Além de fonte de entretenimento e cultura, o audiovisual brasileiro movimenta economia criativa do país com geração de emprego e renda
As três indicações do filme “Ainda estou aqui” no Oscar 2025, mais famosa premiação do cinema mundial, chamam atenção para o potencial do audiovisual brasileiro e os talentos artísticos nacionais. Além da indicação ao prêmio de Melhor Atriz para Fernanda Torres, a produção brasileira concorre como Melhor Filme Estrangeiro e (além das expectativas das apostas) Melhor Filme.
“Esse resultado reflete a força do cinema nacional e do setor audiovisual brasileiro como um todo. Os pequenos negócios neste mercado refletem não apenas a nossa diversidade e riqueza cultural, mas também são cruciais para o crescimento sustentável e inclusivo desse setor”, comenta Denise Marques, coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae.
Desde a estreia, em novembro do ano passado, “Ainda estou Aqui” já tem bilheteria acumulada de R$ 72,6 milhões e público de 3,33 milhões de pessoas. Entre 9 e 12 de janeiro, a produção brasileira teve a 5ª maior bilheteria da semana, alcançando R$ 4,30 milhões, um impressionante crescimento de 238,6% na comparação com a semana anterior. No mesmo período, o público foi de 173,1 mil pessoas, com alta de 276,7%.
A 97ª edição do Oscar acontecerá no dia 2 de março – domingo de Carnaval no Brasil –, a partir de 21h (horário de Brasília).
A última vez que um filme brasileiro foi indicado ao Oscar foi em 1999 com “Central do Brasil”. Na época, a atriz Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria da filha. Montenegro não venceu, mas a produção, também dirigida por Walter Salles, ganhou o Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro.
O valor do audiovisual brasileiro
Como fonte de entretenimento e cultura, o setor audiovisual brasileiro movimenta a economia criativa do país, gerando emprego e renda. Isso inclui pequenos negócios, como produtoras independentes, estúdios de animação e contratação de profissionais especializados, como maquiadores, figurinistas, iluminadores, fotógrafos e motoristas.
Estudo encomendado pela Netflix à Deloitte aponta que, somente no ano de 2021, o audiovisual brasileiro gerou uma receita total de R$ 56,937 bilhões. Ainda no mesmo ano, a produção de filmes no Brasil representou uma receita de R$ 6,182 bilhões.
Dados recentes da Ancine (Agência Nacional de Cinema) apontam que 11.342 produtoras independentes estão registradas no país. Em termos regionais destacam-se o Sudeste, com 7.054, seguido do Sul, com 1.548 e o Nordeste, com 1.542.
‘Ainda estou Aqui’ no Oscar 2025 mostra potencial do audiovisual brasileiro
Além de fonte de entretenimento e cultura, o audiovisual brasileiro movimenta economia criativa do país com geração de emprego e renda
As três indicações do filme “Ainda estou aqui” no Oscar 2025, mais famosa premiação do cinema mundial, chamam atenção para o potencial do audiovisual brasileiro e os talentos artísticos nacionais. Além da indicação ao prêmio de Melhor Atriz para Fernanda Torres, a produção brasileira concorre como Melhor Filme Estrangeiro e (além das expectativas das apostas) Melhor Filme.
“Esse resultado reflete a força do cinema nacional e do setor audiovisual brasileiro como um todo. Os pequenos negócios neste mercado refletem não apenas a nossa diversidade e riqueza cultural, mas também são cruciais para o crescimento sustentável e inclusivo desse setor”, comenta Denise Marques, coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae.
Desde a estreia, em novembro do ano passado, “Ainda estou Aqui” já tem bilheteria acumulada de R$ 72,6 milhões e público de 3,33 milhões de pessoas. Entre 9 e 12 de janeiro, a produção brasileira teve a 5ª maior bilheteria da semana, alcançando R$ 4,30 milhões, um impressionante crescimento de 238,6% na comparação com a semana anterior. No mesmo período, o público foi de 173,1 mil pessoas, com alta de 276,7%.
Orgulho nacional
A expectativa da indicação para o Oscar vem crescendo desde que Fernanda Torres ganhou, de forma inédita, o prêmio Globo de Ouro como Melhor Atriz de filme de drama, no início do mês, por sua atuação.
A 97ª edição do Oscar acontecerá no dia 2 de março – domingo de Carnaval no Brasil –, a partir de 21h (horário de Brasília).
A última vez que um filme brasileiro foi indicado ao Oscar foi em 1999 com “Central do Brasil”. Na época, a atriz Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria da filha. Montenegro não venceu, mas a produção, também dirigida por Walter Salles, ganhou o Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro.
O valor do audiovisual brasileiro
Como fonte de entretenimento e cultura, o setor audiovisual brasileiro movimenta a economia criativa do país, gerando emprego e renda. Isso inclui pequenos negócios, como produtoras independentes, estúdios de animação e contratação de profissionais especializados, como maquiadores, figurinistas, iluminadores, fotógrafos e motoristas.
Estudo encomendado pela Netflix à Deloitte aponta que, somente no ano de 2021, o audiovisual brasileiro gerou uma receita total de R$ 56,937 bilhões. Ainda no mesmo ano, a produção de filmes no Brasil representou uma receita de R$ 6,182 bilhões.
Dados recentes da Ancine (Agência Nacional de Cinema) apontam que 11.342 produtoras independentes estão registradas no país. Em termos regionais destacam-se o Sudeste, com 7.054, seguido do Sul, com 1.548 e o Nordeste, com 1.542.
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