Hoje, a história que compartilho é a trajetória do empreendedor Fernando Paiva que, mesmo nos melhores momentos, soube parar, repensar e recomeçar
Por Miguel El Debs*
Fernando Paiva é fundador do Heads Group | Crédito: Divulgação
O empresário Fernando Paiva é fundador do Heads Group, onde atua como headhunter e soma quase duas décadas na área de recrutamento. O maior obstáculo da sua jornada não surgiu em uma crise ou queda de faturamento, mas, por incrível que pareça, no melhor momento da empresa: fim de 2022, com resultados recordes. O que parecia um ponto alto, revelou-se um alerta: ele estava esgotado e o modelo de negócio era insustentável. “Mesmo repetindo todo o esforço, dificilmente conseguiria superar aquele resultado no ano seguinte”, lembra.
Entre aceitar convites do mercado corporativo ou reestruturar completamente a empresa, ele escolheu o caminho mais desafiador. Reformulou a operação, fortaleceu a equipe e reduziu a dependência da sua atuação direta. Hoje, com esse novo ciclo em andamento, colhe os frutos de uma decisão corajosa.
Inovar com os pés no chão
Aos trancos e barrancos, atravessou várias crises ao longo de 12 anos. O diferencial? Usar a estrutura enxuta como aliada. A agilidade o permitiu testar ideias, validar hipóteses e crescer de forma mais segura, como ele mesmo explica: “A inovação nem sempre vem de grandes investimentos e, sim, do movimento”.
Mesmo em períodos difíceis, manteve o hábito de se conectar com outras pessoas, buscando ideias em eventos, fóruns e conversas fora da bolha. Esse espírito inquieto e curioso o ajudou a ver oportunidades onde outros viam apenas limitação.
Errar, sim; repetir, não.
Desde o início da carreira, Fernando aprendeu a transformar falhas em lições. Para isso, adotou uma ferramenta simples, mas eficaz: a “Start, Stop, Continue”, que o ajudou a reconhecer erros, repetir acertos e ajustar rotas com agilidade. Nada de apego a fórmulas prontas!
Quando decidiu mudar o posicionamento da empresa, enfrentou sua maior reviravolta ao lançar a nova marca Hire Up, a fim de atuar em um segmento no qual não tinha experiência prática. Sua estratégia, portanto, foi avançar com cautela, testando hipóteses e ouvindo o mercado. Como ele mesmo diz, foi como brincar de “frio ou quente”. Cada passo era guiado pelos sinais do ambiente.
O mito da liberdade
No início, ele acreditava que empreender traria mais liberdade, mas se viu sobrecarregado, visto que participava ativamente em todas as frentes da empresa. “A verdadeira liberdade só começou a aparecer quando construí uma estrutura sólida, com pessoas confiáveis”.
Aprendeu também que a maturidade empreendedora vem junto com um time forte e que delegar é essencial, não apenas para o crescimento do negócio, mas para o seu próprio desenvolvimento como líder.
Só vai
Miguel El Debs | Crédito: Érico Andrade
Se pudesse aconselhar o próprio “eu” do início da jornada, diria: “Você não precisa saber tudo. Nem esperar todos os sinais estarem verdes. O progresso não vem da perfeição. Vem do movimento.”
Essa história me lembra que empreender é escolher crescer, mesmo quando está tudo dando certo. Que a verdadeira coragem nem sempre está em resistir às crises, mas em abrir mão de um modelo de sucesso quando ele deixa de fazer sentido.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre a empresa, acesse: www.headsgroup.com.br E se você conhece alguém cuja história empreendedora merece ser contada, escreva para contato@grupozumm.com.br.
* Miguel El Debs, sócio do Grupo ZK, conselheiro estratégico de empresas de pequeno e médio porte e head do LIDE Empreendedor | Ribeirão Preto
Resiliência nos negócios é mudar de rota com coragem
Hoje, a história que compartilho é a trajetória do empreendedor Fernando Paiva que, mesmo nos melhores momentos, soube parar, repensar e recomeçar
Por Miguel El Debs*
O empresário Fernando Paiva é fundador do Heads Group, onde atua como headhunter e soma quase duas décadas na área de recrutamento. O maior obstáculo da sua jornada não surgiu em uma crise ou queda de faturamento, mas, por incrível que pareça, no melhor momento da empresa: fim de 2022, com resultados recordes. O que parecia um ponto alto, revelou-se um alerta: ele estava esgotado e o modelo de negócio era insustentável. “Mesmo repetindo todo o esforço, dificilmente conseguiria superar aquele resultado no ano seguinte”, lembra.
Entre aceitar convites do mercado corporativo ou reestruturar completamente a empresa, ele escolheu o caminho mais desafiador. Reformulou a operação, fortaleceu a equipe e reduziu a dependência da sua atuação direta. Hoje, com esse novo ciclo em andamento, colhe os frutos de uma decisão corajosa.
Inovar com os pés no chão
Aos trancos e barrancos, atravessou várias crises ao longo de 12 anos. O diferencial? Usar a estrutura enxuta como aliada. A agilidade o permitiu testar ideias, validar hipóteses e crescer de forma mais segura, como ele mesmo explica: “A inovação nem sempre vem de grandes investimentos e, sim, do movimento”.
Mesmo em períodos difíceis, manteve o hábito de se conectar com outras pessoas, buscando ideias em eventos, fóruns e conversas fora da bolha. Esse espírito inquieto e curioso o ajudou a ver oportunidades onde outros viam apenas limitação.
Errar, sim; repetir, não.
Desde o início da carreira, Fernando aprendeu a transformar falhas em lições. Para isso, adotou uma ferramenta simples, mas eficaz: a “Start, Stop, Continue”, que o ajudou a reconhecer erros, repetir acertos e ajustar rotas com agilidade. Nada de apego a fórmulas prontas!
Quando decidiu mudar o posicionamento da empresa, enfrentou sua maior reviravolta ao lançar a nova marca Hire Up, a fim de atuar em um segmento no qual não tinha experiência prática. Sua estratégia, portanto, foi avançar com cautela, testando hipóteses e ouvindo o mercado. Como ele mesmo diz, foi como brincar de “frio ou quente”. Cada passo era guiado pelos sinais do ambiente.
O mito da liberdade
No início, ele acreditava que empreender traria mais liberdade, mas se viu sobrecarregado, visto que participava ativamente em todas as frentes da empresa. “A verdadeira liberdade só começou a aparecer quando construí uma estrutura sólida, com pessoas confiáveis”.
Aprendeu também que a maturidade empreendedora vem junto com um time forte e que delegar é essencial, não apenas para o crescimento do negócio, mas para o seu próprio desenvolvimento como líder.
Só vai
Se pudesse aconselhar o próprio “eu” do início da jornada, diria: “Você não precisa saber tudo. Nem esperar todos os sinais estarem verdes. O progresso não vem da perfeição. Vem do movimento.”
Essa história me lembra que empreender é escolher crescer, mesmo quando está tudo dando certo. Que a verdadeira coragem nem sempre está em resistir às crises, mas em abrir mão de um modelo de sucesso quando ele deixa de fazer sentido.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre a empresa, acesse: www.headsgroup.com.br E se você conhece alguém cuja história empreendedora merece ser contada, escreva para contato@grupozumm.com.br.
* Miguel El Debs, sócio do Grupo ZK, conselheiro estratégico de empresas de pequeno e médio porte e head do LIDE Empreendedor | Ribeirão Preto
Leia também
Comunicação em tempos de transformação
Por Adilson Haddad A evolução quase que desenfreada da tecnologia e das …
APP Ribeirão revela os vencedores do FestVídeo em evento no Theatro Pedro II
Premiação celebrou a criatividade e os talentos da publicidade do país Noite …
Sicredi Parque inaugura quinta agência em Ribeirão Preto
Além de ampliar a atuação em uma das principais cidades do estado …
1º Hard Talks de 2024 recebe líderes de Ribeirão que estão conquistando o Brasil
Colocando em debate pautas relacionadas a empreendedorismo e liderança, o Hard Talk …