Design pensado para os cinco sentidos transforma a nossa relação com o lar e ajuda a promover equilíbrio emocional e bem-estar
Por Maura Robusti*
Você já reparou como alguns lugares parecem nos abraçar? Basta entrar, para sentir o corpo relaxar, a respiração desacelerar e a mente ficar mais leve. Isso não é coincidência: a forma como organizamos, decoramos e escolhemos cada detalhe de um espaço tem impacto profundo no nosso humor, na produtividade e até na saúde mental.
Nos últimos anos, falar sobre bem-estar deixou de ser tendência para se tornar necessidade. E é cada vez mais evidente como os ambientes em que vivemos e trabalhamos exercem um papel muito maior do que imaginamos na forma como nos sentimos. Quando entramos em um espaço acolhedor, algo muda por dentro – é como se o cérebro recebesse um convite para desacelerar, respirar e encontrar equilíbrio.
Isso não acontece por acaso: luz, cor, textura, som e até o toque de um móvel são estímulos que afetam diretamente nossas emoções. Pequenos sinais que, combinados, podem reprogramar o cérebro para um estado mais calmo e feliz.
Projetar um ambiente é, acima de tudo, um exercício de empatia. É imaginar como alguém se sentirá ao abrir a porta de casa depois de um dia cansativo ou ao se sentar para trabalhar em um escritório que realmente favoreça a concentração. É pensar nos cinco sentidos: a iluminação que abraça, o tecido que desperta o toque, as cores que trazem serenidade, o som que não incomoda e até o aroma que resgata boas memórias. Não se trata apenas de estética, mas de criar espaços que façam sentido para a vida real de quem vai habitá-los.
E o mais interessante é que não é preciso reformar a casa inteira para sentir essa mudança. Trocar a lâmpada branca do quarto por uma luz amarela pode melhorar o sono; um móvel de madeira natural pode despertar memórias ancestrais de aconchego; tecidos como linho e algodão, acabamentos em couro ou pedras brutas nos conectam com o que é real, com o que é humano. Às vezes, basta um detalhe para transformar a energia de todo o ambiente.
O design tem um poder silencioso. Atua todos os dias, mesmo quando não estamos prestando atenção nele. Uma sala bem iluminada pode estimular conversas mais leves; uma cozinha bem planejada pode incentivar momentos em família; um quarto acolhedor pode se tornar o refúgio perfeito para recarregar as energias.
No fim das contas, a decoração é um reflexo de quem somos e de como queremos viver. Quando colocamos o ser humano no centro do projeto, criamos mais que ambientes bonitos; criamos lugares que nos ajudam a viver melhor, a cuidar de nós mesmos e a sentir o mundo de forma mais leve.
* Maura Robusti é diretora do Mundo Robusti, um dos maiores do segmento de móveis e decoração do interior do estado de São Paulo.
Como os ambientes podem cuidar da nossa mente
Design pensado para os cinco sentidos transforma a nossa relação com o lar e ajuda a promover equilíbrio emocional e bem-estar
Por Maura Robusti*
Você já reparou como alguns lugares parecem nos abraçar? Basta entrar, para sentir o corpo relaxar, a respiração desacelerar e a mente ficar mais leve. Isso não é coincidência: a forma como organizamos, decoramos e escolhemos cada detalhe de um espaço tem impacto profundo no nosso humor, na produtividade e até na saúde mental.
Nos últimos anos, falar sobre bem-estar deixou de ser tendência para se tornar necessidade. E é cada vez mais evidente como os ambientes em que vivemos e trabalhamos exercem um papel muito maior do que imaginamos na forma como nos sentimos. Quando entramos em um espaço acolhedor, algo muda por dentro – é como se o cérebro recebesse um convite para desacelerar, respirar e encontrar equilíbrio.
Isso não acontece por acaso: luz, cor, textura, som e até o toque de um móvel são estímulos que afetam diretamente nossas emoções. Pequenos sinais que, combinados, podem reprogramar o cérebro para um estado mais calmo e feliz.
Projetar um ambiente é, acima de tudo, um exercício de empatia. É imaginar como alguém se sentirá ao abrir a porta de casa depois de um dia cansativo ou ao se sentar para trabalhar em um escritório que realmente favoreça a concentração. É pensar nos cinco sentidos: a iluminação que abraça, o tecido que desperta o toque, as cores que trazem serenidade, o som que não incomoda e até o aroma que resgata boas memórias. Não se trata apenas de estética, mas de criar espaços que façam sentido para a vida real de quem vai habitá-los.
E o mais interessante é que não é preciso reformar a casa inteira para sentir essa mudança. Trocar a lâmpada branca do quarto por uma luz amarela pode melhorar o sono; um móvel de madeira natural pode despertar memórias ancestrais de aconchego; tecidos como linho e algodão, acabamentos em couro ou pedras brutas nos conectam com o que é real, com o que é humano. Às vezes, basta um detalhe para transformar a energia de todo o ambiente.
O design tem um poder silencioso. Atua todos os dias, mesmo quando não estamos prestando atenção nele. Uma sala bem iluminada pode estimular conversas mais leves; uma cozinha bem planejada pode incentivar momentos em família; um quarto acolhedor pode se tornar o refúgio perfeito para recarregar as energias.
No fim das contas, a decoração é um reflexo de quem somos e de como queremos viver. Quando colocamos o ser humano no centro do projeto, criamos mais que ambientes bonitos; criamos lugares que nos ajudam a viver melhor, a cuidar de nós mesmos e a sentir o mundo de forma mais leve.
* Maura Robusti é diretora do Mundo Robusti, um dos maiores do segmento de móveis e decoração do interior do estado de São Paulo.
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