Neste Zumm Review, a jornalista Máisa Valochi, que possui uma trajetória de mais de 20 anos na comunicação, conta tudo sobre sua viagem a quatro cidades da África do Sul
Já faz quase 10 anos que visitei a África do Sul e, ainda hoje, esse lugar está nas minhas melhores memórias como um dos destinos mais incríveis que eu já conheci! A África do Sul é muito daquilo que já sabemos mesmo sem visitar: a segregação racial que desenhou a história do país por tanto tempo; a exploração de ouro e diamante; a riqueza e a intensidade da diversidade cultural; as paisagens alternando florestas e savanas; os animais selvagens…
Mas saber disso não muda nada! Ver de perto os Big Five [principais animais africanos] é uma experiência indescritível. Também é fascinante poder conhecer mais sobre a história do apartheid, ouvir o som do kwaito e maravilhar-se com o litoral.
E a África do Sul reserva muito mais: Há um povo simpático, educado e acolhedor; há uma produção de vinhos surpreendente e uma gastronomia espetacular; há aventuras, hospedagens e vistas de tirar o fôlego; há um mundo novo, apesar de, em tantos aspectos, ser tão semelhante ao Brasil.
Essa viagem também foi especial por outros dois motivos: foi a minha primeira visita a um país africano e eu estive lá com amigas muito especiais – Thaisa, Raquel e Helô.
Fizemos um roteiro de uns dez dias que por 4 cidades da África do Sul, incluindo a maior delas, Joanesburgo; White River, onde fizemos o safári; a capital executiva, Pretória; e a capital legislativa, Cidade do Cabo.
Cidades na África do Sul visitadas por Máira Valochi | Créditos: Arquivo Pessoal
Joanesburgo
Carinhosamente chamada de “Joburg” ou “Jozi”, Joanesbugo é um grande centro industrial e financeiro, mas também o lugar ideal para se aprofundar na história do país, principalmente na questão da segregação racial que vigorou por quase 50 anos.
A maior cidade da África do Sul tem de tudo: parques e museus contrastando com enormes prédios comerciais, passeios tranquilos que podem ser intercalados com grandes aventuras, visitas culturais próximas a interessantes centros comerciais. Basicamente, atrativos contrastantes para visitantes de variados perfis.
Nesta incrível cidade estão o Museu do Apartheid, a Casa de Nelson Mandela, o distrito de Soweto, o centro de reabilitação Elephant Sanctuary, o Ukutula Lodge and Lion Centre, o FNB Stadium e o Blyde River Canyon (um dos maiores cânions do mundo).
White River
Nossa segunda parada foi em White River, uma pequena cidade agrícola, que é reduto de férias para os visitantes do Vale do Rio Crocodile, das Rotas de Turismo Panorama Lowveld Legogote e do Kruger Nacional Park, que era oficialmente o nosso destino. Ali, nos hospedamos dentro do parque.
A ideia era conhecer as savanas e ver de perto os Big Five – elefante, leão, leopardo, búfalo e rinoceronte – na maior reserva protegida do mundo. O parque ocupa uma área de quase 2 milhões de hectares e acolhe, em uma belíssima fauna, uma variedade incrível de animais de todas as espécies. Faltam palavras para que eu possa definir o que representou para mim estar naquele lugar.
Pretória
Essa cidade foi palco de dois acontecimentos históricos para a África do Sul: o julgamento que determinou a prisão de Nelson Mandela e, anos depois, a chegada dele ao poder.
Pretória tem todas as vantagens de um grande centro, com tudo que uma metrópole pode oferecer, mas com uma identidade local que oferece a qualidade de vida e a calma do interior. Situada a apenas 50km de Joanesburgo, à beira do Rio Apies, é famosa pelos jacarandás de flores roxas.
Outras atrações que embelezam a cidade são as casas antigas e charmosas do centro, os museus, os monumentos históricos e os centros de artes. Dentre eles, estão o National Zoological Gardens of South Africa, o Voortrekker Monument, a Magaliesberg Biosphere Reserve, o Transvaal Museum, o President Paul Kruger House e a Church Square.
Cidade do Cabo
Símbolo da miscigenação de culturas, a Cidade do Cabo é descolada, vibrante, repleta de pontos turísticos, muito verde, bons restaurantes e povo hospitaleiro. Nas ruas, o passado colonial está marcado na arquitetura, nas artes e no estilo de vida, que se mescla à bagagem cultural africana, resultando em uma mistura única.
Por ali, estão a Table Mountain, o ponto mais alto da cidade; a Robben Island; o District Six Museum; os bairros de Woodstock e Bo-Kaap; a vila de Kalk Bay e os Jardins de Kirstenbosch, que formam um dos maiores jardins botânicos do mundo. Além disso, tem o Parque Nacional de Cape Point, a área portuária de Waterfront, as parias e os vinhedos.
As Cape Winelands ficam a menos de 1 hora de viagem a partir de Cape Town e oferecem visitas guiadas e degustação, além de vilas charmosas, com arquitetura colonial. São mais de 600 vinícolas na região. A nossa escolhida foi a Neethlingshof, que nos proporcionou uma experiência enograstronômica incrível.
Uma curiosidade é que, em 1925, surgiu na África do Sul uma uva tinta que batizaram de Pinotage, resultado da Pinot Noir e da Cinsault, conhecida por “hermitage”. Considerada uma varietal nobre, ela é muito utilizada na produção de vinhos no país.
Máisa Valochi compartilha cidades da África do Sul que valem a pena visitar
Neste Zumm Review, a jornalista Máisa Valochi, que possui uma trajetória de mais de 20 anos na comunicação, conta tudo sobre sua viagem a quatro cidades da África do Sul
Por Máisa Valochi, jornalista
Já faz quase 10 anos que visitei a África do Sul e, ainda hoje, esse lugar está nas minhas melhores memórias como um dos destinos mais incríveis que eu já conheci! A África do Sul é muito daquilo que já sabemos mesmo sem visitar: a segregação racial que desenhou a história do país por tanto tempo; a exploração de ouro e diamante; a riqueza e a intensidade da diversidade cultural; as paisagens alternando florestas e savanas; os animais selvagens…
Mas saber disso não muda nada! Ver de perto os Big Five [principais animais africanos] é uma experiência indescritível. Também é fascinante poder conhecer mais sobre a história do apartheid, ouvir o som do kwaito e maravilhar-se com o litoral.
E a África do Sul reserva muito mais: Há um povo simpático, educado e acolhedor; há uma produção de vinhos surpreendente e uma gastronomia espetacular; há aventuras, hospedagens e vistas de tirar o fôlego; há um mundo novo, apesar de, em tantos aspectos, ser tão semelhante ao Brasil.
Essa viagem também foi especial por outros dois motivos: foi a minha primeira visita a um país africano e eu estive lá com amigas muito especiais – Thaisa, Raquel e Helô.
Fizemos um roteiro de uns dez dias que por 4 cidades da África do Sul, incluindo a maior delas, Joanesburgo; White River, onde fizemos o safári; a capital executiva, Pretória; e a capital legislativa, Cidade do Cabo.
Joanesburgo
Carinhosamente chamada de “Joburg” ou “Jozi”, Joanesbugo é um grande centro industrial e financeiro, mas também o lugar ideal para se aprofundar na história do país, principalmente na questão da segregação racial que vigorou por quase 50 anos.
A maior cidade da África do Sul tem de tudo: parques e museus contrastando com enormes prédios comerciais, passeios tranquilos que podem ser intercalados com grandes aventuras, visitas culturais próximas a interessantes centros comerciais. Basicamente, atrativos contrastantes para visitantes de variados perfis.
Nesta incrível cidade estão o Museu do Apartheid, a Casa de Nelson Mandela, o distrito de Soweto, o centro de reabilitação Elephant Sanctuary, o Ukutula Lodge and Lion Centre, o FNB Stadium e o Blyde River Canyon (um dos maiores cânions do mundo).
White River
Nossa segunda parada foi em White River, uma pequena cidade agrícola, que é reduto de férias para os visitantes do Vale do Rio Crocodile, das Rotas de Turismo Panorama Lowveld Legogote e do Kruger Nacional Park, que era oficialmente o nosso destino. Ali, nos hospedamos dentro do parque.
A ideia era conhecer as savanas e ver de perto os Big Five – elefante, leão, leopardo, búfalo e rinoceronte – na maior reserva protegida do mundo. O parque ocupa uma área de quase 2 milhões de hectares e acolhe, em uma belíssima fauna, uma variedade incrível de animais de todas as espécies. Faltam palavras para que eu possa definir o que representou para mim estar naquele lugar.
Pretória
Essa cidade foi palco de dois acontecimentos históricos para a África do Sul: o julgamento que determinou a prisão de Nelson Mandela e, anos depois, a chegada dele ao poder.
Pretória tem todas as vantagens de um grande centro, com tudo que uma metrópole pode oferecer, mas com uma identidade local que oferece a qualidade de vida e a calma do interior. Situada a apenas 50km de Joanesburgo, à beira do Rio Apies, é famosa pelos jacarandás de flores roxas.
Outras atrações que embelezam a cidade são as casas antigas e charmosas do centro, os museus, os monumentos históricos e os centros de artes. Dentre eles, estão o National Zoological Gardens of South Africa, o Voortrekker Monument, a Magaliesberg Biosphere Reserve, o Transvaal Museum, o President Paul Kruger House e a Church Square.
Cidade do Cabo
Símbolo da miscigenação de culturas, a Cidade do Cabo é descolada, vibrante, repleta de pontos turísticos, muito verde, bons restaurantes e povo hospitaleiro. Nas ruas, o passado colonial está marcado na arquitetura, nas artes e no estilo de vida, que se mescla à bagagem cultural africana, resultando em uma mistura única.
Por ali, estão a Table Mountain, o ponto mais alto da cidade; a Robben Island; o District Six Museum; os bairros de Woodstock e Bo-Kaap; a vila de Kalk Bay e os Jardins de Kirstenbosch, que formam um dos maiores jardins botânicos do mundo. Além disso, tem o Parque Nacional de Cape Point, a área portuária de Waterfront, as parias e os vinhedos.
As Cape Winelands ficam a menos de 1 hora de viagem a partir de Cape Town e oferecem visitas guiadas e degustação, além de vilas charmosas, com arquitetura colonial. São mais de 600 vinícolas na região. A nossa escolhida foi a Neethlingshof, que nos proporcionou uma experiência enograstronômica incrível.
Uma curiosidade é que, em 1925, surgiu na África do Sul uma uva tinta que batizaram de Pinotage, resultado da Pinot Noir e da Cinsault, conhecida por “hermitage”. Considerada uma varietal nobre, ela é muito utilizada na produção de vinhos no país.
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