De acordo com a associação, as empresas têm recorrido ao regime jurídico do Trabalho Temporário para enfrentar as incertezas econômicas
Em tempos de incertezas na economia, as empresas repensam seus planos de contratação e recorrem ao Trabalho Temporário – previsto nos termos da Lei Federal 6.019/74 e do Decreto nº 10.854/2021 – para atenderem suas demandas. É o que ressalta a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), que prevê cerca de 530 mil vagas temporárias geradas no 2º trimestre (abril, maio e junho) deste ano.
“No entanto, esse número representa uma queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram geradas 547.540 vagas”, frisa o presidente da associação, Marcos de Abreu. Segundo ele, a crise das varejistas está atingindo o setor produtivo, bem como a área de logística como um todo. “Assim, as empresas acabam segurando as contratações. E, neste momento, também diminuem a oferta de vagas temporárias”, afirma.
Por outro lado, o presidente da ASSERTTEM frisa que alguns fatores podem favorecer a geração de vagas temporárias, como a incerteza causada pela desvalorização do dólar e juros altos. “Este último, por exemplo, tem inibido os investimentos das empresas, que seguram a contratação de efetivos e se apoiam no Trabalho Temporário para atender às demandas imprevistas do mercado”, explica.
De acordo com Abreu, as empresas têm recorrido ao regime jurídico do Trabalho Temporário para enfrentar as incertezas. “Quando um empresário está cauteloso com um projeto ou com a contratação de efetivos, ele recorre ao Trabalho Temporário enquanto enfrenta as incertezas econômicas, se mantendo firme no mercado, sem sobrecarregar o fluxo de caixa da empresa”, comenta.
Para o 2º trimestre deste ano, a ASSERTTEM diz que não haverá uma área com destaque nas contratações, que seguem sendo puxadas pelo setor da Indústria (60%), seguido pelo de Serviços (25%) e Comércio (15%).
Consolidado 1º trimestre
Entre os meses de janeiro e março de 2023 foram geradas 736.140 vagas temporárias no Brasil. O que representa uma queda de 4,9% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram criadas 774.660 vagas.
“O cenário geral indicava um resultado melhor, tanto que nossa projeção previa um aumento de 8% no 1º trimestre do ano em relação a 2022. Mas, as variáveis são imprevisíveis. Ou seja, ações do Governo ou reações do mercado, por exemplo, podem trazer consequências diretas nos resultados do Trabalho Temporário no Brasil, visto que o regime jurídico está previsto em lei para atender às necessidades transitórias das empresas”, conclui Abreu.
ASSERTTEM prevê 530 mil vagas temporárias para o 2º trimestre
De acordo com a associação, as empresas têm recorrido ao regime jurídico do Trabalho Temporário para enfrentar as incertezas econômicas
Em tempos de incertezas na economia, as empresas repensam seus planos de contratação e recorrem ao Trabalho Temporário – previsto nos termos da Lei Federal 6.019/74 e do Decreto nº 10.854/2021 – para atenderem suas demandas. É o que ressalta a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), que prevê cerca de 530 mil vagas temporárias geradas no 2º trimestre (abril, maio e junho) deste ano.
“No entanto, esse número representa uma queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram geradas 547.540 vagas”, frisa o presidente da associação, Marcos de Abreu. Segundo ele, a crise das varejistas está atingindo o setor produtivo, bem como a área de logística como um todo. “Assim, as empresas acabam segurando as contratações. E, neste momento, também diminuem a oferta de vagas temporárias”, afirma.
Por outro lado, o presidente da ASSERTTEM frisa que alguns fatores podem favorecer a geração de vagas temporárias, como a incerteza causada pela desvalorização do dólar e juros altos. “Este último, por exemplo, tem inibido os investimentos das empresas, que seguram a contratação de efetivos e se apoiam no Trabalho Temporário para atender às demandas imprevistas do mercado”, explica.
De acordo com Abreu, as empresas têm recorrido ao regime jurídico do Trabalho Temporário para enfrentar as incertezas. “Quando um empresário está cauteloso com um projeto ou com a contratação de efetivos, ele recorre ao Trabalho Temporário enquanto enfrenta as incertezas econômicas, se mantendo firme no mercado, sem sobrecarregar o fluxo de caixa da empresa”, comenta.
Para o 2º trimestre deste ano, a ASSERTTEM diz que não haverá uma área com destaque nas contratações, que seguem sendo puxadas pelo setor da Indústria (60%), seguido pelo de Serviços (25%) e Comércio (15%).
Consolidado 1º trimestre
Entre os meses de janeiro e março de 2023 foram geradas 736.140 vagas temporárias no Brasil. O que representa uma queda de 4,9% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram criadas 774.660 vagas.
“O cenário geral indicava um resultado melhor, tanto que nossa projeção previa um aumento de 8% no 1º trimestre do ano em relação a 2022. Mas, as variáveis são imprevisíveis. Ou seja, ações do Governo ou reações do mercado, por exemplo, podem trazer consequências diretas nos resultados do Trabalho Temporário no Brasil, visto que o regime jurídico está previsto em lei para atender às necessidades transitórias das empresas”, conclui Abreu.
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