Silencioso, o câncer de ovário tem difícil diagnóstico precoce, mas inovações aumentam a chance de tratamento da doença
Com incidência de 6 mil novos casos por ano no Brasil, estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário figura entre as doenças mais comuns entre as mulheres. Silencioso, o câncer de ovário demora a apresentar sintomas e pode se desenvolver consideravelmente antes de ser detectado. Por isso, cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada.
Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.
Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo PDOs (Organoides Derivados de Pacientes), um tipo de cultivo celular que reflete no ambiente in vitro diversas características observadas naturalmente. O teste Onco-PDO permite que as células do paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas e de terapia alvo e analisa como os PDOs respondem aos diferentes tratamentos.
A novidade dos testes de organoides é a oferta de um exame personalizado baseado na resposta fenotípica, em que o resultado é dado pela porcentagem de morte celular para cada tratamento testado. A busca está centrada o medicamento com possibilidade de apresentar melhores chance de sucesso para cada paciente.
O Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos e que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem. O resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento.
O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados.
Como detectar e prevenir o câncer de ovário?
Os sinais iniciais normalmente são inespecíficos e podem ser confundidos com os de outras doenças ginecológicas, por suas semelhanças. Sintomas como cólicas, dor abdominal, náuseas, diarreia ou constipação, fadiga, menstruação desregular, sangramento anormal e a necessidade frequente de urinar podem ser comuns em outras doenças, porém, necessitam de atenção. Por não possuir sintomas específicos, esse tipo de câncer se torna um dos mais difíceis de serem diagnosticados.
Além disso, a escassez de exames de rastreio, quando comparado a outros tipos de câncer, dificulta a identificação precoce do câncer de ovário. Esse fator prejudica as chances de resultados melhores nos tratamentos, uma vez que quando diagnosticado, o câncer pode se encontrar em estágios mais avançados.
Por isso, consulte um ginecologista regularmente, controle o peso e evite alimentos gordurosos (há estudos que indicam relação entre esse câncer com obesidade e alto consumo de gordura), faça exames periodicamente, de acordo com orientação médica.
Se tiver um parente de primeiro grau com história de câncer de ovário e/ou de mama, respeite as datas dos retornos ao ginecologista, especialmente se você faz terapia de reposição hormonal, passe por avaliação ginecológica regularmente se você tem mais de 40 anos. O prognóstico é sempre melhor quando a doença é diagnosticada precocemente.
Novas ferramentas contribuem para tratamento do câncer de ovário
Silencioso, o câncer de ovário tem difícil diagnóstico precoce, mas inovações aumentam a chance de tratamento da doença
Com incidência de 6 mil novos casos por ano no Brasil, estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário figura entre as doenças mais comuns entre as mulheres. Silencioso, o câncer de ovário demora a apresentar sintomas e pode se desenvolver consideravelmente antes de ser detectado. Por isso, cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada.
Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.
Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo PDOs (Organoides Derivados de Pacientes), um tipo de cultivo celular que reflete no ambiente in vitro diversas características observadas naturalmente. O teste Onco-PDO permite que as células do paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas e de terapia alvo e analisa como os PDOs respondem aos diferentes tratamentos.
A novidade dos testes de organoides é a oferta de um exame personalizado baseado na resposta fenotípica, em que o resultado é dado pela porcentagem de morte celular para cada tratamento testado. A busca está centrada o medicamento com possibilidade de apresentar melhores chance de sucesso para cada paciente.
O Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos e que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem. O resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento.
O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados.
Como detectar e prevenir o câncer de ovário?
Os sinais iniciais normalmente são inespecíficos e podem ser confundidos com os de outras doenças ginecológicas, por suas semelhanças. Sintomas como cólicas, dor abdominal, náuseas, diarreia ou constipação, fadiga, menstruação desregular, sangramento anormal e a necessidade frequente de urinar podem ser comuns em outras doenças, porém, necessitam de atenção. Por não possuir sintomas específicos, esse tipo de câncer se torna um dos mais difíceis de serem diagnosticados.
Além disso, a escassez de exames de rastreio, quando comparado a outros tipos de câncer, dificulta a identificação precoce do câncer de ovário. Esse fator prejudica as chances de resultados melhores nos tratamentos, uma vez que quando diagnosticado, o câncer pode se encontrar em estágios mais avançados.
Por isso, consulte um ginecologista regularmente, controle o peso e evite alimentos gordurosos (há estudos que indicam relação entre esse câncer com obesidade e alto consumo de gordura), faça exames periodicamente, de acordo com orientação médica.
Se tiver um parente de primeiro grau com história de câncer de ovário e/ou de mama, respeite as datas dos retornos ao ginecologista, especialmente se você faz terapia de reposição hormonal, passe por avaliação ginecológica regularmente se você tem mais de 40 anos. O prognóstico é sempre melhor quando a doença é diagnosticada precocemente.
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