Referência no mercado de mobiliário de luxo no Brasil, a especialista fala sobre os destaques da última Milan Design Week e sobre como trazer o design biofílico para dentro de casa
Ambientes que aproximam a casa da natureza estão em alta. Essa foi uma das principais tendências que a empresária Esther Schattan, referência no mercado de mobiliário de luxo, notou durante sua visita à Milan Design Week, evento italiano que antecipa movimentos globais. De acordo com a especialista, a edição 2025 destacou experiências imersivas com narrativas sensoriais e um olhar mais profundo sobre a sustentabilidade aplicada à estética.
“Há uma busca por ambientes integrados, adaptáveis a diferentes contextos de uso. A tecnologia, por sua vez, segue presente de forma discreta, voltada à funcionalidade e à eficiência energética”, afirma.
Assim, esse ano devemos ver o fortalecimento do design biofílico, que aproxima os espaços da natureza e se expressa na escolha de materiais naturais e sustentáveis, como madeira, pedra e fibras naturais, associados a paletas neutras e texturas artesanais. Ganham força as linhas orgânicas e fluidas, em contraste com geometrias rígidas.
Para Esther, criadora da Ornare, outro ponto marcante da Design Week foi a valorização da imperfeição natural dos materiais, a exemplo dos veios de pedra irregulares, metais oxidados e superfícies com textura viva.
Projeto de Paola Cury | Foto DivulgaçãoProjeto de Celia Orlandi | Foto Lau PolinesioProjeto de Beto Borja | Foto João Friderichs
Como trazer as tendências para casas reais?
A resposta a essa pergunta está em compreender que design e funcionalidade atuam de forma complementar, criando soluções que dialogam com o cotidiano das pessoas e necessidades reais, garante a empresária. “A personalização orienta todo o processo: cada projeto busca conciliar conforto, eficiência e durabilidade, sem comprometer a linguagem estética”.
Ambiente assinado por Silvana Lara Matana, que cria composições abstratas com lâminas de madeira Ornare | Foto: Adriana Barbosa
“Hoje, o luxo está diretamente associado à experiência: superfícies que despertam o tato, sistemas silenciosos e invisíveis, integração entre áreas íntimas e sociais, e um design que ‘acolhe’ os ciclos da vida. A sofisticação está na inteligência do uso de materiais, na fluidez dos layouts e na capacidade de adaptação dos ambientes às transformações da vida contemporânea. Em contraponto, perde a força o uso de elementos decorativos com foco exclusivo no impacto visual. A estética do ‘mais é mais’ cede lugar a uma abordagem mais essencialista, onde cada peça cumpre um papel claro e carrega significado. Também diminuem os acabamentos excessivamente brilhantes ou plásticos, pois o mercado busca cada vez mais o toque natural, com acabamento fosco ou acetinado, que remete ao artesanal e ao durável. Marcas como Fendi e Louis Vuitton vêm apostando em propostas que integram personalização, artesania e tecnologia, conectadas à cultura contemporânea”.
Design biofílico é tendência em 2025, segundo Esther Schattan
Referência no mercado de mobiliário de luxo no Brasil, a especialista fala sobre os destaques da última Milan Design Week e sobre como trazer o design biofílico para dentro de casa
Ambientes que aproximam a casa da natureza estão em alta. Essa foi uma das principais tendências que a empresária Esther Schattan, referência no mercado de mobiliário de luxo, notou durante sua visita à Milan Design Week, evento italiano que antecipa movimentos globais. De acordo com a especialista, a edição 2025 destacou experiências imersivas com narrativas sensoriais e um olhar mais profundo sobre a sustentabilidade aplicada à estética.
Assim, esse ano devemos ver o fortalecimento do design biofílico, que aproxima os espaços da natureza e se expressa na escolha de materiais naturais e sustentáveis, como madeira, pedra e fibras naturais, associados a paletas neutras e texturas artesanais. Ganham força as linhas orgânicas e fluidas, em contraste com geometrias rígidas.
Para Esther, criadora da Ornare, outro ponto marcante da Design Week foi a valorização da imperfeição natural dos materiais, a exemplo dos veios de pedra irregulares, metais oxidados e superfícies com textura viva.
Como trazer as tendências para casas reais?
A resposta a essa pergunta está em compreender que design e funcionalidade atuam de forma complementar, criando soluções que dialogam com o cotidiano das pessoas e necessidades reais, garante a empresária. “A personalização orienta todo o processo: cada projeto busca conciliar conforto, eficiência e durabilidade, sem comprometer a linguagem estética”.
“Hoje, o luxo está diretamente associado à experiência: superfícies que despertam o tato, sistemas silenciosos e invisíveis, integração entre áreas íntimas e sociais, e um design que ‘acolhe’ os ciclos da vida. A sofisticação está na inteligência do uso de materiais, na fluidez dos layouts e na capacidade de adaptação dos ambientes às transformações da vida contemporânea. Em contraponto, perde a força o uso de elementos decorativos com foco exclusivo no impacto visual. A estética do ‘mais é mais’ cede lugar a uma abordagem mais essencialista, onde cada peça cumpre um papel claro e carrega significado. Também diminuem os acabamentos excessivamente brilhantes ou plásticos, pois o mercado busca cada vez mais o toque natural, com acabamento fosco ou acetinado, que remete ao artesanal e ao durável. Marcas como Fendi e Louis Vuitton vêm apostando em propostas que integram personalização, artesania e tecnologia, conectadas à cultura contemporânea”.
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