Thamiris Stefani Souza mostra que o controle das alergias alimentares, o tratamento de disfunções intestinais e a correção de alterações metabólicas podem proporcionar grandes ganhos no desenvolvimento da pessoa autista
No livro “Bioquímica do autismo”, a farmacêutica bioquímica e acupunturista Thamiris Stefani Souza aborda as possíveis causas por trás dos sintomas neurológicos do autismo. A autora ainda lança um viés interessante sobre o transtorno, tudo embasado cientificamente com referências bibliográficas.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Estudos recentes mostram que os sintomas do autismo são consequência de uma neuroinflamação que, em 80% dos casos, está relacionada a problemas intestinais e alterações metabólicas (normalmente, de origem genética). Alguns poucos casos têm relação com mutações ou síndromes.
Deficiências nutricionais, permeabilidade intestinal, alergias alimentares, deficiência de enzimas digestivas, disfunção imunológica, alterações na microbiota intestinal, alterações metabólicas e parasitas são alguns dos fatores que influenciam nos sintomas do autismo.
As alterações metabólicas podem interferir na sintomatologia do autismo, aumentando a inflamação. Em casos de alergias alimentares, por exemplo, quando a criança consome diariamente um alimento ao qual ela tem alergia, isso aumenta a produção de substâncias inflamatórias no organismo, o que leva aos sintomas neurológicos e regressão no desenvolvimento.
Por isso, o controle das alergias alimentares, o tratamento de disfunções intestinais e a correção de alterações metabólicas com suplementações específicas podem proporcionar grandes ganhos no desenvolvimento da pessoa autista.
O tratamento
Foi depois de receber o diagnóstico de TEA para o filho, Vinícius, que Thamiris iniciou os estudos sobre o assunto. “Vinícius tinha sintomas muito severos de autismo, como ausência completa de contato visual, fala, comunicação gestual e interação social. Também tinha alguns comportamentos autolesivos, distúrbio do sono grave e inúmeras crises de choro”, detalha.
Tudo mudou quando a mãe começou a tratar as disfunções intestinais do filho. Thamiris descobriu as alergias alimentares que ele tinha, entrou com uma dieta anti-inflamatória, passou a tratar o intestino dele e iniciou algumas suplementações. A melhora foi muito significativa.
Hoje, Vinícius é uma criança que fala, brinca, interage, faz bom contato visual, não tem mais comportamento autolesivo nem crises e as estereotipias estão controladas e a cada dia apresenta mais melhora.
Na sua rotina no consultório, Thamiris ajuda outras crianças com TEA por meio dessa abordagem. “Realizo atendimentos em que sigo com uma investigação a respeito das alterações intestinais e metabólicas que a criança possa ter. Solicito exames, prescrevo suplementos e sugiro alterações na alimentação. Os resultados são muito positivos”, ressalta.
A interferência das alterações intestinais e metabólicas no autismo
Thamiris Stefani Souza mostra que o controle das alergias alimentares, o tratamento de disfunções intestinais e a correção de alterações metabólicas podem proporcionar grandes ganhos no desenvolvimento da pessoa autista
No livro “Bioquímica do autismo”, a farmacêutica bioquímica e acupunturista Thamiris Stefani Souza aborda as possíveis causas por trás dos sintomas neurológicos do autismo. A autora ainda lança um viés interessante sobre o transtorno, tudo embasado cientificamente com referências bibliográficas.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Estudos recentes mostram que os sintomas do autismo são consequência de uma neuroinflamação que, em 80% dos casos, está relacionada a problemas intestinais e alterações metabólicas (normalmente, de origem genética). Alguns poucos casos têm relação com mutações ou síndromes.
Deficiências nutricionais, permeabilidade intestinal, alergias alimentares, deficiência de enzimas digestivas, disfunção imunológica, alterações na microbiota intestinal, alterações metabólicas e parasitas são alguns dos fatores que influenciam nos sintomas do autismo.
As alterações metabólicas podem interferir na sintomatologia do autismo, aumentando a inflamação. Em casos de alergias alimentares, por exemplo, quando a criança consome diariamente um alimento ao qual ela tem alergia, isso aumenta a produção de substâncias inflamatórias no organismo, o que leva aos sintomas neurológicos e regressão no desenvolvimento.
Por isso, o controle das alergias alimentares, o tratamento de disfunções intestinais e a correção de alterações metabólicas com suplementações específicas podem proporcionar grandes ganhos no desenvolvimento da pessoa autista.
O tratamento
Foi depois de receber o diagnóstico de TEA para o filho, Vinícius, que Thamiris iniciou os estudos sobre o assunto. “Vinícius tinha sintomas muito severos de autismo, como ausência completa de contato visual, fala, comunicação gestual e interação social. Também tinha alguns comportamentos autolesivos, distúrbio do sono grave e inúmeras crises de choro”, detalha.
Tudo mudou quando a mãe começou a tratar as disfunções intestinais do filho. Thamiris descobriu as alergias alimentares que ele tinha, entrou com uma dieta anti-inflamatória, passou a tratar o intestino dele e iniciou algumas suplementações. A melhora foi muito significativa.
Hoje, Vinícius é uma criança que fala, brinca, interage, faz bom contato visual, não tem mais comportamento autolesivo nem crises e as estereotipias estão controladas e a cada dia apresenta mais melhora.
Na sua rotina no consultório, Thamiris ajuda outras crianças com TEA por meio dessa abordagem. “Realizo atendimentos em que sigo com uma investigação a respeito das alterações intestinais e metabólicas que a criança possa ter. Solicito exames, prescrevo suplementos e sugiro alterações na alimentação. Os resultados são muito positivos”, ressalta.
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