Rose Hoeppner mantém alto rendimento no esporte e já foi campeã mundial de Corrida de Montanha, no Havaí
Campeã mundial de Duathlon, bicampeã brasileira de prova curta, melhor atleta de regularidades por dois anos consecutivos e até mesmo vencedora de campeonato mundial de Corrida de Montanha no Havaí. Essas foram algumas conquistas importantes da atleta Rose Hoeppner, que, aos 60 anos, trilhou uma trajetória de sucesso no esporte nacional e internacional.
Patrocinada há 30 anos pela Unaerp, Rose deu os primeiros passos no esporte aos 13 anos, na modalidade coletiva, com o vôlei. Saindo de Ribeirão Preto, atuou no time do Corinthians e em Guarulhos, que tinha uma das melhores equipes na época. Apesar do ótimo desempenho, conta que não teve grande identificação com esportes praticados em equipe, começando assim a treinar individualmente.
Aos 20 anos e grávida, participou de uma competição de corrida no Clube de Regatas, em Ribeirão. Correu durante toda a gravidez e foi a campeã, mas não subiu ao pódio sozinha. “Em dezembro, quando foi a premiação, eu ganhei o troféu e minha filha, com um mês, ganhou uma medalha. Então, estou eu com o troféu e ela com a medalha no pescoço, porque correu junto comigo”, relembra a atleta.
A paixão pelo ciclismo
Tomou gosto pela corrida e posteriormente pelo ciclismo. Mas, ao realizar os treinos por si mesma, não ganhava as competições. Foi então que passou a ser auxiliada pelo técnico André Cruz, dedicando-se assim aos treinos que consideravam o VO2 – Volume de Oxigênio Máximo, e a frequência cardíaca. Com a preparação certa, começou a vencer e a conquistar pódios.
Rose conta que começou tarde no esporte profissional, aos 32 anos. E a partir daí, não parou mais. Com a Caloi 10, venceu o Campeonato Paulista de Ciclismo. Em seguida, sem contar com o apoio de um técnico ou equipe, foi campeã brasileira de montanha, em Jaraguá – SP. A mesma bicicleta do Campeonato Paulista levou a atleta também até a ser campeã mundial de Corrida de Montanha no Havaí, Estados Unidos, título conquistado por poucos na história. Foi ainda campeã brasileira de duathlon e aprendeu a nadar aos 38 anos, conquistando a posição mais alta no pódio de triathlon oito vezes.
Dedicou-se 12 anos à corrida de aventura, participando de provas de 50, 100, 150, 500 e 700 quilômetros no Brasil e no exterior. Competiu com 16 equipes diferentes, entre elas, três fixas. Foi bicampeã brasileira de prova curta ao lado do professor Arthur Rizzi Soares, atualmente coordenador da Equipe de Natação da UNAERP/SME. Além disso, Rose foi considerada, em 2007, a melhor atleta de aventura pela Associação Paulista de Corrida de Aventura.
Mais conquistas e motivações
Por oito vezes conquistou o título de primeiro lugar no Ironman, sendo quatro deles no Havaí. Competiu também provas de mountain bike, ganhando cinco vezes a Maratona 100km Canaviais. Além disso, recebeu durante dois anos seguidos o título de melhor atleta de regularidade, competindo com as equipes.
Para Rose, a motivação para continuar ativa no esporte é espiritual. “Meu espírito leva o meu corpo, eu gosto de sentir o coração, gosto de adrenalina, de ter medo. Para ganhar, eu preciso enterrar diversas barreiras. Essas coisas que para mim são gostosas no esporte, se desafiar. Eu tinha medo de água, de altitude, sei que não vou conseguir se não partir para cima, mas eu não quero ter esse medo, levar esse medo quando partir desse mundo”.
Superação das dificuldades e planos para o futuro
A atleta, que gosta de treinar ao meio-dia, continua superando os próprios limites aos 60 anos. Para manter o alto rendimento, treina, em média, entre sete e oito horas por dia, divididos entre 400 km de bicicleta, 12 km de natação, 60 km de corrida e musculação quatro vezes na semana. “Por conta da idade e da menopausa, não tenho mais a mesma força, agilidade, o mesmo reflexo, isso vai perdendo, é fisiológico. Então eu procuro fazer musculação, eu sei que ela me trava, me deixa meio dura, mas é importante para manter a força. Também procuro treinar vários percursos e com pessoas mais jovens, porque faz minha frequência cardíaca aumentar e é isso que eu preciso para segurar uma prova”, explica Rose.
Neste ano, a atleta completa 61 anos de idade e continua conquistando pódio em diferentes modalidades de competição. As conquistas mais recentes foram os primeiros lugares no Triathlon na 6ª Etapa da Copa Interior, em dezembro, e na maratona aquática no Trirex Endurece, apesar de não ser uma atleta de águas, em setembro.
Após a aposentadoria, Rose deseja continuar nos esportes, mas pensa em tirar o foco das competições. “Quero continuar fazendo o que eu gosto, pedalando, nadando, malhando, mas sem a cobrança da alta performance, de ir e ganhar tudo. Quero treinar por prazer, pela saúde, bem-estar, além de lazer e curtir, essas coisas que você geralmente não faz quando é atleta”.
Atleta ribeirão-pretana é destaque no esporte internacional aos 60 anos de idade
Rose Hoeppner mantém alto rendimento no esporte e já foi campeã mundial de Corrida de Montanha, no Havaí
Campeã mundial de Duathlon, bicampeã brasileira de prova curta, melhor atleta de regularidades por dois anos consecutivos e até mesmo vencedora de campeonato mundial de Corrida de Montanha no Havaí. Essas foram algumas conquistas importantes da atleta Rose Hoeppner, que, aos 60 anos, trilhou uma trajetória de sucesso no esporte nacional e internacional.
Patrocinada há 30 anos pela Unaerp, Rose deu os primeiros passos no esporte aos 13 anos, na modalidade coletiva, com o vôlei. Saindo de Ribeirão Preto, atuou no time do Corinthians e em Guarulhos, que tinha uma das melhores equipes na época. Apesar do ótimo desempenho, conta que não teve grande identificação com esportes praticados em equipe, começando assim a treinar individualmente.
Aos 20 anos e grávida, participou de uma competição de corrida no Clube de Regatas, em Ribeirão. Correu durante toda a gravidez e foi a campeã, mas não subiu ao pódio sozinha. “Em dezembro, quando foi a premiação, eu ganhei o troféu e minha filha, com um mês, ganhou uma medalha. Então, estou eu com o troféu e ela com a medalha no pescoço, porque correu junto comigo”, relembra a atleta.
A paixão pelo ciclismo
Tomou gosto pela corrida e posteriormente pelo ciclismo. Mas, ao realizar os treinos por si mesma, não ganhava as competições. Foi então que passou a ser auxiliada pelo técnico André Cruz, dedicando-se assim aos treinos que consideravam o VO2 – Volume de Oxigênio Máximo, e a frequência cardíaca. Com a preparação certa, começou a vencer e a conquistar pódios.
Rose conta que começou tarde no esporte profissional, aos 32 anos. E a partir daí, não parou mais. Com a Caloi 10, venceu o Campeonato Paulista de Ciclismo. Em seguida, sem contar com o apoio de um técnico ou equipe, foi campeã brasileira de montanha, em Jaraguá – SP. A mesma bicicleta do Campeonato Paulista levou a atleta também até a ser campeã mundial de Corrida de Montanha no Havaí, Estados Unidos, título conquistado por poucos na história. Foi ainda campeã brasileira de duathlon e aprendeu a nadar aos 38 anos, conquistando a posição mais alta no pódio de triathlon oito vezes.
Dedicou-se 12 anos à corrida de aventura, participando de provas de 50, 100, 150, 500 e 700 quilômetros no Brasil e no exterior. Competiu com 16 equipes diferentes, entre elas, três fixas. Foi bicampeã brasileira de prova curta ao lado do professor Arthur Rizzi Soares, atualmente coordenador da Equipe de Natação da UNAERP/SME. Além disso, Rose foi considerada, em 2007, a melhor atleta de aventura pela Associação Paulista de Corrida de Aventura.
Mais conquistas e motivações
Por oito vezes conquistou o título de primeiro lugar no Ironman, sendo quatro deles no Havaí. Competiu também provas de mountain bike, ganhando cinco vezes a Maratona 100km Canaviais. Além disso, recebeu durante dois anos seguidos o título de melhor atleta de regularidade, competindo com as equipes.
Para Rose, a motivação para continuar ativa no esporte é espiritual. “Meu espírito leva o meu corpo, eu gosto de sentir o coração, gosto de adrenalina, de ter medo. Para ganhar, eu preciso enterrar diversas barreiras. Essas coisas que para mim são gostosas no esporte, se desafiar. Eu tinha medo de água, de altitude, sei que não vou conseguir se não partir para cima, mas eu não quero ter esse medo, levar esse medo quando partir desse mundo”.
Superação das dificuldades e planos para o futuro
A atleta, que gosta de treinar ao meio-dia, continua superando os próprios limites aos 60 anos. Para manter o alto rendimento, treina, em média, entre sete e oito horas por dia, divididos entre 400 km de bicicleta, 12 km de natação, 60 km de corrida e musculação quatro vezes na semana. “Por conta da idade e da menopausa, não tenho mais a mesma força, agilidade, o mesmo reflexo, isso vai perdendo, é fisiológico. Então eu procuro fazer musculação, eu sei que ela me trava, me deixa meio dura, mas é importante para manter a força. Também procuro treinar vários percursos e com pessoas mais jovens, porque faz minha frequência cardíaca aumentar e é isso que eu preciso para segurar uma prova”, explica Rose.
Neste ano, a atleta completa 61 anos de idade e continua conquistando pódio em diferentes modalidades de competição. As conquistas mais recentes foram os primeiros lugares no Triathlon na 6ª Etapa da Copa Interior, em dezembro, e na maratona aquática no Trirex Endurece, apesar de não ser uma atleta de águas, em setembro.
Após a aposentadoria, Rose deseja continuar nos esportes, mas pensa em tirar o foco das competições. “Quero continuar fazendo o que eu gosto, pedalando, nadando, malhando, mas sem a cobrança da alta performance, de ir e ganhar tudo. Quero treinar por prazer, pela saúde, bem-estar, além de lazer e curtir, essas coisas que você geralmente não faz quando é atleta”.
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