Quando falamos de saúde mental, não cabe olhar apenas para a ponta do iceberg. Considerando que a maioria das pessoas está inserida no ambiente de trabalho por longas oito horas diárias, as empresas têm grande responsabilidade na promoção da saúde e qualidade de vida (tanto quanto outras instituições).
Uma pesquisa com mais de 3 mil pessoas em empresas de diferentes portes e segmentos mostrou que 81% dos trabalhadores estão se sentindo esgotados no ambiente de trabalho, relatando frustrações, falta de reconhecimento e dificuldades em cumprir suas tarefas. Olhando para este cenário é difícil não concluir por um adoecimento generalizado da sociedade e uma necessidade urgente das corporações olharem com atenção para isso.
A promoção de um ambiente de trabalho saudável é dever constitucional e celetista do empregador, que tem a obrigação cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho e, sob essa lente, discutimos os casos de assédio. A Justiça Trabalhista recebe, em média, 6,4 mil ações relacionadas a assédio moral no trabalho por mês, enquanto os casos de assédio sexual representaram aproximadamente 4,5 mil processos no ano. Um empregado assediado pode desenvolver depressão, ansiedade, síndrome do pânico, esgotamento físico e emocional, sendo bastante difícil esgotar as consequências para saúde mental.
Olhando para isso, o programa Emprega + Mulheres foi criado pela lei 14.457 e, entre suas regras, prevê a obrigatoriedade de treinamentos sobre assédio no ambiente de trabalho para aquelas empresas que possuem CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
Uma corporação que quer crescer, reter talentos e desenvolver pilares ESGprecisa olhar para a saúde mental de seus empregados, estabelecer uma comunicação aberta sobre o tema e uma cultura de suporte entre líderes e pares. O desafio é grande para todos – viemos de gerações que sequer consideravam a ansiedade como doença e tratar sobre saúde mental era um tabu. Mas como seres em constante evolução (ainda bem!), precisamos caminhar a passos largos para um futuro mentalmente saudável.
GMPA Gatto Martinussi e Pelissari Advogados www.gmpa.com.br (16) 3877.2909
Saúde mental: preocupação indispensável para as empresas
Hoje, o adoecimento psíquico assombra equipes, acendendo um alerta e criando um novo desafio que não tem solução fácil
Por: Gabrielle Restini Vecchi Marques (OAB/SP 344.991)
Quando falamos de saúde mental, não cabe olhar apenas para a ponta do iceberg. Considerando que a maioria das pessoas está inserida no ambiente de trabalho por longas oito horas diárias, as empresas têm grande responsabilidade na promoção da saúde e qualidade de vida (tanto quanto outras instituições).
Uma pesquisa com mais de 3 mil pessoas em empresas de diferentes portes e segmentos mostrou que 81% dos trabalhadores estão se sentindo esgotados no ambiente de trabalho, relatando frustrações, falta de reconhecimento e dificuldades em cumprir suas tarefas. Olhando para este cenário é difícil não concluir por um adoecimento generalizado da sociedade e uma necessidade urgente das corporações olharem com atenção para isso.
A promoção de um ambiente de trabalho saudável é dever constitucional e celetista do empregador, que tem a obrigação cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho e, sob essa lente, discutimos os casos de assédio. A Justiça Trabalhista recebe, em média, 6,4 mil ações relacionadas a assédio moral no trabalho por mês, enquanto os casos de assédio sexual representaram aproximadamente 4,5 mil processos no ano. Um empregado assediado pode desenvolver depressão, ansiedade, síndrome do pânico, esgotamento físico e emocional, sendo bastante difícil esgotar as consequências para saúde mental.
Olhando para isso, o programa Emprega + Mulheres foi criado pela lei 14.457 e, entre suas regras, prevê a obrigatoriedade de treinamentos sobre assédio no ambiente de trabalho para aquelas empresas que possuem CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
Uma corporação que quer crescer, reter talentos e desenvolver pilares ESG precisa olhar para a saúde mental de seus empregados, estabelecer uma comunicação aberta sobre o tema e uma cultura de suporte entre líderes e pares. O desafio é grande para todos – viemos de gerações que sequer consideravam a ansiedade como doença e tratar sobre saúde mental era um tabu. Mas como seres em constante evolução (ainda bem!), precisamos caminhar a passos largos para um futuro mentalmente saudável.
GMPA Gatto Martinussi e Pelissari Advogados
www.gmpa.com.br
(16) 3877.2909
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