Se você ainda não sabia, abril é considerado o Mês de Conscientização da Doença de Parkinson, um dos problemas neurodegenerativos mais comuns do mundo
De acordo com levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 4 milhões de pessoas sofrem da Doenças de Parkinson em todo o mundo. E, felizmente, novas pesquisas têm sido realizadas sobre o tema, ajudando a entender melhor as causas do seu surgimento e progressão, além de guiar especialistas no tratamento, como explica o neurocirurgião Bruno Burjaili.
“Pesquisas estão sempre em andamento e trazendo, aos poucos, respostas que nos ajudam a entender melhor o problema e saber como atuar sobre ele, com o objetivo de melhorar a vida das pessoas envolvidas”, afirma o especialista.
Leia a seguir as descobertas mais recentes feitas pelos pesquisadores sobre o Parkinson:
1. Medicamento para diabetes pode ter efeito no tratamento
Segundo um estudo publicado recentemente na New England Journal of Medicine, o medicamento “lixisenatida”, usado normalmente para tratar diabetes, pode ter bons efeitos também na redução da progressão de problemas motores decorrentes do Parkinson. “Essa é uma das melhores notícias recentes, pois dentro de pouco tempo, poderemos ter uma nova ferramenta para nosso arsenal de medicamentos”, ressalta.
2. Ondas cerebrais e o declínio cognitivo no Parkinson
Um estudo publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry identificou que a análise de ondas cerebrais nas faixas de delta e teta, na região frontal (atrás da testa), ajudam a analisar a disfunção cognitiva na doença de Parkinson. “Esse tipo de análise poderia, por exemplo, melhorar o processo de seleção de pessoas aptas para o marca-passo cerebral, ou seja, o implante que pode reduzir tremores, rigidez e lentidão,” aponta Burjaili, que realiza procedimentos assim regularmente.
3. Fique longe dos agrotóxicos
Outro estudo, desta vez realizado por pesquisadores da UCLA e Harvard listou 10 agrotóxicos que possuem relação com danos nos neurônios dopaminérgicos, o que afeta o controle de movimento muscular e tem relação com o desenvolvimento do Parkinson. “Já sabemos dos efeitos nocivos de agrotóxicos no sistema nervoso e que o contato com eles pode aumentar os riscos da doença”.
4. Implantes na coluna para melhora da caminhada
Esse é um dos campos de maior atenção atualmente, técnicas de Estimulação Elétrica Epidural, como mostrou um estudo da Nature Medicine, através de neuropróteses que ajudam a modular a atividade de nervos, principalmente quando combinada com a Estimulação Cerebral Profunda, o ‘marca passo cerebral’. “Aqui esta uma grande esperança para um dos problemas mais difíceis de serem tratados no Parkinson, que é a dificuldade de locomoção, particularmente o chamado ‘congelamento’ ou ‘freezing'”.
Mês do Parkinson: fique por dentro das últimas descobertas sobre a doença
Se você ainda não sabia, abril é considerado o Mês de Conscientização da Doença de Parkinson, um dos problemas neurodegenerativos mais comuns do mundo
De acordo com levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 4 milhões de pessoas sofrem da Doenças de Parkinson em todo o mundo. E, felizmente, novas pesquisas têm sido realizadas sobre o tema, ajudando a entender melhor as causas do seu surgimento e progressão, além de guiar especialistas no tratamento, como explica o neurocirurgião Bruno Burjaili.
“Pesquisas estão sempre em andamento e trazendo, aos poucos, respostas que nos ajudam a entender melhor o problema e saber como atuar sobre ele, com o objetivo de melhorar a vida das pessoas envolvidas”, afirma o especialista.
Leia a seguir as descobertas mais recentes feitas pelos pesquisadores sobre o Parkinson:
1. Medicamento para diabetes pode ter efeito no tratamento
Segundo um estudo publicado recentemente na New England Journal of Medicine, o medicamento “lixisenatida”, usado normalmente para tratar diabetes, pode ter bons efeitos também na redução da progressão de problemas motores decorrentes do Parkinson. “Essa é uma das melhores notícias recentes, pois dentro de pouco tempo, poderemos ter uma nova ferramenta para nosso arsenal de medicamentos”, ressalta.
2. Ondas cerebrais e o declínio cognitivo no Parkinson
Um estudo publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry identificou que a análise de ondas cerebrais nas faixas de delta e teta, na região frontal (atrás da testa), ajudam a analisar a disfunção cognitiva na doença de Parkinson. “Esse tipo de análise poderia, por exemplo, melhorar o processo de seleção de pessoas aptas para o marca-passo cerebral, ou seja, o implante que pode reduzir tremores, rigidez e lentidão,” aponta Burjaili, que realiza procedimentos assim regularmente.
3. Fique longe dos agrotóxicos
Outro estudo, desta vez realizado por pesquisadores da UCLA e Harvard listou 10 agrotóxicos que possuem relação com danos nos neurônios dopaminérgicos, o que afeta o controle de movimento muscular e tem relação com o desenvolvimento do Parkinson. “Já sabemos dos efeitos nocivos de agrotóxicos no sistema nervoso e que o contato com eles pode aumentar os riscos da doença”.
4. Implantes na coluna para melhora da caminhada
Esse é um dos campos de maior atenção atualmente, técnicas de Estimulação Elétrica Epidural, como mostrou um estudo da Nature Medicine, através de neuropróteses que ajudam a modular a atividade de nervos, principalmente quando combinada com a Estimulação Cerebral Profunda, o ‘marca passo cerebral’. “Aqui esta uma grande esperança para um dos problemas mais difíceis de serem tratados no Parkinson, que é a dificuldade de locomoção, particularmente o chamado ‘congelamento’ ou ‘freezing'”.
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