Em 2026, a Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto completará 25 anos e planeja continuar a expansão de atividades, que somaram mais de 500 este ano
Reconhecida como uma das quatro maiores feiras literárias a céu aberto da América Latina, a FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto) encerrou sua 24ª edição no domingo, 24 de agosto, com um público de 274 mil pessoas ao longo de 10 dias de programação.
Segundo a organização, a feira reafirmou seu impacto cultural e social ao reunir mais de 230 autores em mais de 500 atividades distribuídas em 25 espaços da cidade, envolvendo 21 livrarias e expositores, além de cerca de 200 pessoas contratadas diretamente e 140 monitores para atendimento ao público.
Em 2026, a FIL completará seus 25 anos e, para celebrar o marco, já anunciou o tema da novação edição: “X, Y, Z, Alpha, Beta – Gerações Literárias”.
O saldo de 2025
Neste ano, a FIL teve como eixo central o tema “Futuros Possíveis: entre linhas e parágrafos”, inspirado na obra do sociólogo e escritor italiano Domenico De Masi, especialmente no livro “Caminhos da cultura no Brasil: um olhar sobre o futuro”.
Hélio Ziskind na FIL | Crédito: Sté Frateschi
Como já é tradição, a Feira homenageou quatro autores: o próprio Domenico De Masi (escritor), Djamila Ribeiro (categoria Educação), André Luiz Oliveira (infantojuvenil) e Matheus Arcaro (autor de Ribeirão Preto). O patrono da edição foi o executivo do agronegócio Hugo Cagno Filho.
A programação manteve o compromisso com a formação de leitores e cerca de 35 mil alunos passaram pelos espaços da FIL. Ao mesmo tempo, mais de 50 empresas, entre patrocinadores, apoiadores e instituições públicas, se envolveram no evento, que também movimentou a economia local. Além da venda de livros nos estandes, o evento impulsionou setores de turismo, alimentação e serviços.
Em 24 anos, a FIL já havia registrado 7 milhões de visitantes e a participação de mais de 3 mil autores. Em 2025, registrou crescimento no público e ampliou o número de atividades, mantendo o protagonismo de Ribeirão Preto como polo literário, cultural e educacional.
“A FIL é fruto da união de forças entre a Fundação, poder público, instituições parceiras, empresas, patrocinadores e apoiadores, que acreditam no impacto transformador da literatura. Nosso papel, há quase 25 anos, é sócio-educativo e cultural: formar novos leitores, ampliar repertórios e aproximar pessoas do livro”, avalia Dulce Neves, presidente da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto.
Rumo aos 25 anos
Na edição de 2025, a proposta será explorar como diferentes faixas etárias se relacionam com a leitura e a produção literária: da Geração X, marcada pelos livros impressos e bibliotecas como espaços de resistência; passando pela Geração Y (Millennials), que viveu a ascensão da internet; pela Geração Z, nativa digital e acostumada a novos suportes como audiobooks; até a Geração Alpha, em formação em um ambiente hipertecnológico; projetando ainda a Geração Beta, herdeira das escolhas feitas hoje.
Segundo a curadora da FIL, Adriana Silva, a Feira nasceu para ser um espaço de encontros e, ao chegar ao seu 25º aniversário, propõe olhar para as diferentes gerações que convivem e dialogam por meio da literatura.
“X, Y, Z, Alpha e Beta não são apenas categorias etárias: são experiências de mundo que influenciam a forma como lemos, interpretamos e narramos. Colocar todas essas gerações lado a lado é reafirmar que o livro continua sendo uma ponte entre tempos, repertórios e linguagens”.
24ª FIL chega ao fim com público de 274 mil e já anuncia tema da próxima edição
Em 2026, a Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto completará 25 anos e planeja continuar a expansão de atividades, que somaram mais de 500 este ano
Reconhecida como uma das quatro maiores feiras literárias a céu aberto da América Latina, a FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto) encerrou sua 24ª edição no domingo, 24 de agosto, com um público de 274 mil pessoas ao longo de 10 dias de programação.
Segundo a organização, a feira reafirmou seu impacto cultural e social ao reunir mais de 230 autores em mais de 500 atividades distribuídas em 25 espaços da cidade, envolvendo 21 livrarias e expositores, além de cerca de 200 pessoas contratadas diretamente e 140 monitores para atendimento ao público.
Em 2026, a FIL completará seus 25 anos e, para celebrar o marco, já anunciou o tema da novação edição: “X, Y, Z, Alpha, Beta – Gerações Literárias”.
O saldo de 2025
Neste ano, a FIL teve como eixo central o tema “Futuros Possíveis: entre linhas e parágrafos”, inspirado na obra do sociólogo e escritor italiano Domenico De Masi, especialmente no livro “Caminhos da cultura no Brasil: um olhar sobre o futuro”.
Como já é tradição, a Feira homenageou quatro autores: o próprio Domenico De Masi (escritor), Djamila Ribeiro (categoria Educação), André Luiz Oliveira (infantojuvenil) e Matheus Arcaro (autor de Ribeirão Preto). O patrono da edição foi o executivo do agronegócio Hugo Cagno Filho.
A programação manteve o compromisso com a formação de leitores e cerca de 35 mil alunos passaram pelos espaços da FIL. Ao mesmo tempo, mais de 50 empresas, entre patrocinadores, apoiadores e instituições públicas, se envolveram no evento, que também movimentou a economia local. Além da venda de livros nos estandes, o evento impulsionou setores de turismo, alimentação e serviços.
Em 24 anos, a FIL já havia registrado 7 milhões de visitantes e a participação de mais de 3 mil autores. Em 2025, registrou crescimento no público e ampliou o número de atividades, mantendo o protagonismo de Ribeirão Preto como polo literário, cultural e educacional.
“A FIL é fruto da união de forças entre a Fundação, poder público, instituições parceiras, empresas, patrocinadores e apoiadores, que acreditam no impacto transformador da literatura. Nosso papel, há quase 25 anos, é sócio-educativo e cultural: formar novos leitores, ampliar repertórios e aproximar pessoas do livro”, avalia Dulce Neves, presidente da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto.
Rumo aos 25 anos
Na edição de 2025, a proposta será explorar como diferentes faixas etárias se relacionam com a leitura e a produção literária: da Geração X, marcada pelos livros impressos e bibliotecas como espaços de resistência; passando pela Geração Y (Millennials), que viveu a ascensão da internet; pela Geração Z, nativa digital e acostumada a novos suportes como audiobooks; até a Geração Alpha, em formação em um ambiente hipertecnológico; projetando ainda a Geração Beta, herdeira das escolhas feitas hoje.
Segundo a curadora da FIL, Adriana Silva, a Feira nasceu para ser um espaço de encontros e, ao chegar ao seu 25º aniversário, propõe olhar para as diferentes gerações que convivem e dialogam por meio da literatura.
“X, Y, Z, Alpha e Beta não são apenas categorias etárias: são experiências de mundo que influenciam a forma como lemos, interpretamos e narramos. Colocar todas essas gerações lado a lado é reafirmar que o livro continua sendo uma ponte entre tempos, repertórios e linguagens”.
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