Confira algumas curiosidades sobre o alimento que é fonte de energia e nutrição, mas costuma causar confusão quando se fala em dieta
Comer um pãozinho com manteiga no café da manhã é quase uma tradição para milhares de brasileiros. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), há um consumo de 2,3 milhões de toneladas de pão francês por ano no Brasil, representando 34,39% dos produtos panificados vendidos nacionalmente.
Por conta do nome, muitas pessoas acreditam que o alimento é uma iguaria francesa, mas pasme: ele nem sequer existe na França.
No século 19, o pão popular francês era curto, cilíndrico, com miolo duro e a casca dourada – um precursor da baguete. Enquanto isso, no Brasil, o pão comum era com miolo e casca escuros, uma versão tropical do pão italiano.
Porém, na época, a elite brasileira tinha o costume de viajar para Paris e, quando retornavam ao país, descreviam o pão aos padeiros – que, a partir disso, começaram a reproduzir a receita. Apesar dos ingredientes terem continuado os mesmos quando chegaram, o alimento ganhou uma identidade totalmente “verde e amarela”, com alguns diferenciais na preparação e deixando de ser um pão comprido para ter um formato menor e mais redondo.
E as ‘brasilidades’ não pararam na receita. Hoje, o pão francês recebe vários nomes dependendo das regiões. Confira alguns exemplos:
Bahia e Minas Gerais: pão de sal
Rio Grande do Sul: cacetinho
Ceará: carioquinha
Rio Grande do Norte: pão de água
Pernambuco: pão de Jacó
Pão faz mal?
Como quase tudo na alimentação, é a quantidade que pode transformar um alimento em vilão. Mas, a princípio, os pães possuem nutrientes importantes para o bom funcionamento do corpo.
O pão francês branco é uma excelente fonte de energia devido aos carboidratos presentes na farinha. Além disso, é uma boa fonte de vitaminas do complexo B, como a niacina e o ácido fólico, vitaminas que desempenham um papel importante no metabolismo e na saúde do sistema nervoso.
Já o pão francês integral é uma opção um pouco mais saudável, por ser produzido com farinha de trigo integral. Sendo assim, são mantidas a casca e o farelo do grão, proporcionando maior quantidade de fibras, as quais fibras atuam de diferentes formas:
Mantendo a saúde digestiva;
Mantendo níveis estáveis de açúcar no sangue;
Promovendo uma sensação de saciedade por mais tempo;
Auxiliando na redução do risco de doenças cardíacas.
O pão integral também é uma boa fonte de minerais, como ferro, magnésio e selênio, que atuam de diferentes formas no organismo, sendo fundamentais para a saúde como um todo, além de uma variedade de antioxidantes e fitoquímicos, que auxiliam na proteção do corpo contra doenças crônicas.
Pão francês é realmente da França? Na dieta, é mocinho ou vilão?
Confira algumas curiosidades sobre o alimento que é fonte de energia e nutrição, mas costuma causar confusão quando se fala em dieta
Comer um pãozinho com manteiga no café da manhã é quase uma tradição para milhares de brasileiros. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), há um consumo de 2,3 milhões de toneladas de pão francês por ano no Brasil, representando 34,39% dos produtos panificados vendidos nacionalmente.
Por conta do nome, muitas pessoas acreditam que o alimento é uma iguaria francesa, mas pasme: ele nem sequer existe na França.
No século 19, o pão popular francês era curto, cilíndrico, com miolo duro e a casca dourada – um precursor da baguete. Enquanto isso, no Brasil, o pão comum era com miolo e casca escuros, uma versão tropical do pão italiano.
Porém, na época, a elite brasileira tinha o costume de viajar para Paris e, quando retornavam ao país, descreviam o pão aos padeiros – que, a partir disso, começaram a reproduzir a receita. Apesar dos ingredientes terem continuado os mesmos quando chegaram, o alimento ganhou uma identidade totalmente “verde e amarela”, com alguns diferenciais na preparação e deixando de ser um pão comprido para ter um formato menor e mais redondo.
E as ‘brasilidades’ não pararam na receita. Hoje, o pão francês recebe vários nomes dependendo das regiões. Confira alguns exemplos:
Pão faz mal?
Como quase tudo na alimentação, é a quantidade que pode transformar um alimento em vilão. Mas, a princípio, os pães possuem nutrientes importantes para o bom funcionamento do corpo.
O pão francês branco é uma excelente fonte de energia devido aos carboidratos presentes na farinha. Além disso, é uma boa fonte de vitaminas do complexo B, como a niacina e o ácido fólico, vitaminas que desempenham um papel importante no metabolismo e na saúde do sistema nervoso.
Já o pão francês integral é uma opção um pouco mais saudável, por ser produzido com farinha de trigo integral. Sendo assim, são mantidas a casca e o farelo do grão, proporcionando maior quantidade de fibras, as quais fibras atuam de diferentes formas:
O pão integral também é uma boa fonte de minerais, como ferro, magnésio e selênio, que atuam de diferentes formas no organismo, sendo fundamentais para a saúde como um todo, além de uma variedade de antioxidantes e fitoquímicos, que auxiliam na proteção do corpo contra doenças crônicas.
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