Em setores frequentemente dominados por homens, elas enfrentam mais desafios para se posicionarem como referências profissionais
No mundo todo, apenas 24,9% dos cargos de liderança sênior são ocupados por mulheres – ou seja, nem um quarto do total, sendo que elas são maioria na população. Se olharmos especificamente para Ribeirão Preto, a situação melhora, mas não representa equilíbrio: aqui, 34% desses cargos são ocupados por mulheres (SNG Grant Thornton).
Além disso, um estudo da Universidade da Califórnia, realizado em 2019, mostrou que as profissionais femininas são menos propensas a serem promovidas que os homens, ainda que apresentem o mesmo desempenho.
Miriam Contti, estrategista de marca pessoal | Crédito: Divulgação
Para a estrategista de marca pessoal Miriam Contti, a resistência à valorização das mulheres está ligada a diferentes fatores, como a dupla jornada entre família e vida profissional, e um viés cultural que associa posições de liderança a homens. “A percepção de que as mulheres teriam baixo desempenho em liderar equipes e negócios, acreditando em uma fragilidade nas tomadas de decisão, contribui para a baixa performance”.
Marca pessoal
Estudos, como um publicado na ResearchGate, mostram que as mulheres enfrentam maior discriminação durante o processo de contratação e promoção, frequentemente sendo vistas como menos capazes ou menos confiáveis em comparação aos homens.
A utilização das redes sociais como ferramenta de análise comportamental no recrutamento pode agravar as dificuldades das mulheres em alcançar cargos de liderança, devido aos preconceitos de gênero que influenciam a percepção de competência e confiabilidade (CORPHR) (ResearchGate).
Isso também pode ser traduzido como dificuldades no gerenciamento de sua marca pessoal – para serem percebidas como a melhor escolha para posições de liderança. Segundo Miriam, 93% do que é absorvido na comunicação está ligado aos sinais não verbais: gestos, vestimenta, tom de voz e postura. Em apenas sete segundos, o cérebro já faz uma leitura do perfil com base no histórico cultural de percepção de valor sobre certo ou errado, seguro ou inseguro, bom ou ruim.
“Essas informações ficam registradas no sistema límbico, responsável pelas nossas emoções e formas de reagir a estímulos externos. Antes que você diga uma palavra, você já disse muito sobre si visualmente”, pontua a especialista. Portanto, além da barreira da segregação, as mulheres precisam ter mais atenção ao gerenciamento de imagem do que os homens.
Para a estrategista, as mulheres precisam se posicionar como líderes competentes e confiantes, utilizando suas habilidades e experiências para se destacarem em qualquer ambiente, inclusive nos mais desafiadores. “Para isso, é essencial ter clareza sobre os objetivos e valores, ajustando a mensagem em todos os pontos para se alinhar a essas metas de maneira coerente. Isso inclui usar a estética como uma ferramenta estratégica de comunicação, aprender mais sobre comunicação não verbal, ter um cuidado maior com o conteúdo nas redes sociais e aproveitar canais de comunicação ou oportunidades internas nas empresas para divulgar habilidades e potenciais profissionais, gerando credibilidade e autoridade sobre determinados assuntos”, destaca.
Mulheres avançam em cargos de liderança, mas enfrentam barreiras
Em setores frequentemente dominados por homens, elas enfrentam mais desafios para se posicionarem como referências profissionais
No mundo todo, apenas 24,9% dos cargos de liderança sênior são ocupados por mulheres – ou seja, nem um quarto do total, sendo que elas são maioria na população. Se olharmos especificamente para Ribeirão Preto, a situação melhora, mas não representa equilíbrio: aqui, 34% desses cargos são ocupados por mulheres (SNG Grant Thornton).
Além disso, um estudo da Universidade da Califórnia, realizado em 2019, mostrou que as profissionais femininas são menos propensas a serem promovidas que os homens, ainda que apresentem o mesmo desempenho.
Para a estrategista de marca pessoal Miriam Contti, a resistência à valorização das mulheres está ligada a diferentes fatores, como a dupla jornada entre família e vida profissional, e um viés cultural que associa posições de liderança a homens. “A percepção de que as mulheres teriam baixo desempenho em liderar equipes e negócios, acreditando em uma fragilidade nas tomadas de decisão, contribui para a baixa performance”.
Marca pessoal
Estudos, como um publicado na ResearchGate, mostram que as mulheres enfrentam maior discriminação durante o processo de contratação e promoção, frequentemente sendo vistas como menos capazes ou menos confiáveis em comparação aos homens.
A utilização das redes sociais como ferramenta de análise comportamental no recrutamento pode agravar as dificuldades das mulheres em alcançar cargos de liderança, devido aos preconceitos de gênero que influenciam a percepção de competência e confiabilidade (CORPHR) (ResearchGate).
Isso também pode ser traduzido como dificuldades no gerenciamento de sua marca pessoal – para serem percebidas como a melhor escolha para posições de liderança. Segundo Miriam, 93% do que é absorvido na comunicação está ligado aos sinais não verbais: gestos, vestimenta, tom de voz e postura. Em apenas sete segundos, o cérebro já faz uma leitura do perfil com base no histórico cultural de percepção de valor sobre certo ou errado, seguro ou inseguro, bom ou ruim.
“Essas informações ficam registradas no sistema límbico, responsável pelas nossas emoções e formas de reagir a estímulos externos. Antes que você diga uma palavra, você já disse muito sobre si visualmente”, pontua a especialista. Portanto, além da barreira da segregação, as mulheres precisam ter mais atenção ao gerenciamento de imagem do que os homens.
Para a estrategista, as mulheres precisam se posicionar como líderes competentes e confiantes, utilizando suas habilidades e experiências para se destacarem em qualquer ambiente, inclusive nos mais desafiadores. “Para isso, é essencial ter clareza sobre os objetivos e valores, ajustando a mensagem em todos os pontos para se alinhar a essas metas de maneira coerente. Isso inclui usar a estética como uma ferramenta estratégica de comunicação, aprender mais sobre comunicação não verbal, ter um cuidado maior com o conteúdo nas redes sociais e aproveitar canais de comunicação ou oportunidades internas nas empresas para divulgar habilidades e potenciais profissionais, gerando credibilidade e autoridade sobre determinados assuntos”, destaca.
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