Ambientes da CASACOR Ribeirão Preto mostram como o uso de madeira, bambu, água e jardins naturalistas dialoga com práticas presentes no campo
A sustentabilidade, que há muito tempo deixou de ser tendência para se tornar necessidade, ganha protagonismo nos ambientes da CASACOR Ribeirão Preto 2025. Nesta edição, aberta ao público até 12 de outubro, diferentes projetos revelam como a arquitetura pode inspirar práticas cada vez mais presentes também no universo do agronegócio, seja na gestão de recursos naturais, no uso consciente de insumos ou na valorização da biodiversidade.
Entre os destaques, o Espaço Água, assinado pela paisagista Mônica Costa, coloca o recurso hídrico no centro da experiência, refletindo sobre sua preservação como fonte de vida, bem-estar e produtividade. O conceito conversa com um dos principais desafios do setor agro: o manejo inteligente da água para irrigação e o equilíbrio dos ecossistemas.
Espaço Água | Crédito: Keniche Santos
Já a Varanda Refúgio, de Wallace Oliveira, e a Cozinha do Chef, de Eloisa Mondi e Rose Araujo, exploram o uso de materiais como bambu, palha, pedras e madeira em composições que unem conforto, estética e responsabilidade ambiental. A escolha reforça um movimento também observado no campo, no qual a bioarquitetura, a agrofloresta e o aproveitamento de insumos locais aparecem como alternativas mais sustentáveis.
Varanda RefúgioCozinha do Chef
Outro exemplo está no Jardim à Primeira Vista, criado pelas paisagistas Cris Bermudez e Marina Strang e o arquiteto Tales Miranda, que resgata a força dos jardins naturalistas, com espécies adaptadas ao clima e de baixa manutenção. O espaço, ao longo da fachada da mostra, transporta os visitantes para os jardins mais deslumbrantes do mundo, por meio de quatro sentidos.
A beleza das romãzeiras, a delicadeza da bela-emília branca, as lavandas perfumadas, espelhos que refletem as azaleias floridas com o charme das camélias e o balanço suave dos capins compõem o cenário único, ao qual se somam o canto dos pássaros e da água que escorre pela fonte de pedra, criando uma experiência sensorial completa. O jardim ainda abriga uma imponente oliveira e painéis de bambu que emolduram a fachada.
A proposta ecoa iniciativas de agricultores que apostam em sistemas integrados, na preservação de espécies nativas e na regeneração do solo como caminhos para o futuro do agro.
“A CASACOR Ribeirão Preto traz um diálogo muito atual com o universo do agronegócio. Assim como o setor, que busca equilibrar produtividade, inovação e sustentabilidade, a mostra apresenta ambientes que apontam para novas formas de habitar e de se relacionar com os recursos naturais”, afirma Mauricio Siqueira, diretor da mostra.
Arquitetura sustentável se conecta cada vez mais com práticas do campo
Ambientes da CASACOR Ribeirão Preto mostram como o uso de madeira, bambu, água e jardins naturalistas dialoga com práticas presentes no campo
A sustentabilidade, que há muito tempo deixou de ser tendência para se tornar necessidade, ganha protagonismo nos ambientes da CASACOR Ribeirão Preto 2025. Nesta edição, aberta ao público até 12 de outubro, diferentes projetos revelam como a arquitetura pode inspirar práticas cada vez mais presentes também no universo do agronegócio, seja na gestão de recursos naturais, no uso consciente de insumos ou na valorização da biodiversidade.
Entre os destaques, o Espaço Água, assinado pela paisagista Mônica Costa, coloca o recurso hídrico no centro da experiência, refletindo sobre sua preservação como fonte de vida, bem-estar e produtividade. O conceito conversa com um dos principais desafios do setor agro: o manejo inteligente da água para irrigação e o equilíbrio dos ecossistemas.
Já a Varanda Refúgio, de Wallace Oliveira, e a Cozinha do Chef, de Eloisa Mondi e Rose Araujo, exploram o uso de materiais como bambu, palha, pedras e madeira em composições que unem conforto, estética e responsabilidade ambiental. A escolha reforça um movimento também observado no campo, no qual a bioarquitetura, a agrofloresta e o aproveitamento de insumos locais aparecem como alternativas mais sustentáveis.
Outro exemplo está no Jardim à Primeira Vista, criado pelas paisagistas Cris Bermudez e Marina Strang e o arquiteto Tales Miranda, que resgata a força dos jardins naturalistas, com espécies adaptadas ao clima e de baixa manutenção. O espaço, ao longo da fachada da mostra, transporta os visitantes para os jardins mais deslumbrantes do mundo, por meio de quatro sentidos.
A beleza das romãzeiras, a delicadeza da bela-emília branca, as lavandas perfumadas, espelhos que refletem as azaleias floridas com o charme das camélias e o balanço suave dos capins compõem o cenário único, ao qual se somam o canto dos pássaros e da água que escorre pela fonte de pedra, criando uma experiência sensorial completa. O jardim ainda abriga uma imponente oliveira e painéis de bambu que emolduram a fachada.
A proposta ecoa iniciativas de agricultores que apostam em sistemas integrados, na preservação de espécies nativas e na regeneração do solo como caminhos para o futuro do agro.
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