A campanha “Setembro em Flor” é voltada à conscientização sobre os cânceres ginecológicos e à importância da prevenção e do diagnóstico precoce
Com certeza, você já ouviu falar em “Outubro Rosa”, que dedica o mês de outubro a campanha voltada à prevenção do câncer de mama. Mas, agora, é a hora de prestar a atenção em outros tipos de tumores que podem afetar as mulheres. Promovida pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), a iniciativa “Setembro Flor” busca sensibilizar a população para os riscos e os cuidados relacionados aos tumores que atingem o colo do útero, o endométrio, os ovários, a vagina e a vulva.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a neoplasia de colo de útero é o 3ºtumor mais incidente entre as mulheres brasileiras, com cerca de 17 mil novos casos por ano. “Apesar da gravidade, trata-se de um dos cânceres mais preveníveis, tendo como principal causa a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), passível de prevenção com a vacina disponível pelo SUS, indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos”, explica Diocésio Andrade, oncologista e membro fundador do EVA.
Em agosto de 2025, foram aprovadas as novas diretrizes brasileiras para rastreamento organizado do câncer de colo do útero, com a incorporação do teste molecular para detecção do DNA-HPV oncogênico. O exame apresenta maior sensibilidade em comparação ao rastreamento até então realizado exclusivamente por meio do Papanicolau, que continuará sendo utilizado em situações específicas descritas pelo Ministério da Saúde.
No campo do tratamento, a Anvisa aprovou em 2024 a combinação de imunoterapia com quimiorradioterapia, protocolo que reduziu em 30% o risco de morte e progressão da doença, representando um avanço importante no cuidado das pacientes com câncer de colo do útero.
Outros cânceres ginecológicos
Além do colo do útero, tumores como o de ovário costumam evoluir de forma silenciosa, sendo diagnosticados em estágios avançados em 75% dos casos. Já os cânceres de endométrio, vagina e vulva podem se manifestar com sintomas como sangramento irregular, corrimento incomum e dores na região pélvica.
“O rastreamento para ovário e endométrio é mais complexo e exige avaliação clínica detalhada, exames laboratoriais e de imagem, além de protocolos específicos para mulheres com histórico familiar ou mutações hereditárias”, alerta Diocésio.
Cuidados essenciais
De acordo com o oncologista, medidas preventivas simples fazem grande diferença. “Consultas regulares ao ginecologista, realização do rastreio (Papanicolau e DNA-HPV oncogênico) e vacinação contra o HPV são atitudes essenciais para reduzir os riscos de desenvolvimento do câncer de colo de útero”.
Ele reforça ainda que escolhas de estilo de vida contribuem para a proteção: “Manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios regularmente, controlar o peso e evitar tanto o cigarro quanto o consumo excessivo de álcool reduzem de forma significativa a chance de desenvolver diferentes tipos de câncer ginecológico”.
Alguns tumores podem apresentar sinais já nas fases iniciais. Entre os sintomas que merecem atenção estão: dor pélvica persistente, inchaço abdominal e excesso de gases, dor lombar contínua, sangramento vaginal anormal, febre sem causa aparente, alterações intestinais, perda de peso repentina, alterações na vulva ou vagina e fadiga constante.
‘Setembro em flor’ alerta para outros tumores que afetam as mulheres
A campanha “Setembro em Flor” é voltada à conscientização sobre os cânceres ginecológicos e à importância da prevenção e do diagnóstico precoce
Com certeza, você já ouviu falar em “Outubro Rosa”, que dedica o mês de outubro a campanha voltada à prevenção do câncer de mama. Mas, agora, é a hora de prestar a atenção em outros tipos de tumores que podem afetar as mulheres. Promovida pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), a iniciativa “Setembro Flor” busca sensibilizar a população para os riscos e os cuidados relacionados aos tumores que atingem o colo do útero, o endométrio, os ovários, a vagina e a vulva.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a neoplasia de colo de útero é o 3ºtumor mais incidente entre as mulheres brasileiras, com cerca de 17 mil novos casos por ano. “Apesar da gravidade, trata-se de um dos cânceres mais preveníveis, tendo como principal causa a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), passível de prevenção com a vacina disponível pelo SUS, indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos”, explica Diocésio Andrade, oncologista e membro fundador do EVA.
Em agosto de 2025, foram aprovadas as novas diretrizes brasileiras para rastreamento organizado do câncer de colo do útero, com a incorporação do teste molecular para detecção do DNA-HPV oncogênico. O exame apresenta maior sensibilidade em comparação ao rastreamento até então realizado exclusivamente por meio do Papanicolau, que continuará sendo utilizado em situações específicas descritas pelo Ministério da Saúde.
No campo do tratamento, a Anvisa aprovou em 2024 a combinação de imunoterapia com quimiorradioterapia, protocolo que reduziu em 30% o risco de morte e progressão da doença, representando um avanço importante no cuidado das pacientes com câncer de colo do útero.
Outros cânceres ginecológicos
Além do colo do útero, tumores como o de ovário costumam evoluir de forma silenciosa, sendo diagnosticados em estágios avançados em 75% dos casos. Já os cânceres de endométrio, vagina e vulva podem se manifestar com sintomas como sangramento irregular, corrimento incomum e dores na região pélvica.
Cuidados essenciais
De acordo com o oncologista, medidas preventivas simples fazem grande diferença. “Consultas regulares ao ginecologista, realização do rastreio (Papanicolau e DNA-HPV oncogênico) e vacinação contra o HPV são atitudes essenciais para reduzir os riscos de desenvolvimento do câncer de colo de útero”.
Ele reforça ainda que escolhas de estilo de vida contribuem para a proteção: “Manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios regularmente, controlar o peso e evitar tanto o cigarro quanto o consumo excessivo de álcool reduzem de forma significativa a chance de desenvolver diferentes tipos de câncer ginecológico”.
Alguns tumores podem apresentar sinais já nas fases iniciais. Entre os sintomas que merecem atenção estão: dor pélvica persistente, inchaço abdominal e excesso de gases, dor lombar contínua, sangramento vaginal anormal, febre sem causa aparente, alterações intestinais, perda de peso repentina, alterações na vulva ou vagina e fadiga constante.
Leia também
Lipoaspiração é a cirurgia plástica mais procurada no Brasil
O Brasil é o segundo país em número de cirurgias plásticas e …
Senex Saúde anuncia parceria com Marjorie Bert para equipe Multiprofissional Integrativa
Intuito do encontro é agregar a equipe de profissionais da clínica uma …
Óleos essenciais são eficazes em desequilíbrios emocionais, afirmam estudos
De acordo com o estudo Aromatherapy with ylang ylang for Anxiety and …
É dengue, chikungunya ou zika? Aprenda a diferenciar os sintomas
Especificidades de cada doenças podem ajudar a distinguir o problema. Mesmo assim, …