Quais os sinais de alerta para a pressão alta quando não há sintomas?

O cardiologista Josely Figueiredo explica como evitar complicações e prevenir a pressão alta a partir de hábitos mais saudáveis

Afetando cerca de 27,9% da população brasileira. de acordo com dados da Vigitel 2 023, a hipertensão arterial ou pressão alta é uma condição crônica atribuída a diversos fatores, que geralmente não possui sintomas, sendo caracterizada pela elevação nos níveis de pressão.

Sinais como cansaço, dor no peito ou até mesmo distúrbios visuais característicos aparecem, normalment,e em uma fase tardia e não tratável da doença, contribuindo para que esta seja considerada uma das maiores causadoras de óbitos e aumentos nos índices de mortalidade por doenças cardiovasculares.

Como prevenir a pressão alta?

Em alguns casos, a hipertensão pode ser controlada com medidas simples, como alimentação balanceada, prática de exercícios, controle do peso e sono regular. Apesar disso, o cardiologista Josely Figueiredo destaca que “a redução do consumo excessivo de sal e a busca pela diminuição do estresse”, bem como “abolir o tabagismo e evitar o consumo de bebidas alcoólicas” são medidas fundamentais para manter a saúde do coração.

Afinal, a doença sobrecarrega o coração e os vasos sanguíneos, favorecendo o desenvolvimento de insuficiência cardíaca e comprometendo a circulação sanguínea. Dessa forma, e sem o devido controle, a hipertensão também pode afetar órgãos como os rins, o cérebro e até os olhos, aumentando o risco de insuficiência renal, acidente vascular cerebral (AVC) e problemas de visão.

Então, como quebrar o silêncio e evitar complicações?

Muitas pessoas só descobrem que são hipertensas após uma complicação grave, mas o diagnóstico precoce da hipertensão pode salvar vidas. Por isso, medir a pressão regularmente, de preferência em consultório médico, e seguir corretamente o tratamento indicado pelo cardiologista são atitudes indispensáveis.

Ainda segundo Figueiredo, outra maneira de evitar complicações é mais “simples” do que pensamos: “adotar um estilo de vida saudável e fazer visitas regulares a seu médico. Quanto antes for detectada, menores são os riscos para a saúde”, explica.

E o acompanhamento médico se faz essencial para aqueles que já convivem com a condição. É importante ressaltar que, quando necessários, os medicamentos precisam ser administrados conforme a prescrição médica e sem desuso espontâneo.

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