A empresária de moda Graziella Giannetti passou por uma viagem transformadora envolvendo o Caminho de Santiago de Compostela e topou nos contar tudo neste Zumm Review
“Você só carrega na vida o peso que você quer carregar”. Esse é um dos maiores aprendizados da empresária de moda Graziella Giannetti depois de viver uma grande jornada atravessando os Caminhos Português e o Francês, ambos relacionados a Santiago de Compostela.
O primeiro é um percurso por cerca de 320km partindo de Porto, em Portugal, até Santiago de Compostela, na Espanha. Já o Caminho Francês possui 820km desde Saint Jean Pied de Port, na França até o mesmo destino final.
“O meu marido já tinha feito o caminho de Santiago de Compostela duas vezes e toda vez em que eu fazia alguma pergunta ou quando ele contava um pouco dessa viagem, ele se emocionava. Isso me gerou vontade de fazê-la, apesar de não ser meu perfil. Mesmo assim, fiquei com um desejo enorme por conta da emoção que ele passava quando contava das experiências e vivências dele”.
Começando aos poucos
Em 2023, Graziella e o marido decidiram começar a aventura pelo Caminho Português, que, de certa forma, é mais curto e leve. “Eu voltei apaixonada, porque é uma viagem totalmente diferente de tudo que já fiz na vida. Vamos conhecendo pessoas, lugares. Nada passa batido! Porque percorremos as cidades a pé, então conversamos com as pessoas, conhecemos outros peregrinos… é a coisa mais linda!”, reflete, emocionada.
Revelando que também foi um momento de profunda conexão consigo mesma, a empresária lembra que, no seu caso, uma das maiores dificuldades dos Caminhos aparecu antes mesmo da partida: a mala – tanto na 1ª viagem, em 2023, quanto, em 2024, já no Caminho de Santiago de Compostela partindo da França.
“Eu, uma empresária de moda, que vivo de estar bem vestida e de criar coisas lindas, me peguei passando 30 dias com três roupas de academia! Até porque, quando vi a lista do que realmente precisava colocar na minha mochila, tive pânico! Vendo todos os itens em cima da cama, ficava: ‘Nossa, será que vou aguentar?’ Aí já começa o o grande desafio”.
À caminho de Santiago e autoconhecimento
Em um exercício de profundo desprendimento, Graziella economizou na mala para que possíveis pesos extras não atrapalhassem a sua caminhada. “Eu podia estar ali com várias coisas na minha mochila. Só que eu teria que carregar isso por 30 dias nas minhas costas e isso dificultaria muito o meu caminho. Então, esse foi meu maior aprendizado:
Você carrega o que você suporta e o que você quer. Essa liberdade não tem preço! Coloque na mochila só o necessário e, na vida, só o que te faz bem!”.
Segundo a empresária, o Caminho de Santiago de Compostela tem muita estrutura, então não é preciso se desesperar ao ver a distância que deve ser percorrida.
“Você caminha conforme o seu passo, a sua velocidade e a quilometragem que aguentar. É muito diferente de caminhar fazendo exercício. No Caminho, você vai andando, observando, conhecendo as pessoas, descobrindo os lugares, tirando fotos… para para tomar um café, tomar um vinho, almoçar, até para para ajudar o próximo”, confessa Graziella.
Tudo ao seu tempo
Diferentemente de todas as outras viagens, Graziella não comprou passagem de volta, justamente para levar o tempo que fosse preciso na caminhada e poder aproveitar o mais importante: o próprio caminho. “A gente vai conforme aguentamos e vamos marcando os hotéis com duas, três horas de chegar ao destino onde sabemos que vamos parar, que vamos conseguir caminhar até lá. Então, às vezes, caminhávamos 20km, às vezes caminhávamos 33km”.
Para não precisar carregar a mochila 100% do tempo, a empresária optou por um serviço disponível nos hotéis em que eles fazem o transporte da bagagem de uma hospedagem à outra. “Você deixa sua mochila no hall, no envelope da empresa responsável. Coloca lá o seu dinheiro – ninguém mexe na sua mochila, no seu dinheiro – e tudo chega sem atraso. Quando é você que chega ao outro hotel, seus pertences estão todos lá”.
“Teve um dia em que não tínhamos hotel, não tínhamos decidido ainda onde ficaríamos e eles mandaram nossa mochila para um café da cidade. Chegando lá, ela estava no chão, mas intacta, perfeita”.
O fim é um outro começo
Já no final dos 800km, às portas da Catedral de Santiago de Compostela, os peregrinos participam de um grande reencontro com muitas das pessoas com as quais cruzaram ao longo da jornada, aproveitando da sensação de alegria e dever cumprido. Além disso, a missa do peregrino, celebrada todos os dias na Catedral, também é uma lembrança que Graziella guarda de forma muito vívida.
A empresária faz questão de ressaltar que não fez nenhum treinamento físico antes de embarcar em nenhuma das duas jornadas. “Sou uma pessoa ativa, tenho personal três vezes por semana, pratico beach tênis e faço caminhada. Mas nunca treinei para o Caminho de Santiago e eu falo que fui muito bem, até me surpreendi!”
Apesar do sucesso, nem todo o treinamento é dispensado já que os dias iniciais são muito cansativos. “Os primeiros três dias dão uma exaustão tremenda, uma dor muscular no corpo bem grande. Mas depois do 4º dia você não sente mais nada! É incrível como o corpo habitua”, garante, até como forma de incentivo.
Inclusive, mesmo com as dores e perrengues, Graziella não pensa duas vez para avaliar a experiência como fantástica, a ponto de já estar planejando o próximo Caminho, que começará na em San Bernard, na Suíça, e vai a Lucca, na Itália, a famosa Via Francigena.
Do glamour da moda à plenitude do caminho de Santiago de Compostela
A empresária de moda Graziella Giannetti passou por uma viagem transformadora envolvendo o Caminho de Santiago de Compostela e topou nos contar tudo neste Zumm Review
“Você só carrega na vida o peso que você quer carregar”. Esse é um dos maiores aprendizados da empresária de moda Graziella Giannetti depois de viver uma grande jornada atravessando os Caminhos Português e o Francês, ambos relacionados a Santiago de Compostela.
O primeiro é um percurso por cerca de 320km partindo de Porto, em Portugal, até Santiago de Compostela, na Espanha. Já o Caminho Francês possui 820km desde Saint Jean Pied de Port, na França até o mesmo destino final.
“O meu marido já tinha feito o caminho de Santiago de Compostela duas vezes e toda vez em que eu fazia alguma pergunta ou quando ele contava um pouco dessa viagem, ele se emocionava. Isso me gerou vontade de fazê-la, apesar de não ser meu perfil. Mesmo assim, fiquei com um desejo enorme por conta da emoção que ele passava quando contava das experiências e vivências dele”.
Começando aos poucos
Em 2023, Graziella e o marido decidiram começar a aventura pelo Caminho Português, que, de certa forma, é mais curto e leve. “Eu voltei apaixonada, porque é uma viagem totalmente diferente de tudo que já fiz na vida. Vamos conhecendo pessoas, lugares. Nada passa batido! Porque percorremos as cidades a pé, então conversamos com as pessoas, conhecemos outros peregrinos… é a coisa mais linda!”, reflete, emocionada.
Revelando que também foi um momento de profunda conexão consigo mesma, a empresária lembra que, no seu caso, uma das maiores dificuldades dos Caminhos aparecu antes mesmo da partida: a mala – tanto na 1ª viagem, em 2023, quanto, em 2024, já no Caminho de Santiago de Compostela partindo da França.
“Eu, uma empresária de moda, que vivo de estar bem vestida e de criar coisas lindas, me peguei passando 30 dias com três roupas de academia! Até porque, quando vi a lista do que realmente precisava colocar na minha mochila, tive pânico! Vendo todos os itens em cima da cama, ficava: ‘Nossa, será que vou aguentar?’ Aí já começa o o grande desafio”.
À caminho de Santiago e autoconhecimento
Em um exercício de profundo desprendimento, Graziella economizou na mala para que possíveis pesos extras não atrapalhassem a sua caminhada. “Eu podia estar ali com várias coisas na minha mochila. Só que eu teria que carregar isso por 30 dias nas minhas costas e isso dificultaria muito o meu caminho. Então, esse foi meu maior aprendizado:
Segundo a empresária, o Caminho de Santiago de Compostela tem muita estrutura, então não é preciso se desesperar ao ver a distância que deve ser percorrida.
“Você caminha conforme o seu passo, a sua velocidade e a quilometragem que aguentar. É muito diferente de caminhar fazendo exercício. No Caminho, você vai andando, observando, conhecendo as pessoas, descobrindo os lugares, tirando fotos… para para tomar um café, tomar um vinho, almoçar, até para para ajudar o próximo”, confessa Graziella.
Tudo ao seu tempo
Diferentemente de todas as outras viagens, Graziella não comprou passagem de volta, justamente para levar o tempo que fosse preciso na caminhada e poder aproveitar o mais importante: o próprio caminho. “A gente vai conforme aguentamos e vamos marcando os hotéis com duas, três horas de chegar ao destino onde sabemos que vamos parar, que vamos conseguir caminhar até lá. Então, às vezes, caminhávamos 20km, às vezes caminhávamos 33km”.
Para não precisar carregar a mochila 100% do tempo, a empresária optou por um serviço disponível nos hotéis em que eles fazem o transporte da bagagem de uma hospedagem à outra. “Você deixa sua mochila no hall, no envelope da empresa responsável. Coloca lá o seu dinheiro – ninguém mexe na sua mochila, no seu dinheiro – e tudo chega sem atraso. Quando é você que chega ao outro hotel, seus pertences estão todos lá”.
O fim é um outro começo
Já no final dos 800km, às portas da Catedral de Santiago de Compostela, os peregrinos participam de um grande reencontro com muitas das pessoas com as quais cruzaram ao longo da jornada, aproveitando da sensação de alegria e dever cumprido. Além disso, a missa do peregrino, celebrada todos os dias na Catedral, também é uma lembrança que Graziella guarda de forma muito vívida.
A empresária faz questão de ressaltar que não fez nenhum treinamento físico antes de embarcar em nenhuma das duas jornadas. “Sou uma pessoa ativa, tenho personal três vezes por semana, pratico beach tênis e faço caminhada. Mas nunca treinei para o Caminho de Santiago e eu falo que fui muito bem, até me surpreendi!”
Apesar do sucesso, nem todo o treinamento é dispensado já que os dias iniciais são muito cansativos. “Os primeiros três dias dão uma exaustão tremenda, uma dor muscular no corpo bem grande. Mas depois do 4º dia você não sente mais nada! É incrível como o corpo habitua”, garante, até como forma de incentivo.
Inclusive, mesmo com as dores e perrengues, Graziella não pensa duas vez para avaliar a experiência como fantástica, a ponto de já estar planejando o próximo Caminho, que começará na em San Bernard, na Suíça, e vai a Lucca, na Itália, a famosa Via Francigena.
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