A crise, como em tantas outras histórias empreendedoras, serviu de gatilho para a inovação no Grupo Cedro, liderado por Flávia Borges
Por Miguel El Debs*
Nesta coluna, já compartilhei histórias de reviravoltas corajosas, reinvenções em meio ao caos e daquelas viradas que só quem vive o desafio de empreender entende. Mas, na edição de hoje, trago uma trajetória marcada por consistência, escuta e evolução: a de Flávia Borges, diretora de Gente, Gestão, Cultura e MKT do Grupo Cedro, franqueado do Boticário, que atua em 22 cidades da região de Ribeirão Preto.
Jornalista por formação, Flávia trilhou uma carreira estável até decidir fazer uma mudança que exigiu coragem: sair da comunicação e mergulhar na liderança de uma empresa familiar com 38 lojas e uma equipe de milhares de pessoas entre colaboradores e revendedores no canal de Venda Direta.
A transição foi uma das grandes reviravoltas da sua jornada. Mas ela sabia que o que a movia era o propósito de transformar autoestima em experiência.
“Trabalhamos com produtos que valorizam a beleza das pessoas e isso tem um impacto direto no bem-estar. Essa clareza de propósito sempre nos guiou, mesmo nos momentos mais desafiadores.”
– Flávia Borges
Quando tudo fecha, o que se mantém aberto?
A pandemia foi um marco para o Grupo Cedro. As lojas fecharam, mas Flávia, sua mãe Imara e sua irmã Fabiana, também sócias na gestão, encontraram uma forma de manter a operação viva.
Elas transformaram os vendedores em consultores digitais. Ninguém foi demitido. “O grande desafio foi manter a equipe unida e produtiva mesmo à distância”. Ali nasceu um novo canal de atendimento.
Equipe do Grupo Cedro na inauguração de nova loja | Crédito: Divulgação
A crise, como em tantas outras histórias empreendedoras, serviu de gatilho para a inovação; a comunicação interna se fortaleceu, processos foram revistos, e a cultura de resiliência ganhou corpo. “Resiliência exige uma visão macro de enxergar o todo, mesmo em meio às turbulências. A falha não é um fim, mas uma chance de aprender”.
Inovar com os pés no chão
Nem toda inovação precisa vir de uma startup ou de um nome conhecido. Para Flávia, a inovação mais valiosa brota da escuta, ao ouvir a equipe, entender a experiência do cliente, criar um ambiente seguro para testar ideias. “Achava que grandes mudanças vinham de grandes líderes. Hoje, sei que os melhores insights estão no dia a dia da operação”.
Um exemplo disso são as lojas sustentáveis que o grupo inaugurou na região – estruturas com plástico reciclado e foco em responsabilidade ambiental. O projeto Boti Recicla, que incentiva o descarte consciente de embalagens, é mais uma amostra de como é possível unir inovação, sustentabilidade e conexão com o cliente.
Flávia Borges e Miguel El Debs | Crédito: Rafael Cautella
Foco, energia e equilíbrio
Flávia também compartilhou um conselho que daria a si mesma no início da trajetória: canalizar a energia no que realmente importa. “Aprendi a diferenciar o que é urgente, o que é importante e o que pode esperar. Nem tudo precisa da mesma atenção no mesmo momento”.
Esse discernimento é o que permite crescer de forma sustentável, sem se perder no volume de tarefas. Empreender, afinal, é um exercício constante de priorização.
Miguel El Debs | Crédito: Érico Andrade
Reflexão final
A história da Flávia me lembra que empreender também é saber ouvir – o mercado, a equipe, a própria intuição. Quando escuta e propósito se encontram, o caminho ganha clareza. E mesmo em tempos incertos, há força para seguir.
Se você conhece alguém cuja história empreendedora merece ser contada, escreva para: contato@grupozumm.com.br
* Miguel El Debs, sócio do Grupo ZK, conselheiro estratégico de empresas de pequeno e médio porte e Head do LIDE Empreendedor | Ribeirão Preto
Foco no que importa: aprendizados que ficam, mesmo nas crises
A crise, como em tantas outras histórias empreendedoras, serviu de gatilho para a inovação no Grupo Cedro, liderado por Flávia Borges
Por Miguel El Debs*
Nesta coluna, já compartilhei histórias de reviravoltas corajosas, reinvenções em meio ao caos e daquelas viradas que só quem vive o desafio de empreender entende. Mas, na edição de hoje, trago uma trajetória marcada por consistência, escuta e evolução: a de Flávia Borges, diretora de Gente, Gestão, Cultura e MKT do Grupo Cedro, franqueado do Boticário, que atua em 22 cidades da região de Ribeirão Preto.
Jornalista por formação, Flávia trilhou uma carreira estável até decidir fazer uma mudança que exigiu coragem: sair da comunicação e mergulhar na liderança de uma empresa familiar com 38 lojas e uma equipe de milhares de pessoas entre colaboradores e revendedores no canal de Venda Direta.
A transição foi uma das grandes reviravoltas da sua jornada. Mas ela sabia que o que a movia era o propósito de transformar autoestima em experiência.
Quando tudo fecha, o que se mantém aberto?
A pandemia foi um marco para o Grupo Cedro. As lojas fecharam, mas Flávia, sua mãe Imara e sua irmã Fabiana, também sócias na gestão, encontraram uma forma de manter a operação viva.
Elas transformaram os vendedores em consultores digitais. Ninguém foi demitido. “O grande desafio foi manter a equipe unida e produtiva mesmo à distância”. Ali nasceu um novo canal de atendimento.
A crise, como em tantas outras histórias empreendedoras, serviu de gatilho para a inovação; a comunicação interna se fortaleceu, processos foram revistos, e a cultura de resiliência ganhou corpo. “Resiliência exige uma visão macro de enxergar o todo, mesmo em meio às turbulências. A falha não é um fim, mas uma chance de aprender”.
Inovar com os pés no chão
Nem toda inovação precisa vir de uma startup ou de um nome conhecido. Para Flávia, a inovação mais valiosa brota da escuta, ao ouvir a equipe, entender a experiência do cliente, criar um ambiente seguro para testar ideias. “Achava que grandes mudanças vinham de grandes líderes. Hoje, sei que os melhores insights estão no dia a dia da operação”.
Um exemplo disso são as lojas sustentáveis que o grupo inaugurou na região – estruturas com plástico reciclado e foco em responsabilidade ambiental. O projeto Boti Recicla, que incentiva o descarte consciente de embalagens, é mais uma amostra de como é possível unir inovação, sustentabilidade e conexão com o cliente.
Foco, energia e equilíbrio
Flávia também compartilhou um conselho que daria a si mesma no início da trajetória: canalizar a energia no que realmente importa. “Aprendi a diferenciar o que é urgente, o que é importante e o que pode esperar. Nem tudo precisa da mesma atenção no mesmo momento”.
Esse discernimento é o que permite crescer de forma sustentável, sem se perder no volume de tarefas. Empreender, afinal, é um exercício constante de priorização.
Reflexão final
A história da Flávia me lembra que empreender também é saber ouvir – o mercado, a equipe, a própria intuição. Quando escuta e propósito se encontram, o caminho ganha clareza. E mesmo em tempos incertos, há força para seguir.
Se você conhece alguém cuja história empreendedora merece ser contada, escreva para: contato@grupozumm.com.br
* Miguel El Debs, sócio do Grupo ZK, conselheiro estratégico de empresas de pequeno e médio porte e Head do LIDE Empreendedor | Ribeirão Preto
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