Nos últimos anos, os cuidados com a saúde se intensificaram, enfatizando a busca por um peso saudável, boa imunidade e – claro – a tão almejada saúde mental
Por Viviam Cognetti
Ganhando cada mais evidência, a psiquiatria nutricional é uma área interdisciplinar que estuda a relação entre a alimentação e a saúde mental. Seu objetivo é compreender como a nutrição pode influenciar o funcionamento do cérebro e o tratamento de transtornos mentais e emocionais, combinando conhecimentos de psiquiatria, nutrição e neurociência.
Um dos órgãos metabolicamente mais ativos do nosso corpo, o cérebro é intrinsicamente dependente de todos os nutrientes essenciais: vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos. Por isso, a deficiência de qualquer um deles pode produzir dificuldades cognitivas e/ou alterações de humor.
Um exemplo extensivamente estudado é o magnésio, um dos minerais mais importantes para o cérebro e um dos mais deficientes entre a população. Pesquisas mostram que o estresse agudo e crônico aumenta a perda de magnésio, ao mesmo tempo em que sua deficiência acentua os mecanismos de resposta ao estresse.
Assim, quando avaliamos os sintomas de estresse crônico e de esgotamento, e os sintomas da deficiência de magnésio encontramos muitas semelhanças, como irritabilidade, dor de cabeça, ansiedade, nervosismo, cansaço e fatiga.
De forma geral, a literatura científica já tem bem documentada a relação de menor risco de depressão e de distúrbios cognitivos com padrões alimentares caracterizados pelo consumo frequente de alimentos ricos em fibras, vitaminas e compostos bioativos, como frutas, vegetais, gordura mono e poli-insaturados.
Logo, por meio da alimentação e, se necessário, da suplementação de alguns nutrientes, é possível influenciar de forma positiva o bem-estar, e a disposição física e mental.
Então, basta se alimentar saudável para ter saúde mental? Infelizmente não. Toda pessoa é dotada de uma complexidade enorme e cada uma precisa ser compreendida em sua essência, individualidade e circunstâncias. Temos uma faceta biológica, psíquica e transcendente.
É necessário ter um olhar voltado para a pessoa como um todo e atuar sobre sua personalidade, visto que é esta quem fará escolhas, mais ou menos saudáveis, inclusive as que envolvem alimentação e estilo de vida. O processo de emagrecimento, por sua vez, é sobre ficar mais leve nos níveis físico e psíquico, resolvendo questões emocionais que, antes, influenciavam o indivíduo a compensar frustações e angústias na comida, por exemplo.
Comida para o corpo, equilíbrio para a mente
Nos últimos anos, os cuidados com a saúde se intensificaram, enfatizando a busca por um peso saudável, boa imunidade e – claro – a tão almejada saúde mental
Por Viviam Cognetti
Ganhando cada mais evidência, a psiquiatria nutricional é uma área interdisciplinar que estuda a relação entre a alimentação e a saúde mental. Seu objetivo é compreender como a nutrição pode influenciar o funcionamento do cérebro e o tratamento de transtornos mentais e emocionais, combinando conhecimentos de psiquiatria, nutrição e neurociência.
Um dos órgãos metabolicamente mais ativos do nosso corpo, o cérebro é intrinsicamente dependente de todos os nutrientes essenciais: vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos. Por isso, a deficiência de qualquer um deles pode produzir dificuldades cognitivas e/ou alterações de humor.
Um exemplo extensivamente estudado é o magnésio, um dos minerais mais importantes para o cérebro e um dos mais deficientes entre a população. Pesquisas mostram que o estresse agudo e crônico aumenta a perda de magnésio, ao mesmo tempo em que sua deficiência acentua os mecanismos de resposta ao estresse.
Assim, quando avaliamos os sintomas de estresse crônico e de esgotamento, e os sintomas da deficiência de magnésio encontramos muitas semelhanças, como irritabilidade, dor de cabeça, ansiedade, nervosismo, cansaço e fatiga.
De forma geral, a literatura científica já tem bem documentada a relação de menor risco de depressão e de distúrbios cognitivos com padrões alimentares caracterizados pelo consumo frequente de alimentos ricos em fibras, vitaminas e compostos bioativos, como frutas, vegetais, gordura mono e poli-insaturados.
Logo, por meio da alimentação e, se necessário, da suplementação de alguns nutrientes, é possível influenciar de forma positiva o bem-estar, e a disposição física e mental.
Então, basta se alimentar saudável para ter saúde mental? Infelizmente não. Toda pessoa é dotada de uma complexidade enorme e cada uma precisa ser compreendida em sua essência, individualidade e circunstâncias. Temos uma faceta biológica, psíquica e transcendente.
É necessário ter um olhar voltado para a pessoa como um todo e atuar sobre sua personalidade, visto que é esta quem fará escolhas, mais ou menos saudáveis, inclusive as que envolvem alimentação e estilo de vida. O processo de emagrecimento, por sua vez, é sobre ficar mais leve nos níveis físico e psíquico, resolvendo questões emocionais que, antes, influenciavam o indivíduo a compensar frustações e angústias na comida, por exemplo.
Leia também
Glow up: brilho e cor para as makes de fim de ano
Inspirações glamourosas e cheias de brilho vão protagonizar as makes dessa temporada. …
Piercings em alta! Saiba quais cuidados tomar se você pensa em colocar um
Conversamos com a especialista no assunto Ágatha Nojimoto, que explicou como aderir …
O segredo para manter o estilo com praticidade, segundo Iara Restini
Estar bonita e estilosa no dia a dia é um verdadeiro desafio …
Tadeu Rossi ensina 3 truques incríveis de maquiagem para noivas
Respeitar a personalidade da noiva e valorizar aquilo que ela deseja transmitir …