Tanto em tão pouco tempo! Apenas a perspectiva temporal pode dar uma dimensão das conquistas de um ano, principalmente em uma instituição de ensino, cuja missão é, justamente, promover o constante desenvolvimento.

Por Maria Cecília Migliorini

Dezembro, tradicionalmente, é mês de encerramentos e, em 2022, ele foi singular. Para além das celebrações já tradicionais de conclusão da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, a Escola Arte do Museu comemorou a formatura da sua primeira turma do Ensino Fundamental II.

Toda a EAM acompanhou, durante este ano, os preparativos para esta despedida. Em uma cerimônia emocionante que, por escolha dos próprios formandos, aconteceu no espaço da escola, os alunos materializaram uma marca importante ao se credenciarem para o Ensino Médio mas, sobretudo, reconheceram a diferença de uma formação feita com amor e arte tem não apenas em si próprios como estudantes, mas também enquanto indivíduos. A ocasião, diferente e significativa, diz muito sobre o respeito que a EAM e sua comunidade escolar nutrem pelo papel da educação.

O mês de dezembro, no entanto, não se resume a encerramentos, mas também é repleto de planejamento. Muitas das ideias maturadas durante o ano são analisadas, formatadas e prospectadas. Nesse sentido, os planos são múltiplos: a continuidade da elaboração do material didático próprio, na forma das apostilas de português; estudos para novas propostas para o contraturno; projetos de melhorias no espaço físico e processos imersivos para formação dos profissionais.

Tudo, como sempre, com muita responsabilidade e reflexão; afinal, 52 anos de arte-educação não se fizeram em 365 dias, mas no processo contínuo e cumulativo de arte e amor ao ensino e ao aprendizado.

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