Antes da resposta à pergunta do título, é importante saber: o que é stevia? A partir daí, vamos descobrir se é realmente uma boa alternativa ao açúcar
Descoberta na América do Sul, a stevia é uma planta que os índios Guarani adicionavam às suas infusões de ervas para adoçá-las. Ou seja: no Brasil e no Paraguai, suas folhas são usadas há séculos na culinária. Depois, ela foi importada para o Japão, onde as pessoas começaram a usar suas propriedades ao notarem que era muito mais doces que o açúcar refinado. Mas, só recentemente, esse adoçante natural se tornou popular, principalmente entre as pessoas com diabetes.
Stevia rebaudiana é conhecida por ser de 20 a 300 vezes mais doce que o açúcar convencional da cana-de-açúcar. Dela, obtém-se um sabor doce sem os inconvenientes do açúcar refinado: sem pico glicêmico e com uma ingestão calórica insignificante (menos de 3 calorias por grama).
“De fato, as folhas de stevia secas contém um componente chamado glicosídeos de esteviol, que tem a propriedade de ter um sabor naturalmente doce. Assim, você pode usá-lo como adoçante sem ter alto nível de açúcar no sangue ou calorias extras. O teor de esteviosídeos das folhas pode variar de 4% a 20% do peso seco, dependendo das cultivares utilizadas e das condições de cultivo”, explica Valter Casarin, coordenador geral e científico da NPV (Nutrientes para a Vida)
Ainda segundo ele, em seu estado natural, a planta não representa nenhum perigo à saúde, mesmo em longo prazo. Nesse sentido, ele também lista outros benefícios da stevia:
Pode ser usado para combater o vício do açúcar e a obesidade, já que não contém muitas calorias;
É conhecida por contrair os vasos sanguíneos, especificamente o revestimento interno das artérias, em longo prazo. Isso pode melhorar a pressão arterial naturalmente.
Contém antioxidantes naturais, bons para o corpo;
Consumido regularmente, pode melhorar a textura da pele e regular algumas doenças como eczema e acne, além de cicatrizar feridas mais rapidamente;
É interessante para pessoas intolerantes ao glúten, pois não contém vestígios da substância.
O coordenador lembra, contudo, que devem ser respeitadas as quantidades recomendadas e nunca exagerar no consumo.
Stevia na dose certa
A dose diária segura estabelecida pela Health Canada, no âmbito da regulamentação de produtos naturais para a saúde, é semelhante à estabelecida em outras partes do mundo: 10mg de esteviosídeos por quilo de peso corporal. Isso corresponde a 700mg por dia para um adulto de 70kg.
Para as pessoas que consomem folhas de stevia em pó, isso equivale a um máximo de 50mg/kg, ou 3.500 mg para um adulto de 70kg. Como precaução, algumas fontes recomendam que mulheres grávidas e lactantes evitem consumir grandes quantidades da planta.
No comércio, a stevia é encontrada em duas formas principais:
Pó das folhas secas, com forte poder adoçante (de 10 a 15 vezes maior que o do açúcar)
Extrato padronizado (pelo menos 90% de esteviosídeos), que consiste em um pó branco solúvel em água.
“Vale ressaltar que a stevia nem sempre é feita de folhas secas. A maioria das lojas vende stevia refinada e quimicamente tratada. Este tipo geralmente contém outros adoçantes e moléculas químicas, como sorbitol, manitol, lipoxol. Portanto, certifique-se de ter stevia natural, completa e não refinada”, adverte Casarin.
É uma boa ideia substituir o açúcar pela stevia?
Antes da resposta à pergunta do título, é importante saber: o que é stevia? A partir daí, vamos descobrir se é realmente uma boa alternativa ao açúcar
Descoberta na América do Sul, a stevia é uma planta que os índios Guarani adicionavam às suas infusões de ervas para adoçá-las. Ou seja: no Brasil e no Paraguai, suas folhas são usadas há séculos na culinária. Depois, ela foi importada para o Japão, onde as pessoas começaram a usar suas propriedades ao notarem que era muito mais doces que o açúcar refinado. Mas, só recentemente, esse adoçante natural se tornou popular, principalmente entre as pessoas com diabetes.
Stevia rebaudiana é conhecida por ser de 20 a 300 vezes mais doce que o açúcar convencional da cana-de-açúcar. Dela, obtém-se um sabor doce sem os inconvenientes do açúcar refinado: sem pico glicêmico e com uma ingestão calórica insignificante (menos de 3 calorias por grama).
“De fato, as folhas de stevia secas contém um componente chamado glicosídeos de esteviol, que tem a propriedade de ter um sabor naturalmente doce. Assim, você pode usá-lo como adoçante sem ter alto nível de açúcar no sangue ou calorias extras. O teor de esteviosídeos das folhas pode variar de 4% a 20% do peso seco, dependendo das cultivares utilizadas e das condições de cultivo”, explica Valter Casarin, coordenador geral e científico da NPV (Nutrientes para a Vida)
Ainda segundo ele, em seu estado natural, a planta não representa nenhum perigo à saúde, mesmo em longo prazo. Nesse sentido, ele também lista outros benefícios da stevia:
O coordenador lembra, contudo, que devem ser respeitadas as quantidades recomendadas e nunca exagerar no consumo.
Stevia na dose certa
A dose diária segura estabelecida pela Health Canada, no âmbito da regulamentação de produtos naturais para a saúde, é semelhante à estabelecida em outras partes do mundo: 10mg de esteviosídeos por quilo de peso corporal. Isso corresponde a 700mg por dia para um adulto de 70kg.
Para as pessoas que consomem folhas de stevia em pó, isso equivale a um máximo de 50mg/kg, ou 3.500 mg para um adulto de 70kg. Como precaução, algumas fontes recomendam que mulheres grávidas e lactantes evitem consumir grandes quantidades da planta.
No comércio, a stevia é encontrada em duas formas principais:
“Vale ressaltar que a stevia nem sempre é feita de folhas secas. A maioria das lojas vende stevia refinada e quimicamente tratada. Este tipo geralmente contém outros adoçantes e moléculas químicas, como sorbitol, manitol, lipoxol. Portanto, certifique-se de ter stevia natural, completa e não refinada”, adverte Casarin.
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