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Próprio estilo _ Lilian Marcelino | Créditos: Divulgação
Moda

Consultora de imagem ensina a como descobrir seu estilo pessoal

By Laura Oliveira on 14 de agosto de 2025

Lilian Marcelino explica que ter um estilo pessoal não é sobre estar na moda, mas sobre se autoconhecer

Lilian Marcelino, consultora de imagem

Encontrar o próprio estilo vai muito além de seguir tendências ou se inspirar em celebridades. É um processo de autoconhecimento, alinhado ao estilo de vida e a personalidade individual. Ou seja, depende de fatores muito específicos, que podem complicar a vida de quem gostaria de ter um estilo para chamar de seu.

Foi por isso que conversamos com a consultora de imagem Lilian Marcelino, que nos explicou como identificar preferências, se vestir de forma autêntica e entender os chamados “estilos universais”.

Criados nos Estados Unidos por Alyce Parsons e Mimi Dorsey, na década de 1980, os sete estilos universais foram amplamente difundidos pelo mundo nos últimos 40 anos. As possibilidades Clássico, Elegante, Esportivo/Natural, Romântico, Sexy, Criativo e Dramático/Exuberante tomaram conta do universo da moda e estão na base de muitos dos conceitos que conhecemos hoje.

“A moda se refez inúmeras vezes, assim como nós hoje não nos vestimos e nem nos comportamos como nos anos 1980”

A consultora conta que, apesar de serem referência para muitas outras teorias, é importante levar em consideração que a pesquisa em que se baseou a criação dos estilos universais foi feita com mulheres norte-americanas de classes mais altas e que foram utilizados dados de consumo da mesma época – o que explica o porquê dessa categorização estar em declínio.

Para Lilian, usar a classificação de um estilo predominante e dois secundários (base dessa teoria) pode acabar “engessando” a pessoa. Sob um olhar mais flexível, e considerando as diferentes facetas da vida da pessoa – tais quais cultura, ambiente, personalidade, mensagem a ser transmitida, trabalho, etc. –, é possível ter uma dimensão melhor de quem a pessoa é e, assim, auxiliá-la na melhor construção do seu estilo pessoal.

Os sete estilos universais

Embora não devam ser impositivas, entender os sete estilos pode ajudar no processo de definição de um estilo próprio:

  • Clássico: quem tem esse estilo como predominante passa mensagens de confiabilidade, maturidade e autoridade, segundo Lilian. “Essa pessoa é mais tradicional em relação ao vestir e não tem hábito de adotar itens de tendências. Também pode ser considerado atemporal e sofisticada, pois valoriza linhas limpas, cores neutras e peças de alta qualidade. O estilo Clássico busca elegância discreta e simplicidade, privilegiando peças que nunca saem de moda. Nos acessórios, a preferência é por peças minimalistas e sofisticadas com descrição”.
  • Elegante: na busca por transmitir autoconfiança e refinamento, encaixa-se nesse estilo “a mulher que está sempre ‘chique’”. Diferentemente do clássico, a pessoa “elegante” tende a investir em mais cores, apesar de dar preferência a neutras e looks monocromáticos. “Constantemente associado à imagem de tudo que é refinado e ao uso de tecidos luxuosos, cortes impecáveis e acessórios sofisticados, este estilo transmite uma imagem limpa, com o uso de cortes de alfaiataria, sempre saindo bem em ocasiões formais”, explica a consultora.
  • Esportivo/Natural: esse estilo geralmente é atribuído a quem quer comunicar otimismo, energia e naturalidade. Assim, ele se inspira na moda dos esportes e das atividades físicas para unir conforto e praticidade. A consultora conta que os adeptos ao estilo esportivo têm a tendência de buscar tecidos tecnológicos, modelagens soltas, cores vibrantes ou neutras. Nos pés, os tênis esportivos e os acessórios discretos são essenciais.
  • Romântico: pendendo mais para o feminino e o delicado, o estilo Romântico transmite a imagem de uma mulher charmosa e gentil. “Essa preferência é por cores claras e suaves ou estampas delicadas, combinações de cores monocromáticas ou análogas, cortes fluídos em tecidos como tule e renda. Também são utilizados muitos laços, babados e cintura marcada (uma caraterística importante desse estilo), da mesma forma que acessórios delicados e ultrafemininos”, aponta.
  • Sexy: esse estilo característico de pessoas com personalidade cativante, sensual e carismática. Como uma regra geral, pessoas que se sintam confortáveis com suas curvas e prefiram evidenciar isso por meio de peças mais sensuais e glamourosas. “Elas destacam a sensualidade de forma sutil ou ousada, nem sempre com roupas justas, mas com detalhes ou decotes que atraem atenção. Pode variar do mais discreto ao mais provocante e gostam de tecidos como couro, rendas e animal print”. O estilo sexy também costuma ser acompanhado de acessórios dourados em correntes ou pulseiras, anéis de pedras, entre outros.
  • Criativo: a pessoa que tem o estilo Criativo tende a ser mais dinâmica, transformando o vestir em arte, com uma mistura de estampas, tecidos, cores e formas. Lilian revela que as peças mais utilizadas pelos criativos são marcadas pela expressão artística, inovação e mistura de estilos. “Gosta de cores, estampas, peças diferentes e combinações inusitadas refletem personalidade e originalidade”. Já os acessórios são coloridos e chamativos!
  • Dramático/Exuberante: a ousadia é uma das principais características desse estilo. “É a pessoa que gosta de se destacar e não se importa com a opinião alheia e também não usa o que está na moda. Ela faz o mundo dela”, define Lilian. Para esse perfil, o uso de cores contrastantes, peças estruturadas, volume e acessórios marcantes são fundamentais. 

Como descobrir seu estilo pessoal?

Para, de fato, descobrir o que combina com você, é importante primeiro descobrir quem você é. E não estamos falando de descobrir sua cor favorita; é sobre entrar em uma jornada rumo ao seu interior; ao que te move e a verdade que habita em você.

“Não é sobre estar na moda, mas, sim, sobre autoconhecimento e entendimento do próprio estilo de vida e das necessidades que estão relacionadas ao seu dia a dia”.

Mesmo que o instinto inicial seja colecionar muitas referências, a consultora explica que interpretar essas mesmas referências é a chave para compreender o que chama atenção em cada uma delas. “Muitas vezes fazemos compras de peças para a vida que gostaríamos de ter e não aquela que realmente temos. Então, mais que admirar o estilo das celebridades ou influencers, é importante entender qual a sua realidade”.

Uma vez que já sabemos quem somos, o próximo passo, segundo Lilian, é avaliar as peças que já possuímos, visto que elas (em especial aquelas mais usadas) revelam nossas preferências. “Você identifica cores, tecidos, cortes e acessórios que realmente lhe agradam”.

Dessa maneira, entendemos se gostamos de algo mais casual ou mais elaborado, ou de roupas mais ajustadas ou soltas. “Vestir-se é um momento sensorial e que traz memórias. Assim, entender as sensações que aquela roupa provoca é fundamental. Isso tem relação com conforto, autoestima e até com a praticidade”.

Outro aspecto que tem uma influência muito grande no estilo pessoal, mas que não recebe a devida atenção na hora das compras, é o estilo de vida.

“Refletir sobre suas atividades diárias, profissão, personalidade, lazer e assim por diante definirá suas necessidades de vestir. Exemplo: uma pessoa mais formal pode preferir um estilo clássico ou elegante, enquanto alguém mais dinâmico pode se sentir mais à vontade com um estilo criativo”. 

Dessa forma, e sem utilizar os sete estilos como caixas limitadoras, surgem diversas combinações, que permitem às mulheres serem ao mesmo tempo, elegantes, modernas, criativas, esportivas e sexy…. “Mais que pensar nos estilos universais, precisamos entender como queremos nos sentir e ser vistos”.

Ainda que possamos encarar essa jornada de descoberta sozinhos, consultores de estilo ou personal stylists são de grande ajuda (e fazem muita diferença) nesse processo, uma vez que oferecem orientações personalizadas que valorizam autenticidade e necessidade.

Posted in Destaques Capa, Moda.
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