Já pensou em ser doador de medula óssea? Sua doação pode salvar pacientes em diversos tratamentos de cânceres, doenças sanguíneas e da medula
Você sabia que ao fazer uma doação é possível ajudar diversas pessoas na luta contra as mais variadas doenças, muitas delas agressivas, como leucemia, linfomas, aplasia de medula, entre outras imunodeficiências? Se sua resposta foi “não”, você não é o único. “Precisamos aumentar o número de doadores brasileiros, pois só assim também aumentaremos as chances de encontrar medulas compatíveis. Um outro fator importante é a lista de espera pelo doador ideal, que pode demorar meses e isso é de extrema relevância para o sucesso da cura dos pacientes que aguardam por uma doação”, afirma o hematologista Vitor Paviani.
Para mudar esse quadro, é preciso estimular a doação. Paviani diz que o ideal é atender quatro quesitos principais para ser um voluntário: ter entre 18 e 35 anos; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Após o registro, o voluntário retira sangue para análise e os dados são mantidos em um sistema nacional consultado sempre que há um novo paciente com necessidade de tecidos.
Segundo o especialista, o transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea. Essa ação tenta reconstituir uma nova medula saudável. As células-tronco hematopoiéticas, responsáveis pela produção do sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), são as células substituídas no transplante. Elas podem ser coletadas por meio da aférese (quando acontece a separação dos componentes do sangue, permitindo o retorno ao organismo do doador dos elementos não utilizados) e no sangue do cordão umbilical, quando coletadas após o nascimento do bebê. Por conta destes procedimentos, atualmente, o termo transplante de medula óssea tem sido substituído por transplante de células-tronco hematopoiéticas.
Doação de sucesso
A pequena Isabela Feckinghaus, que completará 7 anos em dezembro, felizmente, conseguiu um doador 100% compatível, após ser diagnosticada com uma doença rara, a linfohistiocitose hemofagocitica. “Em palavras simples: na presença de uma infecção, o sistema imunológico dela respondia de forma exagerada, o que provocava danos a vários órgãos: fígado, coração, baço, medula óssea”, a médica Carolina Monteguti Feckinghaus, mãe da menina.
Mas, graças à doação voluntária de medula óssea de uma pessoa cadastrada previamente, hoje Isabela vai à escola normalmente e seus pais afirmam que o pior já passou. “Foi através do sim dessa pessoa que a Isa pode ter uma vida normal de criança novamente: brincar, sair sem restrições, frequentar a escola, ir à igreja, dançar ballet. A doação dessa pessoa não salvou somente a Isa, mas nossa família toda, que será sempre grata”, reforça.
Doação de células-tronco salva vidas em casos de doenças agressivas
Já pensou em ser doador de medula óssea? Sua doação pode salvar pacientes em diversos tratamentos de cânceres, doenças sanguíneas e da medula
Você sabia que ao fazer uma doação é possível ajudar diversas pessoas na luta contra as mais variadas doenças, muitas delas agressivas, como leucemia, linfomas, aplasia de medula, entre outras imunodeficiências? Se sua resposta foi “não”, você não é o único. “Precisamos aumentar o número de doadores brasileiros, pois só assim também aumentaremos as chances de encontrar medulas compatíveis. Um outro fator importante é a lista de espera pelo doador ideal, que pode demorar meses e isso é de extrema relevância para o sucesso da cura dos pacientes que aguardam por uma doação”, afirma o hematologista Vitor Paviani.
Para mudar esse quadro, é preciso estimular a doação. Paviani diz que o ideal é atender quatro quesitos principais para ser um voluntário: ter entre 18 e 35 anos; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Após o registro, o voluntário retira sangue para análise e os dados são mantidos em um sistema nacional consultado sempre que há um novo paciente com necessidade de tecidos.
Segundo o especialista, o transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea. Essa ação tenta reconstituir uma nova medula saudável. As células-tronco hematopoiéticas, responsáveis pela produção do sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), são as células substituídas no transplante. Elas podem ser coletadas por meio da aférese (quando acontece a separação dos componentes do sangue, permitindo o retorno ao organismo do doador dos elementos não utilizados) e no sangue do cordão umbilical, quando coletadas após o nascimento do bebê. Por conta destes procedimentos, atualmente, o termo transplante de medula óssea tem sido substituído por transplante de células-tronco hematopoiéticas.
Doação de sucesso
A pequena Isabela Feckinghaus, que completará 7 anos em dezembro, felizmente, conseguiu um doador 100% compatível, após ser diagnosticada com uma doença rara, a linfohistiocitose hemofagocitica. “Em palavras simples: na presença de uma infecção, o sistema imunológico dela respondia de forma exagerada, o que provocava danos a vários órgãos: fígado, coração, baço, medula óssea”, a médica Carolina Monteguti Feckinghaus, mãe da menina.
Mas, graças à doação voluntária de medula óssea de uma pessoa cadastrada previamente, hoje Isabela vai à escola normalmente e seus pais afirmam que o pior já passou. “Foi através do sim dessa pessoa que a Isa pode ter uma vida normal de criança novamente: brincar, sair sem restrições, frequentar a escola, ir à igreja, dançar ballet. A doação dessa pessoa não salvou somente a Isa, mas nossa família toda, que será sempre grata”, reforça.
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