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Portal Zumm
Fernando Rivaben | Crédito: Érico Andrade
CidadeMercado Imobiliário

Fernando Rivaben, o especialista na construção de sonhos

By Amanda Pioli on 2 de junho de 2025

É impossível estar em Ribeirão Preto e não ver pelo menos um dos empreendimentos imobiliários projetados pelo arquiteto Fernando Rivaben, referência no mercado e cuja assinatura se tornou sinônimo de qualidade e inovação arquitetônica

“Costumo dizer que a mente humana tem recursos infinitos para resolver os mais complexos desafios, mesmo quando eles parecem sem solução. Então, quando projetamos, nos transportamos para dentro daquela planta, como se fossemos morar lá. É sempre uma imersão e uma busca exaustiva das melhores soluções”, define o arquiteto Fernando Rivaben ao falar de seu trabalho, o qual, assim como a mente humana, parece não encontrar limites. 

Em quase 40 anos de atuação no mercado imobiliário, o escritório que leva seu nome já assinou mais de 600 projetos, fazendo com que, hoje, essa assinatura seja uma das mais valiosas de Ribeirão Preto. Não é à toa que seu nome aparece no portfólio de diferentes construtoras e incorporadoras – como  Ascen, Auten/Cataguá, Copema, Ferreira Engenharia, Geromel, Habiarte, Hugo Engenharia, Inconew, JF Bricks, Mampei Funada, Perplan, Stéfani Nogueira, TARRAF, Urben e Zopone – em edifícios residenciais, corporativos, condomínios horizontais, hoteis, escolas e casas, e que seus projetos se destaquem em importantes avenidas da cidade, como a Wladimir Meirelles Ferreira, a Professor João Fiúsa, a Giuseppe Cilento e a Presidente Kennedy, e em alguns bairros como Jardim Botânico, Panamby, Olhos D’Água, Ilhas do Sul, Morro do Ipê, Nova Aliança, Saint Gerard e o entorno do Shopping Iguatemi.

E isso falando só do território ribeirão-pretano! Porque os mais de 10.000.000m² projetados pela Rivaben Arquitetura se transformaram na realização de grandes sonhos de pessoas em pelo menos 40 cidades do país.

Diante de tamanha presença, uma dúvida surge naturalmente: como é possível agradar tanta gente? Por que seus projetos são o lugar que tantas pessoas escolhem chamar de casa? Essas são algumas das respostas que tentamos obter diretamente da fonte, em um bate-papo que aborda tanto conceitos e valores pessoais, quanto um entendimento esclarecedor sobre a dinâmica do mercado imobiliário. Confira:

Life Zumm: Como podemos definir o seu estilo arquitetônico? 

Fernando Rivaben: Nossa arquitetura segue uma linguagem contemporânea, onde forma e função se completam. Procuramos sempre fazer projetos racionais e inteligentes, com soluções inovadoras e de impacto visual, que atendam e superem a expectativa de nossos clientes. Não fazemos apenas o que nos pedem, mas sim o que nossos clientes precisam.

Fernando Rivaben | Crédito: Érico Andrade

Quais as suas referências? 

São sempre os grandes mestres da arquitetura, como Frank Lloyd Wright, Frank Gehry, Rino Levi, Le Corbusier… entre tantos! Penso que não há nada de novo no mercado – quando falamos em fachadas ativas, por exemplo, nada mais moderno que os projetos sobre pilotis concebidos por Le Corbusier, que permitiam a interação e a locomoção sob os edifícios, com transparência e integração com a paisagem. Já quando se fala em plantas abertas e flexíveis, nada mais moderno que seus projetos com grandes vãos e estruturas independentes das alvenarias. Quando o assunto é biofilia, uma tendência atual, o conceito defendido por Le Corbusier de transposição da área verde ocupada pela edificação para a cobertura, como uma espécie de compensação, já estava presente numa época em que não havia preocupação com sustentabilidade, preservação do verde e do meio ambiente. O mesmo ocorria com as grandes aberturas e janelas de seus projetos, que permitiam a entrada de luz natural e a interação com a paisagem em meio à arquitetura europeia da época, viciada, compartimentada, “sisuda” e escura. Ou seja, tudo isso já foi pensado lá atrás, há um século ou indo ainda mais longe, desde o império romano, com grandes obras e magnífica engenharia. Portanto, a boa arquitetura sempre prevalece e se revigora.

Existe algum detalhe que você gosta de acrescentar em todos os seus projetos? 

Considero que nossos projetos são bem característicos. Quando desenvolvemos, seja um complexo arquitetônico com várias torres ou um pequeno edifício, mergulhamos no projeto e procuramos esgotar todas as possibilidades. Além dos itens básicos, como zoneamento, dimensões, proporções, circulações, iluminação, ergonomia, que devem estar perfeitamente corretos e equilibrados, procuramos soluções inovadoras, adequadas à dinâmica das constantes mudanças de hábitos, costumes, comportamento e tecnologia. Tudo isso acaba resultando em boas plantas, que são muito elogiadas no mercado e talvez sejam a principal característica de nossos projetos. Também procuramos explorar as novas tendências e traduzi-las em nossas plantas, por meio de novos conceitos, muita pesquisa e utilização de novas ferramentas, como o desenho paramétrico, a inteligência artificial e a modelagem em BIM, que muito nos auxiliam durante todo o processo.

“Vejo a arquitetura de forma romântica e poética, já que entendo que somos responsáveis por viabilizar e criar lares para tantas famílias, espaços de trabalho para tantos profissionais e também espaços de lazer para tanta gente, contribuindo significativamente com a qualidade de vida”.

Como você avalia as mudanças do mercado imobiliário nas últimas décadas?

As mudanças comportamentais, no modo de vida e nos perfis das famílias, e a evolução tecnológica foram acontecendo rapidamente nas últimas décadas. Fatores inusitados, como a pandemia e o isolamento, também trouxeram hábitos que se consolidaram, a exemplo do trabalho remoto, da flexibilização de horários de trabalho, etc. Todos eles provocaram mudanças expressivas nos projetos e nos imóveis, e hoje as pessoas têm uma leitura e avaliação bem mais aguçadas do espaço em que vivem e trabalham, estão mais exigentes e procurando viver experiências e não apenas morar ou trabalhar em determinado espaço.

Fernando Rivaben | Crédito: Érico Andrade
Cidade de Montreal | Crédito: Divulgação
Cidade de Montreal

E como essas mudanças impactam os projetos?

Há alguns anos, tivemos a oportunidade de fazer um trabalho conjunto com um escritório americano itinerante, o DPZ, da Flórida (EUA). Os titulares deste escritório são acadêmicos e defendem a qualidade de vida que se tinha antigamente nas cidades, nas quais tudo acontecia em torno da praça central, onde ficava igreja, coreto, residências, lojas, escritórios, agências bancárias – tudo se misturava e a vida era efervescente e rica, muito diferente dos modelos que adotamos no Brasil, com condomínios residenciais fechados, voltados para dentro, murados. O mesmo ocorrendo com os edifícios corporativos, fechados, sem interação com o espaço público. Estes modelos estão obsoletos e, hoje, o conceito do “mixed use” vem crescendo muito, talvez por resgatar um pouco esta saudável integração de diferentes usos, numa mesma edificação ou complexo. Portanto, as mudanças recentes que observo no mercado imobiliário se refletem nesta busca em todos os segmentos. A referência também é diferente: não é mais a metragem quadrada e as tipologias tradicionais que atraem as pessoas; mas sim a concepção do projeto, novas experiências e sensações.

Nesse cenário, como você se mantém atualizado para continuar “traduzindo” o desejo das pessoas?

A arquitetura é uma profissão milenar e apaixonante. Nos mais de 40 anos em que exerço minha profissão, posso dizer que não foram anos de trabalho, mas sim de prazer. É muito gratificante enfrentar desafios, “quebra-cabeças” e vencê-los. Conto com uma equipe de excelentes colaboradores, que se dedicam ao escritório e não medem esforços para desenvolver os projetos, alguns com bastante experiência e, os mais jovens, com o domínio da tecnologia e das ferramentas mais atuais, aliados à presença essencial e constante de minha esposa, Zelena, e meu filho Fábio, excelentes arquitetos. Além disso, hoje temos acesso a informações de tudo o que acontece no mundo, diferentemente do que acontecia no passado, e não existem mais distâncias entre as cidades do interior e as grandes metrópoles; não existem mais fronteiras com o resto do mundo. Nesse cenário, somos os responsáveis pelas mudanças na paisagem urbana e temos as ferramentas para torná-la cada vez mais bela. Vejo a arquitetura de forma romântica e poética, já que entendo que somos responsáveis por viabilizar e criar lares para tantas famílias, espaços de trabalho para tantos profissionais, espaços de educação para tantas crianças e também espaços de lazer para tantas pessoas, contribuindo significativamente com a qualidade de vida. 

Marcos urbanos

Assim como um pai, quando questionado sobre quais projetos destaca entre os principais de sua carreira, Rivaben garante que “todos do nosso portfólio são muito importantes para mim”. Contudo, a seguir, o arquiteto fez uma lista de alguns projetos marcantes que podemos (re)conhecer, a partir de parâmetros como premiações, conceito, plasticidade, volumetria e importância que representam nas cidades nas quais foram construídos:

Le Monde Parc | Crédito: Divulgação
Le Monde Parc | Crédito: Divulgação
Cidade de Viena | Crédito: Divulgação
Cidade de Viena | Crédito: Divulgação
Marquises Park Residence | Crédito: Divulgação
Marquises Park Residence | Crédito: Divulgação
  • Duo JK: “um empreendimento marcante para a cidade de São José do Rio Preto (SP). Foi construído pela TARRAF e, com ele, conquistamos o ‘Prêmio Master Imobiliário’”.
  • Guaecá: “um edifício construído pela Stéfani Nogueira, como o primeiro empreendimento vertical no bairro planejado Panamby, junto ao Parque Curupira, em Ribeirão Preto”.
  • Le Monde: “lançado pela Copema, em Ribeirão Preto, foi um projeto que quebrou paradigmas, com a utilização do conceito ‘mixed use’, que reúne lajes corporativas, apartamentos e lojas numa única torre, e uma localização fantástica. É hoje um cartão postal para a cidade”.
  • Marquises Park Residence: “edificado pela Perplan, também em Ribeirão Preto, com apartamentos de alto padrão, nos rendeu o prêmio de Melhor Residencial do Brasil, pela GRI, em São Paulo”.
  • Quartier: “outro edifício corporativo, conceitualmente diferenciado, com uma bela volumetria e fachadas ativas, que vai compor um belo conjunto com o Le Monde, enriquecendo ainda mais a paisagem da Avenida Wladimir Meirelles”.
  • WTC (World Trade Center): “um edifício corporativo icônico, incorporado pela construtora Inconew, na nova centralidade Villa Gávea, em Uberlândia (MG)”.
  • Coleção “Cidades”:  “fizemos para a Habiarte uma série de edifícios residenciais em Ribeirão que também apresentam uma arquitetura marcante e se sobressaem na paisagem, como o Cidade de Montreal, o Cidade de Seattle e o Cidade de Zurique – todos no premiado bairro planejado Ilhas do Sul – e o Cidade de Viena e o Cidade de Munique, no Morro do Ipê”.
Posted in Cidade, Mercado Imobiliário.
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