Mais calma aí. Estudos apontam que antes de ganhar muito dinheiro vai ser preciso também muito investimento. Não tem almoço grátis.
Com certeza você já ouviu em algum lugar, em uma conversa, uma matéria, um post, alguém falando sobre o Metaverso. E que este ambiente é revolucionário e vai mudar o jeito que a gente vive, mora, estuda e faz negócios. E sim, isso é tudo verdade. Mas você não precisa sair correndo agora e apostar todas as suas fichinhas nisso. Respira!
Existem grandes marcas e empresas já nesta corrida para chegar primeiro no “novo mundo”. Afinal, quem chega antes bebe água limpa e dita as regras, coloniza. E não pense que o Metaverso é algo que está surgindo agora. Essa linguagem, digamos “metaversiana”, já vem sendo construída há um tempinho. Aliás, a primeira vez que este termo surgiu foi na obra “Snow Crash”, de 1992, onde Neal Stephenson citou a palavra “metaverso” se referindo a um ambiente virtual, onde um mero entregador de pizza poderia ser um grande príncipe guerreiro. E esta é a proposta do Metaverso. Podermos ser quem quisermos ser.
E através dessas experiências imersivas e investimento de grandes empresas, quem vai mandar e trilhar este caminho é quem já avançou no Mundo Digital. Os games são um grande exemplo de quem já entendeu o comportamento e sabem conectar as pessoas nestes dois mundos. A própria revista Zumm, há bastante tempo inovou em suas capas, inserindo realidade aumentada, esta que deve com certeza ser o grande caminho para marcas e negócios gerarem experiências, criando pontos de contado com seus públicos. Os óculos VR, de realidade virtual, seguido também pelos investimentos ativos nas NFTs, além da inteligência virtual, somado ao avanço do 5G vão acelerar a criação e o desenvolvimento deste mundo integrado.
Já se sabe que os games são o início dessas experiências imersivas, mas somado a publicidade e possibilidades inovadoras de compra e interação, usuários das redes sociais são o grande foco para virar a chave ao uso do Metaverso, até porque eles são, em sua totalidade, pelo menos 10 vezes mais que os próprios gamers no mundo.
Um estudo da Boston Consulting Group, citado pelo portal da Forbes, aponta que o mercado relacionado às experiências imersivas já chega hoje a R$ 1,3 trilhão. Somado a isso, o volume de games e NFTs que já são negociados hoje podem movimentar, segundo o estudo, US$ 150 bilhões a US$ 300 bilhões neste mesmo período. E apesar de tudo isso parecer tão longe já experimentamos parte disso tudo quando integramos este mundo comprando em um e-commerce uma camiseta, um lanche em uma loja física e um tênis nas redes sociais e mandamos entregar em casa. Já estamos experimentando o Metaverso. E a comunicação é o grande laboratório para este desenvolvimento. Um espaço enorme para a criatividade, a conexão de marcas e produtos com propósito junto aos consumidores, diálogos e conversas que podem ser lideradas e um grande e poderoso mercado audiovisual aberto e cada vez mais imersivo e interativo.
Se o primeiro passo para romper as fronteiras econômicas foi a internet, globalizando relações, levando nosso concorrente da nossa rua para até o outro lado do mundo, o Metaverso vem para unir estes diversos mundos que estão sendo criados. Sem as barreiras físicas existentes, onde não será mais sobre estar, mas sobre ser. Então abra sua mente e seu bolso para investir neste caminho sem volta. Só chegaremos em novos mundos se investirmos em novos mapas.
Eduardo Soares Professor nas áreas de Mídias e Marketing digital Presidente da APP Ribeirão Instagram: @edusoaresprof
Metaverso deve gerar mais de R$ 2 trilhões até 2025
Mais calma aí. Estudos apontam que antes de ganhar muito dinheiro vai ser preciso também muito investimento. Não tem almoço grátis.
Com certeza você já ouviu em algum lugar, em uma conversa, uma matéria, um post, alguém falando sobre o Metaverso. E que este ambiente é revolucionário e vai mudar o jeito que a gente vive, mora, estuda e faz negócios. E sim, isso é tudo verdade. Mas você não precisa sair correndo agora e apostar todas as suas fichinhas nisso. Respira!
Existem grandes marcas e empresas já nesta corrida para chegar primeiro no “novo mundo”. Afinal, quem chega antes bebe água limpa e dita as regras, coloniza. E não pense que o Metaverso é algo que está surgindo agora. Essa linguagem, digamos “metaversiana”, já vem sendo construída há um tempinho. Aliás, a primeira vez que este termo surgiu foi na obra “Snow Crash”, de 1992, onde Neal Stephenson citou a palavra “metaverso” se referindo a um ambiente virtual, onde um mero entregador de pizza poderia ser um grande príncipe guerreiro. E esta é a proposta do Metaverso. Podermos ser quem quisermos ser.
E através dessas experiências imersivas e investimento de grandes empresas, quem vai mandar e trilhar este caminho é quem já avançou no Mundo Digital. Os games são um grande exemplo de quem já entendeu o comportamento e sabem conectar as pessoas nestes dois mundos. A própria revista Zumm, há bastante tempo inovou em suas capas, inserindo realidade aumentada, esta que deve com certeza ser o grande caminho para marcas e negócios gerarem experiências, criando pontos de contado com seus públicos. Os óculos VR, de realidade virtual, seguido também pelos investimentos ativos nas NFTs, além da inteligência virtual, somado ao avanço do 5G vão acelerar a criação e o desenvolvimento deste mundo integrado.
Já se sabe que os games são o início dessas experiências imersivas, mas somado a publicidade e possibilidades inovadoras de compra e interação, usuários das redes sociais são o grande foco para virar a chave ao uso do Metaverso, até porque eles são, em sua totalidade, pelo menos 10 vezes mais que os próprios gamers no mundo.
Um estudo da Boston Consulting Group, citado pelo portal da Forbes, aponta que o mercado relacionado às experiências imersivas já chega hoje a R$ 1,3 trilhão. Somado a isso, o volume de games e NFTs que já são negociados hoje podem movimentar, segundo o estudo, US$ 150 bilhões a US$ 300 bilhões neste mesmo período. E apesar de tudo isso parecer tão longe já experimentamos parte disso tudo quando integramos este mundo comprando em um e-commerce uma camiseta, um lanche em uma loja física e um tênis nas redes sociais e mandamos entregar em casa. Já estamos experimentando o Metaverso. E a comunicação é o grande laboratório para este desenvolvimento. Um espaço enorme para a criatividade, a conexão de marcas e produtos com propósito junto aos consumidores, diálogos e conversas que podem ser lideradas e um grande e poderoso mercado audiovisual aberto e cada vez mais imersivo e interativo.
Se o primeiro passo para romper as fronteiras econômicas foi a internet, globalizando relações, levando nosso concorrente da nossa rua para até o outro lado do mundo, o Metaverso vem para unir estes diversos mundos que estão sendo criados. Sem as barreiras físicas existentes, onde não será mais sobre estar, mas sobre ser. Então abra sua mente e seu bolso para investir neste caminho sem volta. Só chegaremos em novos mundos se investirmos em novos mapas.
Eduardo Soares
Professor nas áreas de Mídias e Marketing digital
Presidente da APP Ribeirão
Instagram: @edusoaresprof
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