Aos 50 anos, o atleta conheceu o mundo todo através do esporte e continua com o mesmo espírito vencedor de sempre
Uma história que une elementos como superação, vontade, amor e família. Paixão pelo esporte é o que sempre motivou Giovani Sakata, natural de Ribeirão Preto (SP) a lutar em competições de Karatê, esporte que conheceu ainda criança, quando morava em Jurucê, na região de Ribeirão.
“Sempre fui fanático por artes marciais e uma vez assisti uma apresentação de Karatê e me apaixonei”, relembra. Foi aí que começou a frequentar as aulas, em uma academia em Ribeirão. Começou a competir aos 18 anos de idade, já lutando contra atletas de alto rendimento e mais experientes. Logo no primeiro campeonato, no Jogos Regionais, conquistou o título. E não parou mais.
Desde então, Sakata se tornou um ícone do karatê brasileiro. Disputou seis mundiais, no Japão, nos Estados Unidos, na Polônia, na Itália, em Portugal e na Inglaterra, onde se tornou campeão, em 1997. “Representar o brasil é uma honra e um privilégio. Não tem preço e nem palavras. É uma história que você constrói e que não pode ser apagada.”
Superação, apoio da família e mais títulos
Quando tudo caminhava bem, um baque: uma grave lesão em 2010 o tirou dos tatames. Mas como sempre, Sakata lutou – em todos os sentidos – e voltou a competir. “Eu retornei por conta própria, não queria parar e não era o momento”, diz. E era um pressentimento. Dois anos depois da lesão, Sakata conquistou todos os campeonatos que disputou. E vinha ainda a cereja do bolo: em 2013, se tornou medalhista mundial! Agora sim poderia encaminhar sua trajetória para um final feliz.
Aposentou o kimono das competições, foi estudar, dar aulas e curtir um pouco os prazeres da vida. Mas lembra que essa história é sobre família também? Pois é, um dos pilares fundamentais para o sucesso no esporte, segundo Sakata, foi responsável por mais um retorno do carateca aos tatames.
Em 2017, um pedido da filha, Lavínia, mexeu com o coração – e com o espírito competitivo – de Sakata. Ela queria ver o pai em ação, derrotando os adversários. E viu. “Foi emocionante voltar a competir e lutar pela minha filha, dar meu melhor por ela”, conta. Logo na primeira luta, começou perdendo, mas reverteu o placar no último minuto. “Eu virei a luta com o coração, vendo minha filha me assistindo, sofrendo, agoniada. Foi emocionante!”
Neste período, Sakata se mostra muito grato ao seu fisioterapeuta, Dr. Luiz Fernando Borges de Lima. “Neste meu retorno em 2017, ele me ajudou bastante. E é muito importante valorizar este momento, em que ele esteve ao meu lado.”
Depois disso, vieram outros títulos e, também, a pandemia, que suspendeu as competições. Mas, desde que os campeonatos foram retomados, Sakata conquistou três títulos: Campeonato Paulista, Torneio dos Campeões e Arnold Classic – do astro americano Arnold Schwarzenegger.
Seu próximo desafio, mais uma vez, será nos Jogos Regionais. Dependendo de seu desempenho, pode também disputar os Jogos Aberto. Sakata ainda tem, neste ano, dois Campeonatos Brasileiros e o Mundial, em Liverpool-ING. “Posso ainda garantir uma vaga no Mundial de 2023, que pode ser disputado no Brasil.”
Como manter a motivação?
Com tantos títulos, vaga garantida na prateleira de maiores caratecas do Brasil e lutando desde o final dos anos 1980, deve ser difícil manter a motivação. Para Sakata, não. “O que me motiva é direcionar essa experiência, essa vontade de lutar sempre, e mostrar que nada é impossível quando temos um sonho”, destaca.
“As pessoas veem em mim uma fonte de inspiração e isso é muito bacana. É por isso que trabalho, que luto. Podemos colocar vida na vida das pessoas. É um fator que me move diariamente, para acordar e dar meu melhor.”
Com patrocínio do Cartão de TODOS, hoje, Giovani Sakata representa Ribeirão Preto, São Paulo e Brasil em competições mundo afora, carregando no peito o orgulho de ser atleta.
Conheça a história de Giovani Sakata, carateca ribeirão-pretano que conquistou o mundo
Aos 50 anos, o atleta conheceu o mundo todo através do esporte e continua com o mesmo espírito vencedor de sempre
Uma história que une elementos como superação, vontade, amor e família. Paixão pelo esporte é o que sempre motivou Giovani Sakata, natural de Ribeirão Preto (SP) a lutar em competições de Karatê, esporte que conheceu ainda criança, quando morava em Jurucê, na região de Ribeirão.
“Sempre fui fanático por artes marciais e uma vez assisti uma apresentação de Karatê e me apaixonei”, relembra. Foi aí que começou a frequentar as aulas, em uma academia em Ribeirão. Começou a competir aos 18 anos de idade, já lutando contra atletas de alto rendimento e mais experientes. Logo no primeiro campeonato, no Jogos Regionais, conquistou o título. E não parou mais.
Desde então, Sakata se tornou um ícone do karatê brasileiro. Disputou seis mundiais, no Japão, nos Estados Unidos, na Polônia, na Itália, em Portugal e na Inglaterra, onde se tornou campeão, em 1997. “Representar o brasil é uma honra e um privilégio. Não tem preço e nem palavras. É uma história que você constrói e que não pode ser apagada.”
Superação, apoio da família e mais títulos
Quando tudo caminhava bem, um baque: uma grave lesão em 2010 o tirou dos tatames. Mas como sempre, Sakata lutou – em todos os sentidos – e voltou a competir. “Eu retornei por conta própria, não queria parar e não era o momento”, diz. E era um pressentimento. Dois anos depois da lesão, Sakata conquistou todos os campeonatos que disputou. E vinha ainda a cereja do bolo: em 2013, se tornou medalhista mundial! Agora sim poderia encaminhar sua trajetória para um final feliz.
Aposentou o kimono das competições, foi estudar, dar aulas e curtir um pouco os prazeres da vida. Mas lembra que essa história é sobre família também? Pois é, um dos pilares fundamentais para o sucesso no esporte, segundo Sakata, foi responsável por mais um retorno do carateca aos tatames.
Em 2017, um pedido da filha, Lavínia, mexeu com o coração – e com o espírito competitivo – de Sakata. Ela queria ver o pai em ação, derrotando os adversários. E viu. “Foi emocionante voltar a competir e lutar pela minha filha, dar meu melhor por ela”, conta. Logo na primeira luta, começou perdendo, mas reverteu o placar no último minuto. “Eu virei a luta com o coração, vendo minha filha me assistindo, sofrendo, agoniada. Foi emocionante!”
Neste período, Sakata se mostra muito grato ao seu fisioterapeuta, Dr. Luiz Fernando Borges de Lima. “Neste meu retorno em 2017, ele me ajudou bastante. E é muito importante valorizar este momento, em que ele esteve ao meu lado.”
Depois disso, vieram outros títulos e, também, a pandemia, que suspendeu as competições. Mas, desde que os campeonatos foram retomados, Sakata conquistou três títulos: Campeonato Paulista, Torneio dos Campeões e Arnold Classic – do astro americano Arnold Schwarzenegger.
Seu próximo desafio, mais uma vez, será nos Jogos Regionais. Dependendo de seu desempenho, pode também disputar os Jogos Aberto. Sakata ainda tem, neste ano, dois Campeonatos Brasileiros e o Mundial, em Liverpool-ING. “Posso ainda garantir uma vaga no Mundial de 2023, que pode ser disputado no Brasil.”
Como manter a motivação?
Com tantos títulos, vaga garantida na prateleira de maiores caratecas do Brasil e lutando desde o final dos anos 1980, deve ser difícil manter a motivação. Para Sakata, não. “O que me motiva é direcionar essa experiência, essa vontade de lutar sempre, e mostrar que nada é impossível quando temos um sonho”, destaca.
“As pessoas veem em mim uma fonte de inspiração e isso é muito bacana. É por isso que trabalho, que luto. Podemos colocar vida na vida das pessoas. É um fator que me move diariamente, para acordar e dar meu melhor.”
Com patrocínio do Cartão de TODOS, hoje, Giovani Sakata representa Ribeirão Preto, São Paulo e Brasil em competições mundo afora, carregando no peito o orgulho de ser atleta.
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