Fazer o registro dos pets com anilhas e chips, revisar a documentação e escolher a espécie são alguns cuidados que garantem bem-estar para o animal e a proteção do meio ambiente
Já pensou em ter um furão, iguana, sagui, porquinho-da-índia, chinchila, tartaruga, cacatua ou, até mesmo, aranhas e serpentes em casa? Pois bem, para ser tutor de animais silvestres, algumas regras precisam ser seguidas. É importante, por exemplo, saber que no estado de São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) é o órgão responsável por normatizar a criação e o comércio desses animais para que sejam tidos como animais de companhia.
Outro fator importante é se atentar a aspectos como espaço adequado, alimentação correta, limpeza, cuidados veterinários, necessidade de atividades físicas, disponibilidade para brincadeiras e companhia, que devem ser ponderados antes da decisão. Esses animais precisam também de uma marcação individual e permanente. No caso das aves, o mais comum é ter uma anilha, que é uma espécie de anel colocado na pata; e no caso de répteis e mamíferos, um microchip, implantado abaixo da pele.
Ao comprar um animal como esse, é necessário checar se o estabelecimento emite um documento chamado “Autorização de Transporte para Consumidor Final”, contendo todos os dados idênticos aos da NF. Também verificar se o criadouro ou a loja possui Autorização de Uso e Manejo (AM), provando, assim, que é registrado e está apto para realizar a venda.
Todos estes cuidados são necessários para garantir não apenas o bem-estar do pet, mas também evitar riscos ao meio ambiente e a fim de rastrear os animais em caso de abandono em área verde. Uma espécie exótica – ou seja, que não pertence à fauna local -, ainda que domesticada, pode representar riscos, como predar espécies locais, reproduzir ou levar parasitas e outros microrganismos desconhecidos, o que pode acarretar infestações indesejadas e causar desequilíbrio ambiental.
Animais silvestres x selvagens
Diferente dos pets mais comuns, como gatos e cachorros, que passaram por um processo de domesticação de milhares de anos, os animais silvestres não são domesticados ou foram domesticados recentemente. Porém, eles são, necessariamente, da fauna local. Exemplos: araras, papagaios, coelhos, lagartos e tartarugas.
Já os animais exóticos não pertencem à fauna local, independentemente de terem sido domesticados ou não. Ou seja: podem ser animais silvestres em outros ecossistemas. Exemplos: cobra píton, ferret (furão) e hamster.
Pets exóticos e silvestres: como manter uma tutoria responsável
Fazer o registro dos pets com anilhas e chips, revisar a documentação e escolher a espécie são alguns cuidados que garantem bem-estar para o animal e a proteção do meio ambiente
Já pensou em ter um furão, iguana, sagui, porquinho-da-índia, chinchila, tartaruga, cacatua ou, até mesmo, aranhas e serpentes em casa? Pois bem, para ser tutor de animais silvestres, algumas regras precisam ser seguidas. É importante, por exemplo, saber que no estado de São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) é o órgão responsável por normatizar a criação e o comércio desses animais para que sejam tidos como animais de companhia.
Outro fator importante é se atentar a aspectos como espaço adequado, alimentação correta, limpeza, cuidados veterinários, necessidade de atividades físicas, disponibilidade para brincadeiras e companhia, que devem ser ponderados antes da decisão. Esses animais precisam também de uma marcação individual e permanente. No caso das aves, o mais comum é ter uma anilha, que é uma espécie de anel colocado na pata; e no caso de répteis e mamíferos, um microchip, implantado abaixo da pele.
Ao comprar um animal como esse, é necessário checar se o estabelecimento emite um documento chamado “Autorização de Transporte para Consumidor Final”, contendo todos os dados idênticos aos da NF. Também verificar se o criadouro ou a loja possui Autorização de Uso e Manejo (AM), provando, assim, que é registrado e está apto para realizar a venda.
Todos estes cuidados são necessários para garantir não apenas o bem-estar do pet, mas também evitar riscos ao meio ambiente e a fim de rastrear os animais em caso de abandono em área verde. Uma espécie exótica – ou seja, que não pertence à fauna local -, ainda que domesticada, pode representar riscos, como predar espécies locais, reproduzir ou levar parasitas e outros microrganismos desconhecidos, o que pode acarretar infestações indesejadas e causar desequilíbrio ambiental.
Animais silvestres x selvagens
Diferente dos pets mais comuns, como gatos e cachorros, que passaram por um processo de domesticação de milhares de anos, os animais silvestres não são domesticados ou foram domesticados recentemente. Porém, eles são, necessariamente, da fauna local. Exemplos: araras, papagaios, coelhos, lagartos e tartarugas.
Já os animais exóticos não pertencem à fauna local, independentemente de terem sido domesticados ou não. Ou seja: podem ser animais silvestres em outros ecossistemas. Exemplos: cobra píton, ferret (furão) e hamster.
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