Após algumas colunas tratando do ESG, caminhamos para nosso último componente na tríade: a corporate governance ou governança corporativa
Para aqueles que estão chegando agora, rememoro que ESG pode ser resumido em boas práticas incorporadas ao dia a dia das empresas relativas à sustentabilidade, meio ambiente, responsabilidade social e governança. Ao longo de alguns artigos fomos explicando cada um destes conceitos, agora chegou a vez da governança.
Me permitam aqui apresentar-lhes mais uma sigla: GRC, que abrevia as palavras governança, risco e compliance (podemos usar o termo “conformidade”, para uma tradução).
GRC são estratégicas e metodologias internas usadas para organizar as operações de uma empresa, trazendo principalmente transparência e formas de controle para os processos, evitando fraudes e diagnosticando eventuais ameaças que podem causar prejuízos internos ou externos.
Para pensar em governança tenha em mente a expressão “regras da casa”, falamos de um sistema para direção das empresas que se preocupa com a forma como as decisões corporativas são tomadas, criando políticas e procedimentos internos, para orientar as equipes a agir com clareza, transparência e segurança nas operações realizadas.
Um bom projeto de governança deve ser pautado em quatro pilares ou princípios orientadores, sendo eles transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Estabelecidas as regras da casa, é preciso pensar quais os riscos (R) e ameaças que elas podem sofrer ou proporcionar. A análise desses riscos deve ser completa e auditar todas as operações e procedimentos da empresa, identificando aquelas que merecem mais atenção, controle e ainda, a possibilidade de eventual falhas e problemas que podem ocorrer.
A gestão dos riscos traça estratégias dentro de uma futuridade negativa do negócio, pensando “o que pode dar errado aqui?”, ou seja, ela antecipa possíveis imprevistos, avalia os impactos, os danos que podem ser causados e qual o melhor plano para lidar com eles.
Criado todo esse sistema de governança e mapeamento de riscos, cabe ao compliance verificar, conferir e garantir que todas essas normas estão sendo cumpridas e mais ainda, se estão em conformidade com leis e regulamentos externos, certificando-se de que todos estejam em sintonia com essas normas.
Existem atividades produtivas perigosas e potencialmente danosas que envolvem todo um arcabouço legislativo próprio com normas nacionais e internacionais a serem rigorosamente seguidas, riscos elevados, diretrizes e que, por isso, demandam um trabalho necessário e complexo de GRC, como é o caso das empresas que exploram minérios. Muito se questiona se os desastres em barragens que vimos acontecer poderiam ter sido evitados se houvesse um mapeamento de risco sério, real e mais ainda, uma governança responsável.
Contudo, é um erro pensar que a governança deve existir somente para grandes corporações, afinal toda a casa, seja grande, seja pequena precisa de suas regras não é mesmo?
Estabelecer normas e procedimentos pautados na responsabilidade ética e moral contribui para o desenvolvimento estratégico e duradouro de qualquer negócio. E não precisamos ir muito longe para isso, pensar na relação de uma pequena empresa com órgãos públicos, por exemplo, proibindo qualquer tipo de oferta visando favorecimentos já constituiu uma norma de governança.
Relembrando nossos apontamentos sobre a responsabilidade social e ambiental que devem estar presente nas empresas, as iniciativas lá levantadas fazem parte de um sistema de governança e compliance, logo podemos dizer que, apesar de ser a lanterninha da sigla ESG, na verdade, é aquela que encabeça todo o sistema.
Dito isso, fica a pergunta, as regras da sua casa já foram estabelecidas?
ESG na prática: o último componente da tríade, a corporate governance
Após algumas colunas tratando do ESG, caminhamos para nosso último componente na tríade: a corporate governance ou governança corporativa
Para aqueles que estão chegando agora, rememoro que ESG pode ser resumido em boas práticas incorporadas ao dia a dia das empresas relativas à sustentabilidade, meio ambiente, responsabilidade social e governança. Ao longo de alguns artigos fomos explicando cada um destes conceitos, agora chegou a vez da governança.
Me permitam aqui apresentar-lhes mais uma sigla: GRC, que abrevia as palavras governança, risco e compliance (podemos usar o termo “conformidade”, para uma tradução).
GRC são estratégicas e metodologias internas usadas para organizar as operações de uma empresa, trazendo principalmente transparência e formas de controle para os processos, evitando fraudes e diagnosticando eventuais ameaças que podem causar prejuízos internos ou externos.
Para pensar em governança tenha em mente a expressão “regras da casa”, falamos de um sistema para direção das empresas que se preocupa com a forma como as decisões corporativas são tomadas, criando políticas e procedimentos internos, para orientar as equipes a agir com clareza, transparência e segurança nas operações realizadas.
Um bom projeto de governança deve ser pautado em quatro pilares ou princípios orientadores, sendo eles transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Estabelecidas as regras da casa, é preciso pensar quais os riscos (R) e ameaças que elas podem sofrer ou proporcionar. A análise desses riscos deve ser completa e auditar todas as operações e procedimentos da empresa, identificando aquelas que merecem mais atenção, controle e ainda, a possibilidade de eventual falhas e problemas que podem ocorrer.
A gestão dos riscos traça estratégias dentro de uma futuridade negativa do negócio, pensando “o que pode dar errado aqui?”, ou seja, ela antecipa possíveis imprevistos, avalia os impactos, os danos que podem ser causados e qual o melhor plano para lidar com eles.
Criado todo esse sistema de governança e mapeamento de riscos, cabe ao compliance verificar, conferir e garantir que todas essas normas estão sendo cumpridas e mais ainda, se estão em conformidade com leis e regulamentos externos, certificando-se de que todos estejam em sintonia com essas normas.
Existem atividades produtivas perigosas e potencialmente danosas que envolvem todo um arcabouço legislativo próprio com normas nacionais e internacionais a serem rigorosamente seguidas, riscos elevados, diretrizes e que, por isso, demandam um trabalho necessário e complexo de GRC, como é o caso das empresas que exploram minérios. Muito se questiona se os desastres em barragens que vimos acontecer poderiam ter sido evitados se houvesse um mapeamento de risco sério, real e mais ainda, uma governança responsável.
Contudo, é um erro pensar que a governança deve existir somente para grandes corporações, afinal toda a casa, seja grande, seja pequena precisa de suas regras não é mesmo?
Estabelecer normas e procedimentos pautados na responsabilidade ética e moral contribui para o desenvolvimento estratégico e duradouro de qualquer negócio. E não precisamos ir muito longe para isso, pensar na relação de uma pequena empresa com órgãos públicos, por exemplo, proibindo qualquer tipo de oferta visando favorecimentos já constituiu uma norma de governança.
Relembrando nossos apontamentos sobre a responsabilidade social e ambiental que devem estar presente nas empresas, as iniciativas lá levantadas fazem parte de um sistema de governança e compliance, logo podemos dizer que, apesar de ser a lanterninha da sigla ESG, na verdade, é aquela que encabeça todo o sistema.
Dito isso, fica a pergunta, as regras da sua casa já foram estabelecidas?
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