Sucessão familiar mal planejada pode levar grandes empresas ao fim,mas especialista explica quais os passos para garantir a longevidade
Você sabia que mais de 90% das empresas brasileiras são familiares, mas apenas 3% delas chegam à 4ª geração? Esse número que revela um cenário no qual a nova geração não parece estar preparada para o processo de sucessão empresarial.
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e estudos acadêmicos, cerca de 90% das empresas brasileiras são familiares, representando 65% do Produto Interno Bruto (PIB) e 75% dos empregos privados no país. No entanto, pesquisas apontam ainda que apenas 30% das empresas familiares sobrevivem à 2ª geração, em torno de 5% chegam à 3ª e menos de 3% à 4ª.
“Muitas empresas ainda operam com estruturas informais, concentradas na figura do fundador. Quando chega o momento da transição, a ausência de planejamento, protocolos e governança transforma a sucessão em um ponto de ruptura, não de continuidade”, alerta Marcus Coelho, advogado especialista em direito societário e conselheiro de empresas.
Empresas familiares planejadas
De acordo com o especialista, antes de qualquer processo, os envolvidos precisam encarar sucessão com antecedência e não como um evento pontual. “É um processo contínuo que começa bem antes da urgência. Muitos fundadores deixam para discutir a sucessão apenas quando pensam em se aposentar ou por motivo de doença. Isso é tarde demais. Uma sucessão bem-sucedida começa cedo, com planejamento e alinhamento familiar”, afirma Coelho.
Ele aponta que o caminho para a perenidade envolve três pilares: estrutura societária bem definida, governança corporativa e protocolo familiar.
“O preparo da nova geração precisa ir além da herança: exige formação técnica, vivência prática, mentorias e abertura gradual de responsabilidades”, alerta.
As dicas fundamentais para uma sucessão empresarial eficiente são, segundo o advogado:
Elaborar um protocolo familiar: registre por escrito regras de atuação dos familiares, critérios de sucessão, distribuição de lucros e mecanismos para resolver conflitos internos.
Fortalecer a estrutura societária: atualize o contrato social, crie acordos de sócios e defina cláusulas que protejam o patrimônio e a continuidade do negócio.
Implementar governança corporativa: crie conselhos consultivos ou de administração com membros independentes e estabeleça rotinas formais de prestação de contas.
Formar a nova geração com antecedência: invista em capacitação, experiências externas e envolvimento progressivo no negócio, sempre com acompanhamento profissional.
Iniciar a transição antes da urgência: uma sucessão eficaz é planejada com anos de antecedência. Isso permite ajustes e evita decisões apressadas em momentos críticos.
Como garantir que empresas familiares sobrevivam ao processo de sucessão?
Sucessão familiar mal planejada pode levar grandes empresas ao fim,mas especialista explica quais os passos para garantir a longevidade
Você sabia que mais de 90% das empresas brasileiras são familiares, mas apenas 3% delas chegam à 4ª geração? Esse número que revela um cenário no qual a nova geração não parece estar preparada para o processo de sucessão empresarial.
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e estudos acadêmicos, cerca de 90% das empresas brasileiras são familiares, representando 65% do Produto Interno Bruto (PIB) e 75% dos empregos privados no país. No entanto, pesquisas apontam ainda que apenas 30% das empresas familiares sobrevivem à 2ª geração, em torno de 5% chegam à 3ª e menos de 3% à 4ª.
“Muitas empresas ainda operam com estruturas informais, concentradas na figura do fundador. Quando chega o momento da transição, a ausência de planejamento, protocolos e governança transforma a sucessão em um ponto de ruptura, não de continuidade”, alerta Marcus Coelho, advogado especialista em direito societário e conselheiro de empresas.
Empresas familiares planejadas
De acordo com o especialista, antes de qualquer processo, os envolvidos precisam encarar sucessão com antecedência e não como um evento pontual. “É um processo contínuo que começa bem antes da urgência. Muitos fundadores deixam para discutir a sucessão apenas quando pensam em se aposentar ou por motivo de doença. Isso é tarde demais. Uma sucessão bem-sucedida começa cedo, com planejamento e alinhamento familiar”, afirma Coelho.
Ele aponta que o caminho para a perenidade envolve três pilares: estrutura societária bem definida, governança corporativa e protocolo familiar.
As dicas fundamentais para uma sucessão empresarial eficiente são, segundo o advogado:
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