Apaixonado por café desde sempre, o fotógrafo contou ao Zumm Review como descobriu sabores além dos imaginados e sobre o seu tipo preferido atualmente
Fotógrafo há mais de 25 anos, Érico Andrade é um bom mineiro apreciador e amante de café. O gosto por um dos mais clássicos sabores amargos vem de longa data, o que fez com que sempre estivesse à disposição para conhecer novos tipos e, claro, deixar-se surpreender por diferentes aromas, graus de acidez e pontos de equilíbrio.
Com o tempo, o paladar vai mudando, se ajustando, e a transição de preferência entre os tipos de café acaba sendo natural, lembra o apreciador. “Saí do consumo extraforte com açúcar para, primeiro, o café de cápsula, sem açúcar. Depois, descobri todo um novo mundo, por meio de um amigo: o dos cafés especiais, coados”.
Ao contrário de outros alimentos, em que palavras como “especial” ou “gourmet” são apenas adjetivos sem especificidade, o termo “café especial” é bem categórico: ele vem do inglês speciality coffee, indicando um café que recebeu a partir de 80 pontos, em um total de 100, na classificação pela Metodologia SCA (maior associação de comércio de café do mundo) de Avaliação Sensorial. Tal pontuação indica que o café possui alta qualidade e seus grãos têm pouco ou nenhum defeito.
Fragrância, aroma, sabor, finalização, acidez, corpo, doçura, equilíbrio, uniformidade, ausência de defeitos e resultados globais são os aspectos levados em condideração na classificação dos cafés especiais. No final, é a soma de tudo que resulta em alguns dos mais emocionantes e saborosos cafés do mundo.
“Hoje, tomo cafés especiais de torra média pelo método de extração coado: V60, Koar ou o Chemex. Estou sempre me atentando aos estímulos sensoriais que mais me atraem, pois, apesar de preferir cafés mais ‘doces’, se for desequilibrado acaba se tornando enjoativo. No aspecto sensorial, é preciso usar o paladar e o olfato para fazer as ligações de amargo, doce, salgado, azedo. Já do aroma: floral, frutado, caramelo, chocolate e outros. É possível encontrar nesses cafés aromas e sabores que nunca esperaria encontrar em um café extraforte, no que se tem é o amargor”, comenta Érico.
Na rotina do fotógrafo, o momento de preparar o café todas as manhãs se tornou sagrado, já que, para ele, “apreciar o café” não é só sentir o sabor, mas também é o processo. Diariamente, Érico pesa os grãos, mói na hora, aquece a água, escalda o filtro de papel especial e, com o coador sobre a balança, vai pesando a água na medida exata para o café.
Ele recomenda que todos sintam o prazer que é experimentar um bom café especial, extraído com um bom processo. Atualmente, entre suas principais escolhas, ele indica o Café do Alpendre (você encontra aqui), descrito como “doce | redondo | caramelo”.
“Esse é da Tocaya torrefação, é café da região da [serra da] Mantiqueira de Minas, que agrada mais ainda pelo sensorial predominante do caramelo”, descreve sobre o sabor que o anima logo de manhã.
Por último, Érico ressalta que cafés da categoria ‘especiais’ mudam rapidamente, “como se fosse uma coleção de roupas”, sendo as produções pequenas, de forma que esgotam facilmente.
Está aí mais um motivo para os apreciadores de café não perderem essa oportunidade!
O sabor do café especial descoberto por Érico Andrade
Apaixonado por café desde sempre, o fotógrafo contou ao Zumm Review como descobriu sabores além dos imaginados e sobre o seu tipo preferido atualmente
Fotógrafo há mais de 25 anos, Érico Andrade é um bom mineiro apreciador e amante de café. O gosto por um dos mais clássicos sabores amargos vem de longa data, o que fez com que sempre estivesse à disposição para conhecer novos tipos e, claro, deixar-se surpreender por diferentes aromas, graus de acidez e pontos de equilíbrio.
Com o tempo, o paladar vai mudando, se ajustando, e a transição de preferência entre os tipos de café acaba sendo natural, lembra o apreciador. “Saí do consumo extraforte com açúcar para, primeiro, o café de cápsula, sem açúcar. Depois, descobri todo um novo mundo, por meio de um amigo: o dos cafés especiais, coados”.
Ao contrário de outros alimentos, em que palavras como “especial” ou “gourmet” são apenas adjetivos sem especificidade, o termo “café especial” é bem categórico: ele vem do inglês speciality coffee, indicando um café que recebeu a partir de 80 pontos, em um total de 100, na classificação pela Metodologia SCA (maior associação de comércio de café do mundo) de Avaliação Sensorial. Tal pontuação indica que o café possui alta qualidade e seus grãos têm pouco ou nenhum defeito.
Fragrância, aroma, sabor, finalização, acidez, corpo, doçura, equilíbrio, uniformidade, ausência de defeitos e resultados globais são os aspectos levados em condideração na classificação dos cafés especiais. No final, é a soma de tudo que resulta em alguns dos mais emocionantes e saborosos cafés do mundo.
“Hoje, tomo cafés especiais de torra média pelo método de extração coado: V60, Koar ou o Chemex. Estou sempre me atentando aos estímulos sensoriais que mais me atraem, pois, apesar de preferir cafés mais ‘doces’, se for desequilibrado acaba se tornando enjoativo. No aspecto sensorial, é preciso usar o paladar e o olfato para fazer as ligações de amargo, doce, salgado, azedo. Já do aroma: floral, frutado, caramelo, chocolate e outros. É possível encontrar nesses cafés aromas e sabores que nunca esperaria encontrar em um café extraforte, no que se tem é o amargor”, comenta Érico.
Na rotina do fotógrafo, o momento de preparar o café todas as manhãs se tornou sagrado, já que, para ele, “apreciar o café” não é só sentir o sabor, mas também é o processo. Diariamente, Érico pesa os grãos, mói na hora, aquece a água, escalda o filtro de papel especial e, com o coador sobre a balança, vai pesando a água na medida exata para o café.
Ele recomenda que todos sintam o prazer que é experimentar um bom café especial, extraído com um bom processo. Atualmente, entre suas principais escolhas, ele indica o Café do Alpendre (você encontra aqui), descrito como “doce | redondo | caramelo”.
“Esse é da Tocaya torrefação, é café da região da [serra da] Mantiqueira de Minas, que agrada mais ainda pelo sensorial predominante do caramelo”, descreve sobre o sabor que o anima logo de manhã.
Por último, Érico ressalta que cafés da categoria ‘especiais’ mudam rapidamente, “como se fosse uma coleção de roupas”, sendo as produções pequenas, de forma que esgotam facilmente.
Está aí mais um motivo para os apreciadores de café não perderem essa oportunidade!
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