Descubra como combinar variados queijos com os diferentes vinhos e quais tem mais a ver com seu próprio paladar
Quando as temperaturas caem, nada melhor que se sentar em um sofá aconchegante ou uma mesa bem-posta, como uma tábua de queijos e um vinho para acompanhar. Mas, para quem está começando nesse universo de sabores ou sente que não tem as informações necessárias, nem sempre o momento da escolha é prazeroso. Qual vinho escolher? Que tipo de queijo? Mas e se eles não combinarem?
Aproveitamos algumas dicas da Tirolez, confira abaixo um guia inicial para a arte de harmonizar queijos e vinhos:
Primeiro: o que é harmonização?
A harmonização é quando dois alimentos ou um alimento e uma bebida, como o queijo e o vinho, realmente combinam, sem que um anule o sabor do outro.
Há basicamente dois tipos de harmonização: por similaridade, quando dois sabores com características parecidas se combinam; e por contraste, quando dois sabores muito diferentes acabam criando um casamento perfeito, isto é, um terceiro sabor, original e muito agradável ao paladar.
Queijos combinam com todos os vinhos?
Em geral, as pessoas preferem vinhos tintos a brancos para combinar com queijos. No entanto, os brancos são muito mais fáceis de harmonizar com a iguaria. Isso porque possuem teores reduzidos ou inexistentes de taninos (polifenóis presentes na casca das uvas, que só são fermentadas em vinhos tintos).
Sabe aquela sensação de adstringência ou até de grãos de areia em sua língua quando você degusta um vinho tinto? Ela é causada por esses taninos. Esse polifenol, conforme o vinho vai envelhecendo, torna os sabores da bebida mais ricos e complexos e, com o tempo, vai se tornando mais “macio”.
Exemplos de uvas que costumam conferir muitos taninos ao vinho são Cabernet Sauvignon, Shiraz e Tannat. Já vinhos tintos produzidos com as uvas Pinot Noir ou Gamay são menos tânicos.
Em geral, vinhos tintos mais tânicos combinam bem com queijos mais gordurosos. Já vinhos leves e menos tânicos combinam bem com queijos médios em gorduras.
Para começar, o queijo Azul
De origem italiana, ele tem um sabor picante e intenso graças à presença de um fungo que o deixa com veios azulados. Uma combinação clássica para ele é o Vinho do Porto, produzido em Portugal.
O Porto é um vinho fortificado com aguardente vínica em determinada etapa da produção, o que o deixa com bastante doçura (alto índice de açúcar) e bem alcoólico. A harmonização entre o sabor picante do queijo Azul e a doçura do Porto é a chamada “harmonização por contraste”, que cria uma explosão de sabores na boca.
Outras possíveis harmonizações para esse queijo são vinhos tintos bem encorpados ou tintos meio secos, com uma leve doçura.
Agora, o queijo Provolone
Este queijo, que tem características bem artesanais, combina muito bem com vinhos tânicos e com muita fruta, como os produzidos com as uvas Shiraz e Tempranillo. Alguns Tempranillos produzidos na Espanha também têm notas defumadas, o que resulta em uma harmonização por similaridade perfeita para com o Provolone.
Ah, o Suíço…
O queijo Suíço foi produzido originalmente nos Alpes, ali entre a Suíça e a França. Por isso sua origem é disputada entre os dois países.
As melhores harmonizações costumam ser com vinhos produzidos com as duas uvas típicas da Borgonha, uma das mais nobres regiões vinícolas francesas: Pinot Noir, que resulta em vinhos tintos leves e elegantes; e Chardonay, que no processo de vinificação da região envelhece em barris de carvalho, resultando em brancos bem complexos, com notas de baunilha e uma textura amanteigada.
Por fim, o queijo Parmesão
Originário da Itália, o Parmesão possui consistência dura, sabor picante e textura granular. No Brasil, pensa-se sempre no parmesão ralado sobre um bom prato de massas ou em um risoto. Mas não só assim vive esse queijo!
Um tinto leve como os italianos produzidos na região de Chianti harmonizam perfeitamente com o parmesão, pois deixam o sabor delicioso do queijo sobressair. Outra sugestão são vinhos brancos meio secos, com uma leve doçura, outro caso de harmonização por contraste.
Harmonização de queijos e vinhos simplifica experiência para iniciantes
Descubra como combinar variados queijos com os diferentes vinhos e quais tem mais a ver com seu próprio paladar
Quando as temperaturas caem, nada melhor que se sentar em um sofá aconchegante ou uma mesa bem-posta, como uma tábua de queijos e um vinho para acompanhar. Mas, para quem está começando nesse universo de sabores ou sente que não tem as informações necessárias, nem sempre o momento da escolha é prazeroso. Qual vinho escolher? Que tipo de queijo? Mas e se eles não combinarem?
Aproveitamos algumas dicas da Tirolez, confira abaixo um guia inicial para a arte de harmonizar queijos e vinhos:
Primeiro: o que é harmonização?
A harmonização é quando dois alimentos ou um alimento e uma bebida, como o queijo e o vinho, realmente combinam, sem que um anule o sabor do outro.
Há basicamente dois tipos de harmonização: por similaridade, quando dois sabores com características parecidas se combinam; e por contraste, quando dois sabores muito diferentes acabam criando um casamento perfeito, isto é, um terceiro sabor, original e muito agradável ao paladar.
Queijos combinam com todos os vinhos?
Em geral, as pessoas preferem vinhos tintos a brancos para combinar com queijos. No entanto, os brancos são muito mais fáceis de harmonizar com a iguaria. Isso porque possuem teores reduzidos ou inexistentes de taninos (polifenóis presentes na casca das uvas, que só são fermentadas em vinhos tintos).
Sabe aquela sensação de adstringência ou até de grãos de areia em sua língua quando você degusta um vinho tinto? Ela é causada por esses taninos. Esse polifenol, conforme o vinho vai envelhecendo, torna os sabores da bebida mais ricos e complexos e, com o tempo, vai se tornando mais “macio”.
Exemplos de uvas que costumam conferir muitos taninos ao vinho são Cabernet Sauvignon, Shiraz e Tannat. Já vinhos tintos produzidos com as uvas Pinot Noir ou Gamay são menos tânicos.
Em geral, vinhos tintos mais tânicos combinam bem com queijos mais gordurosos. Já vinhos leves e menos tânicos combinam bem com queijos médios em gorduras.
Para começar, o queijo Azul
De origem italiana, ele tem um sabor picante e intenso graças à presença de um fungo que o deixa com veios azulados. Uma combinação clássica para ele é o Vinho do Porto, produzido em Portugal.
O Porto é um vinho fortificado com aguardente vínica em determinada etapa da produção, o que o deixa com bastante doçura (alto índice de açúcar) e bem alcoólico. A harmonização entre o sabor picante do queijo Azul e a doçura do Porto é a chamada “harmonização por contraste”, que cria uma explosão de sabores na boca.
Outras possíveis harmonizações para esse queijo são vinhos tintos bem encorpados ou tintos meio secos, com uma leve doçura.
Agora, o queijo Provolone
Este queijo, que tem características bem artesanais, combina muito bem com vinhos tânicos e com muita fruta, como os produzidos com as uvas Shiraz e Tempranillo. Alguns Tempranillos produzidos na Espanha também têm notas defumadas, o que resulta em uma harmonização por similaridade perfeita para com o Provolone.
Ah, o Suíço…
O queijo Suíço foi produzido originalmente nos Alpes, ali entre a Suíça e a França. Por isso sua origem é disputada entre os dois países.
As melhores harmonizações costumam ser com vinhos produzidos com as duas uvas típicas da Borgonha, uma das mais nobres regiões vinícolas francesas: Pinot Noir, que resulta em vinhos tintos leves e elegantes; e Chardonay, que no processo de vinificação da região envelhece em barris de carvalho, resultando em brancos bem complexos, com notas de baunilha e uma textura amanteigada.
Por fim, o queijo Parmesão
Originário da Itália, o Parmesão possui consistência dura, sabor picante e textura granular. No Brasil, pensa-se sempre no parmesão ralado sobre um bom prato de massas ou em um risoto. Mas não só assim vive esse queijo!
Um tinto leve como os italianos produzidos na região de Chianti harmonizam perfeitamente com o parmesão, pois deixam o sabor delicioso do queijo sobressair. Outra sugestão são vinhos brancos meio secos, com uma leve doçura, outro caso de harmonização por contraste.
Leia também
Iguatemi Ribeirão Preto recebe 6ª edição do Festival Gastronômico neste final de semana
Evento acontece no estacionamento do empreendimento, nos dias 22 e 23 de …
Terrine de Roquefort: Patrícia Haddad ensina receita preferida no cardápio dos famosos
A riqueza de sabores ofertada pelo requinte do queijo Roquefort junto à …
Natsumi lança campanha do Outubro Rosa
Durante o mês, as mulheres terão 20% de desconto no rodízio Natsumi …
Noipê assume bar oficial da CASACOR Ribeirão Preto
O restaurante terá uma equipe dedicada exclusivamente para as operações do bar …