geração, levando qualidade na composição, com menos açúcar e dando mais visibilidade para ingredientes frescos”, compartilha, lembrando também da parceria com a alta gastronomia, que interfere nas criações dos coquetéis, dando mais visibilidade, qualidade e experiência aos padrões já existentes quando falamos de coquetel e drink.
Entenda a diferença entre coquetel e drink e saiba quais são mais populares
Muita gente pensa que eles são a mesma coisa, mas tem uma diferença elementar entre coquetel e drink. A seguir, saiba alguns dos segredos da coquetelaria!
O que é uma festa sem um bom drink? Ou seria um “bom coquetel”? Faz diferença pedir um ou outro? Provavelmente, depende de onde você estiver ou de quem ouvirá o seu pedido, porque drink e coquetel não possuem o mesmo significado, ainda que muitas vezes sejam usados como sinônimos.
Na realidade, a diferença entre drink e coquetel é muito básica, de acordo com Mayara Barraveira, diretora comercial da Malibu Bartenders, empresa especializada em coquetelaria de luxo.
“Um drink é simplesmente uma bebida, enquanto o coquetel é uma mistura de dois ou mais ingredientes, feito a partir de várias técnicas, podendo ser servido diferentes tipos de recipientes e tendo uma finalidade. A nomenclatura correta dada à bebida depende da sua composição”, explica a especialista.
A origem de um coquetel
Sendo assim, uma carta de drinks inclui todas as bebidas disponíveis em um evento ou restaurante, por exemplo, desde água e refrigerantes até os coquetéis propriamente ditos.
Por sua vez, os coquetéis são criações (receitas) que, como disse Mayara, possuem uma finalidade – ainda que essa possa ser das mais variadas. “Dentro da Malibu, nossas criações partem de um conceito, que pode ser definido por nós ou, individualmente, pelos clientes. Quando eles pedem, buscamos entender o que esperam de experiência sensorial, a base alcoólica que mais gostam de consumir, se querer reviver alguma memória ou uma descoberta de sabor na história deles. Então, não tem regra ou limites para a criação”.
Mas isso não significa que a coquetelaria seja um espaço de vale tudo. Segundo a especialista, existem estudos para entender as combinações possíveis, inclusive em relação aos diferentes gostos.
“Cada paladar tem um sabor que o agrada mais, uma textura de preferência, uma base alcoólica mais consumida por ele e por seu círculo social. Tanto que alguns são mais fáceis de fazer em casa, como a caipirinha (a clássica combinação de gelo, cachaça, limão e açúcar, que é certeira). Já outras experiências exigem um nível de conhecimento melhor de mixologia”.
Quais os coquetéis mais populares?
Assim como quando falamos de comida, dizer que tal coquetel ou tal drink é mais gostoso ou melhor seria um erro, visto que a resposta está muito relacionada ao paladar. Entretanto, na experiência de quem trabalha com alta coquetelaria, existem sabores que são mais populares ou preferidos pela galera.
“Normalmente, os coquetéis que possuem um teor alcoólico menor com um equilíbrio cítrico mais presente agradam mais. Pelo contrário, os que não agradam tanto são os com teores alcoólicos maiores, nos quais pouco se tem a percepção de outras composições além do álcool”, destaca Mayara.
Nesse sentido, a vodka, apesar do seu alto grau alcoólico, é considerada uma base neutra, que permite mais possibilidades de combinação entre bebidas mistas e ingredientes. Do mesmo modo, o gin aparece como uma das bases mais comuns nos novos cardápios, visto o crescimento da demanda.
“O gin no Brasil passou por quase uma revolução na última década. Ele estava no auge antes da pandemia em 2020, tanto que foi um dos destilados mais consumido nesse período, quando os consumidores também aprenderam mais sobre a bebida, e a indústria produziu novas composições e lotou as prateleiras dos supermercados”, lembra.
Coquetel e drink não alcoólico em alta
De acordo com diretora comercial da Malibu Bartenders, outra tendência observada nos últimos anos foi o maior consumo de coquetéis não alcoólicos, representando uma mudança positiva do padrão social – inclusive, paralelamente, mas nesse mesmo movimento, a indústria das bebidas prontas enlatadas não alcoólicas cresceu mais de 25% nos últimos anos e tende a continuar aumentando até 2027.
“As pessoas estão procurando opções de não alcoólicos para curtir momentos especiais e principalmente à noite. Isso acontece por uma série de motivos, como conscientização da direção responsável, busca por um estilo de vida mais saudável, consumo de medicamentos e tratamentos, ou até mesmo por escolha pessoal”.
Dessa forma, a alta coquetelaria está de olho nas novas tendências de consumo e nas tecnologias de produção de insumos, mostrando-se muito versátil e não necessariamente menos complexa.
“Podemos sim ter incríveis coquetéis elaborados mesmo sem o teor alcoólico. Os instagrameáveis, por exemplo, são coloridos, criativos, lúdicos, e ganham o público da nova geração, levando qualidade na composição, com menos açúcar e dando mais visibilidade para ingredientes frescos”, compartilha, lembrando também da parceria com a alta gastronomia, que interfere nas criações dos coquetéis, dando mais visibilidade, qualidade e experiência aos padrões já existentes quando falamos de coquetel e drink.
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