Conselho Regional de Farmácia de São Paulo alerta para consumo combinado de álcool e medicação que pode gerar hemorragia gastrointestinal, taquicardia e náuseas
Para muitos, é impossível pensar em carnaval sem bebida alcoólica. Mas se álcool e medicação se encontram, a situação pode ficar muito grave. É o que alerta o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRFSP) ao destacar algumas combinações bombásticas que podem trazer consequências nocivas ao organismo.
Mesmo que isentos de prescrição, os medicamentos não devem ser consumidos sem orientação, sendo, o mais correto, consultar um profissional farmacêutico antes de consumir qualquer remédio.
Sinal vermelho para o kit ressaca
O CRFSP também chama a atenção para a venda dos chamados “kits ressaca”: uma embalagem com vários medicamentos misturados para quem vai beber ou já bebeu. A prática é proibida pela Anvisa e deve ser denunciada.
Ainda segundo as informações do Conselho, o fígado leva, aproximadamente, uma hora para metabolizar uma simples taça de vinho, chope ou ainda um daqueles copos bem pequenos de destilado. O recomendado, portanto, é se esperar, no mínimo, uma hora a dose de bebida alcoólica ingerida e o consumo do medicamento.
Os efeitos de quando álcool e medicação se encontram
Calmantes: A ação do álcool com os medicamentos que agem no sistema nervoso central (SNC), como os barbitúricos e benzodiazepínicos pode acarretar o aumento do efeito sedativo, possibilidade de coma e insuficiência respiratória.
Antibióticos: Dependendo do antibiótico, essa combinação pode levar a efeitos graves do tipo antabuse, como taquicardia, rubor, sensação de formigamento, náusea e vômito. Há a recomendação, inclusive, de que se deve aguardar por três dias após tratamento com metronidazol para voltar a beber álcool. Outros antibióticos que podem potencializar o efeito de hepatotoxicidade quando se ingere álcool são a eritromicina, rifampicina, nitrofurantoína.
Anticonvulsivantes: Mais efeitos colaterais e risco de intoxicação. Também há risco de diminuição na eficácia contra as crises de epilepsia.
Anti-flamatórios não esteroidais: Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenacos. Recomenda-se atenção máxima quando se constatar fezes escurecidas (sangrentas), tosse com sangue ou vômito que aparente borra de café. Devem procurar o serviço médico pois esses podem indicar hemorragia no estômago.
Anti-hipertensivo: Com substâncias como o atenolol, pode ter efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial. O indivíduo pode sentir dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios e/ou alterações no pulso ou frequência cardíaca. Esses efeitos secundários são mais susceptíveis de serem vistos no início do tratamento, após um aumento da dose, ou quando o tratamento é reiniciado depois de uma interrupção.
Antialérgicos – Aumenta o efeito sedativo e pode causar tonturas e desequilíbrio. Anti-histamínicos e álcool podem gerar efeitos indesejáveis como, por exemplo, no caso do uso de dextrometorfano e prometazina, que pode aumentar os efeitos secundários do sistema nervoso, como tonturas, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas também podem sofrer confusão e prejuízo na capacidade de julgamento, bem como comprometimento na coordenação motora. Portanto, deve-se evitar ou limitar o uso de álcool durante tratamento com dextrometorfano.
Antidiabéticos: Também pode causar efeito antabuse (náuseas entre outros). Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.
Paracetamol: Pode causar sérios efeitos colaterais que afetam o fígado. Deve-se procurar o serviço médico imediatamente se sentir febre, calafrios, dor nas articulações ou inchaço, cansaço excessivo ou fraqueza, sangramento anormal ou hematomas, erupção cutânea ou prurido, perda de apetite, náuseas, vômitos ou amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos.
Cafeína: A cafeína também é um diurético e o seu abuso em conjunto com o álcool pode levar a desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte.
Alerta de carnaval: por que álcool e medicação não combinam?
Conselho Regional de Farmácia de São Paulo alerta para consumo combinado de álcool e medicação que pode gerar hemorragia gastrointestinal, taquicardia e náuseas
Para muitos, é impossível pensar em carnaval sem bebida alcoólica. Mas se álcool e medicação se encontram, a situação pode ficar muito grave. É o que alerta o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRFSP) ao destacar algumas combinações bombásticas que podem trazer consequências nocivas ao organismo.
Mesmo que isentos de prescrição, os medicamentos não devem ser consumidos sem orientação, sendo, o mais correto, consultar um profissional farmacêutico antes de consumir qualquer remédio.
Sinal vermelho para o kit ressaca
O CRFSP também chama a atenção para a venda dos chamados “kits ressaca”: uma embalagem com vários medicamentos misturados para quem vai beber ou já bebeu. A prática é proibida pela Anvisa e deve ser denunciada.
Ainda segundo as informações do Conselho, o fígado leva, aproximadamente, uma hora para metabolizar uma simples taça de vinho, chope ou ainda um daqueles copos bem pequenos de destilado. O recomendado, portanto, é se esperar, no mínimo, uma hora a dose de bebida alcoólica ingerida e o consumo do medicamento.
Os efeitos de quando álcool e medicação se encontram
Calmantes: A ação do álcool com os medicamentos que agem no sistema nervoso central (SNC), como os barbitúricos e benzodiazepínicos pode acarretar o aumento do efeito sedativo, possibilidade de coma e insuficiência respiratória.
Antibióticos: Dependendo do antibiótico, essa combinação pode levar a efeitos graves do tipo antabuse, como taquicardia, rubor, sensação de formigamento, náusea e vômito. Há a recomendação, inclusive, de que se deve aguardar por três dias após tratamento com metronidazol para voltar a beber álcool. Outros antibióticos que podem potencializar o efeito de hepatotoxicidade quando se ingere álcool são a eritromicina, rifampicina, nitrofurantoína.
Anticonvulsivantes: Mais efeitos colaterais e risco de intoxicação. Também há risco de diminuição na eficácia contra as crises de epilepsia.
Anti-flamatórios não esteroidais: Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e diclofenacos. Recomenda-se atenção máxima quando se constatar fezes escurecidas (sangrentas), tosse com sangue ou vômito que aparente borra de café. Devem procurar o serviço médico pois esses podem indicar hemorragia no estômago.
Anti-hipertensivo: Com substâncias como o atenolol, pode ter efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial. O indivíduo pode sentir dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios e/ou alterações no pulso ou frequência cardíaca. Esses efeitos secundários são mais susceptíveis de serem vistos no início do tratamento, após um aumento da dose, ou quando o tratamento é reiniciado depois de uma interrupção.
Antialérgicos – Aumenta o efeito sedativo e pode causar tonturas e desequilíbrio. Anti-histamínicos e álcool podem gerar efeitos indesejáveis como, por exemplo, no caso do uso de dextrometorfano e prometazina, que pode aumentar os efeitos secundários do sistema nervoso, como tonturas, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas também podem sofrer confusão e prejuízo na capacidade de julgamento, bem como comprometimento na coordenação motora. Portanto, deve-se evitar ou limitar o uso de álcool durante tratamento com dextrometorfano.
Antidiabéticos: Também pode causar efeito antabuse (náuseas entre outros). Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.
Paracetamol: Pode causar sérios efeitos colaterais que afetam o fígado. Deve-se procurar o serviço médico imediatamente se sentir febre, calafrios, dor nas articulações ou inchaço, cansaço excessivo ou fraqueza, sangramento anormal ou hematomas, erupção cutânea ou prurido, perda de apetite, náuseas, vômitos ou amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos.
Cafeína: A cafeína também é um diurético e o seu abuso em conjunto com o álcool pode levar a desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte.
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