De acordo com Dr. Lucas Almeida, especialista em Medicina Funcional Integrativa, o excesso de peso pode estar relacionado a múltiplos fatores desencadeantes
Em 2013, a American Medical Association, uma das organizações médicas mais influentes do mundo, decidiu classificar a obesidade como doença. Ao longo dos anos, outras entidades médicas internacionais – incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS) – reconheceram a condição como um problema crônico, que necessita de tratamento específico e de longo prazo. Em termos médicos, a obesidade é uma doença crônica inflamatória, caracterizada pelo depósito de excesso de gordura que faz mal à saúde.
Para diagnosticar se o indivíduo tem ou não excesso de peso ou obesidade uma das formas era usar o IMC (Índice de massa corporal) como parâmetro. Porém, acabou de ser publicado, em 14 de janeiro, o resultado do trabalho de uma comissão formada por 58 especialistas de todo o mundo que atuam no tratamento da obesidade, em que foram propostas novas diretrizes para diagnosticar a obesidade, reconhecendo-a como uma doença crônica e contínua, e não apenas como um fator de risco.
Os especialistas chegaram a 18 sinais capazes de indicar quando obesidade é doença em adultos, dentre eles: fadiga e inchaço das pernas, apnéia do sono, deficiência de testosterona, menstruação irregular, hipertensão, alterações metabólicas nos exames de sangue, LDL (colesterol ruim) e triglicérides aumentados, gordura no fígado, dores nos joelhos e/ ou no quadril e limitações em realizar atividades básicas do dia a dia.
Segundo Dr. Lucas Almeida, especialista em Medicina Funcional Integrativa da Clínica Plasticità, a doença pode ter influência genética, mas está ligada muito mais ao estilo de vida do que a esse fator. “A obesidade tem causas multifatoriais como problemas emocionais, qualidade da alimentação e do sono, além do estresse, consumo de álcool, sedentarismo, entre outros. Tudo isso gera uma inflamação no organismo que se potencializa quando engordamos”.
O especialista explica que na medida em que o peso aumenta, tanto a inflamação no organismo, como a resistência insulínica decorrentes começam a comprometer o metabolismo. Com a ação da insulina (de transportar a glicose do sangue para o interior das células) diminuída (o que chamamos de resistência insulínica) e a inflamação crônica subclínica (não manifestada por sinais ou sintomas, mas comprovada por exames de sangue), o metabolismo fica comprometido, se tornando improvável o emagrecimento somente por mudança de estilo de vida (reeducação alimentar e exercícios físicos), sem o devido tratamento medicamentoso.
Mas qual a saída para esse ciclo?
Almeida ressalta que apenas a reeducação alimentar e exercícios físicos não resolvem quando a obesidade já foi alcançada, sendo necessária a abordagem farmacológica. “Após exames laboratoriais, é possível identificar qual o o grau de inflamação, de resistência insulínica e quais são as carências de micronutrientes e desajustes hormonais.
Todo paciente obeso precisa de medicação, avaliação e otimização hormonal, além de gerenciamento do estresse e da suplementação vitamínica e de minerais. Só assim a dieta e a prática de exercícios (mudança de estilo de vida) passam a resultar em emagrecimento efetivo”.
O médico ainda explica que desta forma o organismo começa a “entender um novo cenário” e reage até que seja possível entrar na fase de desmame da medicação e manutenção. “Nesta fase, vamos diminuindo a medicação e aumentamos a intensidade do exercício físico, em especial, da musculação. O grande objetivo neste momento passa a ser o ganho de massa muscular, acelerando o metabolismo, mantendo maior consciência em relação à dieta e ao exercício de força, como aliados para o resto da vida”.
Será que só atividade física e dieta resolvem a obesidade?
De acordo com Dr. Lucas Almeida, especialista em Medicina Funcional Integrativa, o excesso de peso pode estar relacionado a múltiplos fatores desencadeantes
Em 2013, a American Medical Association, uma das organizações médicas mais influentes do mundo, decidiu classificar a obesidade como doença. Ao longo dos anos, outras entidades médicas internacionais – incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS) – reconheceram a condição como um problema crônico, que necessita de tratamento específico e de longo prazo. Em termos médicos, a obesidade é uma doença crônica inflamatória, caracterizada pelo depósito de excesso de gordura que faz mal à saúde.
Para diagnosticar se o indivíduo tem ou não excesso de peso ou obesidade uma das formas era usar o IMC (Índice de massa corporal) como parâmetro. Porém, acabou de ser publicado, em 14 de janeiro, o resultado do trabalho de uma comissão formada por 58 especialistas de todo o mundo que atuam no tratamento da obesidade, em que foram propostas novas diretrizes para diagnosticar a obesidade, reconhecendo-a como uma doença crônica e contínua, e não apenas como um fator de risco.
Os especialistas chegaram a 18 sinais capazes de indicar quando obesidade é doença em adultos, dentre eles: fadiga e inchaço das pernas, apnéia do sono, deficiência de testosterona, menstruação irregular, hipertensão, alterações metabólicas nos exames de sangue, LDL (colesterol ruim) e triglicérides aumentados, gordura no fígado, dores nos joelhos e/ ou no quadril e limitações em realizar atividades básicas do dia a dia.
Segundo Dr. Lucas Almeida, especialista em Medicina Funcional Integrativa da Clínica Plasticità, a doença pode ter influência genética, mas está ligada muito mais ao estilo de vida do que a esse fator. “A obesidade tem causas multifatoriais como problemas emocionais, qualidade da alimentação e do sono, além do estresse, consumo de álcool, sedentarismo, entre outros. Tudo isso gera uma inflamação no organismo que se potencializa quando engordamos”.
O especialista explica que na medida em que o peso aumenta, tanto a inflamação no organismo, como a resistência insulínica decorrentes começam a comprometer o metabolismo. Com a ação da insulina (de transportar a glicose do sangue para o interior das células) diminuída (o que chamamos de resistência insulínica) e a inflamação crônica subclínica (não manifestada por sinais ou sintomas, mas comprovada por exames de sangue), o metabolismo fica comprometido, se tornando improvável o emagrecimento somente por mudança de estilo de vida (reeducação alimentar e exercícios físicos), sem o devido tratamento medicamentoso.
Mas qual a saída para esse ciclo?
Almeida ressalta que apenas a reeducação alimentar e exercícios físicos não resolvem quando a obesidade já foi alcançada, sendo necessária a abordagem farmacológica. “Após exames laboratoriais, é possível identificar qual o o grau de inflamação, de resistência insulínica e quais são as carências de micronutrientes e desajustes hormonais.
Todo paciente obeso precisa de medicação, avaliação e otimização hormonal, além de gerenciamento do estresse e da suplementação vitamínica e de minerais. Só assim a dieta e a prática de exercícios (mudança de estilo de vida) passam a resultar em emagrecimento efetivo”.
O médico ainda explica que desta forma o organismo começa a “entender um novo cenário” e reage até que seja possível entrar na fase de desmame da medicação e manutenção. “Nesta fase, vamos diminuindo a medicação e aumentamos a intensidade do exercício físico, em especial, da musculação. O grande objetivo neste momento passa a ser o ganho de massa muscular, acelerando o metabolismo, mantendo maior consciência em relação à dieta e ao exercício de força, como aliados para o resto da vida”.
Clínica Plasticità
Rua Hudson, 545
(16) 99136.5335
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