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Fábio Fernandes, Edu Lyra e Marcelo Salomão | Crédito: Rafael Cautella
Solidariedade

Falando em emancipação social, Edu Lyra anuncia ‘Favela 3D’ em Ribeirão

By Redação Zumm on 3 de agosto de 2023

Parte do projeto Gerando Falcões, iniciativa, revelada durante reunião do LIDE, propõe um modelo de desenvolvimento social para as favelas

Por Amanda Pioli

Ao anunciar o convidado especial do encontro do LIDE Ribeirão Preto desta quarta-feira (2 de agosto), o presidente do grupo, Fábio Fernandes, o definiu como “uma força da natureza” e “uma celebridade com causa nobre” – sem recorrer a exageros. Durante pouco mais de uma hora, o empreendedor social e ativista Edu Lyra prendeu a atenção dos associados do grupo empresarial falando apaixonadamente da iniciativa “Favela 3D”, que será desenvolvida de forma inédita em Ribeirão Preto.

O anúncio do projeto na cidade foi feito minutos antes, no mesmo palco do Centro de Eventos do RibeirãoShopping, pelo prefeito Duarte Nogueira. A proposta é selecionar um dos quase 120 núcleos habitacionais da cidade para desenvolver um programa de reestruturação social, focada na melhoria da qualidade de vida de seus moradores de maneira digital, digna e desenvolvida (3D). “Eu vim nessa cidade não só para transformar a favela, mas para transformar a sociedade. A coisa mais importante que temos é cidadania. E cidadania é participação”, destacou durante sua fala, na qual buscou o apoio das lideranças presentes.

Mandala Social

A abordagem do Favela 3D prevê o desenvolvimento de trilhas personalizadas – rotas de dignidade, segundo Edu Lyra – para as famílias das comunidades, permitindo que elas consigam sair da pobreza. De acordo com o ativista, a iniciativa cria um modelo de emancipação social, que, diferente de programas assistenciais, visa à superação da pobreza, e não apenas um alívio, sem criar uma dependência do sistema assistencial.

Conheça uma pouco mais da Favela 3D:

Para isso, o modelo é baseado em uma “Mandala social”, cujas pétalas representam oito pilares em consonância: moradia digna; geração de renda; cultura, esporte e lazer; autonomia da mulher; primeira infância; direito à educação; cidadania e cultura da paz; e acesso à saúde.

A proposta também faz parte da Gerando Falcões, um ecossistema de desenvolvimento social criado por Lyra, que atua em rede para acelerar o poder de impacto de líderes em favelas do Brasil e tem como missão transformar a pobreza e gerar resultados de longo prazo. Até hoje, já foram mais de 5.500 favelas impactadas, em 25 estados, transformando a vida de quase 720 mil pessoas.

Em entrevista ao Mundo Zumm, Edu Lyra afirmou que espera começar a implementar o Favela 3D em Ribeirão Preto ainda neste semestre, assim que for escolhida a favela e feito o diagnóstico de suas necessidades. Logo após o evento do LIDE, ele, junto com autoridades locais, sobrevoou alguns dos núcleos candidatos.

“Estamos uma etapa de identificar um território e uma liderança local, fazer o diagnóstico e o planejamento, chegar a um valor e buscar um blended finance, que significa ter o dinheiro do município e o dinheiro da sociedade civil, iniciando um plano de transformação para criar um grande case de superação da pobreza”.

Solução multissetorial

Deixando claro a empolgação que sente de poder executar o Favela 3D, Lyra já estava no meio da plateia, entre os convidados, quando destacou mais uma vez a importância do envolvimento de todos os setores da sociedade para que o projeto dê certo, inclusive avaliando que “tem que ter coragem de fazer a coisa certa, porque, às vezes, fazer a coisa certa é impopular”.

Mas aproveitado que estava lado a lado com as principais lideranças empresariais da região, garantiu que jamais viu, entre seus apoiadores, alguém que não tenha colhido frutos ao apoiar a causa. “Nunca vi nenhum doador arrebentado. Tenho certeza que, se vocês jogarem comigo, as coisas só tendem a melhorar”.

Para o Mundo Zumm, ele voltou a avaliar a necessidade de soluções multissetoriais, afirmando que “à mesa, tem que ter governo, sociedade civil e empresas”, além da favela, que deve estar no centro, co-criando um projeto “debaixo para cima, de dentro para fora”. “Quando definirmos as metas – saúde, educação, infraestrutura, habitação, entre outras –, temos que descobrir: quem da sociedade poderá apoiar em cada uma delas? Também vamos buscar soluções que já existem na cidade, porque ela tem as suas inovações também; queremos trazê-las para dentro da favela”, ressaltou.

Posted in Solidariedade.
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