Potencial do uso do biogás e da bioeletricidade foi apresentado durante a Fenasucro & Agrocana, que termina nesta sexta-feira (18)
Imagina contribuir com a preservação do meio ambiente e, ao mesmo tempo, atender todo o consumo de energia elétrica de uma cidade do porte de Ribeirão Preto, com cerca de 700 mil habitantes, pelo período de 10 anos? Essa pode ser uma alternativa viável por meio do biogás, um tipo de combustível com alta possibilidade de gerar energia limpa e renovável.
O tema “A bioeletricidade e o biogás na transição energética” ganhou destaque no 13º Seminário da Bioeletricidade e do Biogás da UNICA/CEISE Br, durante a Fenasucro & Agrocana, única feira do mundo dedicada exclusivamente à cadeia de bioenergia.
Para o gerente de Bioeletricidade da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Zilmar Souza, o mercado está em pleno desenvolvimento e há grandes oportunidades para investimentos em negócios ligados à economia verde.
Segundo ele, de todo o potencial do mercado de biogás, o Brasil aproveita, atualmente, apenas 1% ou 2% como energia. Das 369 usinas de açúcar e etanol em atuação no país, só duas produzem energia por meio do biogás, embora todas tenham potencial para a geração de bioeletricidade a partir de resíduos orgânicos, de acordo com dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
Com a destinação de toda vinhaça, torta de filtro e palhas e pontas, explica Souza, o potencial técnico de biogás alcança 34,9 bilhões de metros cúbicos em 2032 ou 19,2 bilhões de biometano, um tipo de biogás mais purificado. “Esse total equivale a 31% do consumo nacional de óleo diesel em 2022 ou 12% do consumo residencial de eletricidade no Brasil, o suficiente para atender uma cidade como Ribeirão Preto com energia elétrica limpa por uma década”, revelou.
Potencial do biogás
Considerado uma importante fonte limpa de energia, o número de empresas de biogás expositoras cresceu este ano na Fenasucro & Agrocana, com mais cinco novas marcas. O executivo e presidente da UNICA, Evandro Gussi, presidente de honra da 29ª edição, enfatizou a importância da integração do setor.
“Essa visão da bioenergia como um todo requalifica o nosso processo de geração de energia elétrica. Falta as pessoas saberem quanto e de que qualidade é a energia elétrica que estamos gerando a partir dos nossos parques de biomassa, sobretudo em um momento em que o debate passa por segurança energética e sustentabilidade”, afirmou.
Para ele, o setor bioenergético aprecia todo crescimento das fontes renováveis do Brasil. “Temos que aproveitar todo o potencial que o nosso país tem de crescer. Devemos ter ciência do nosso papel na sociedade, do quão essencial é respeitar o meio ambiente. Em um mundo em ebulição, não basta mais não fazer o mal, precisamos fazer o bem. E é isso o que nós estamos fazendo aqui”, frisou.
Produção de biogás pode abastecer até 700 mil habitantes por 10 anos
Potencial do uso do biogás e da bioeletricidade foi apresentado durante a Fenasucro & Agrocana, que termina nesta sexta-feira (18)
Imagina contribuir com a preservação do meio ambiente e, ao mesmo tempo, atender todo o consumo de energia elétrica de uma cidade do porte de Ribeirão Preto, com cerca de 700 mil habitantes, pelo período de 10 anos? Essa pode ser uma alternativa viável por meio do biogás, um tipo de combustível com alta possibilidade de gerar energia limpa e renovável.
O tema “A bioeletricidade e o biogás na transição energética” ganhou destaque no 13º Seminário da Bioeletricidade e do Biogás da UNICA/CEISE Br, durante a Fenasucro & Agrocana, única feira do mundo dedicada exclusivamente à cadeia de bioenergia.
Para o gerente de Bioeletricidade da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Zilmar Souza, o mercado está em pleno desenvolvimento e há grandes oportunidades para investimentos em negócios ligados à economia verde.
Segundo ele, de todo o potencial do mercado de biogás, o Brasil aproveita, atualmente, apenas 1% ou 2% como energia. Das 369 usinas de açúcar e etanol em atuação no país, só duas produzem energia por meio do biogás, embora todas tenham potencial para a geração de bioeletricidade a partir de resíduos orgânicos, de acordo com dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
Com a destinação de toda vinhaça, torta de filtro e palhas e pontas, explica Souza, o potencial técnico de biogás alcança 34,9 bilhões de metros cúbicos em 2032 ou 19,2 bilhões de biometano, um tipo de biogás mais purificado. “Esse total equivale a 31% do consumo nacional de óleo diesel em 2022 ou 12% do consumo residencial de eletricidade no Brasil, o suficiente para atender uma cidade como Ribeirão Preto com energia elétrica limpa por uma década”, revelou.
Potencial do biogás
Considerado uma importante fonte limpa de energia, o número de empresas de biogás expositoras cresceu este ano na Fenasucro & Agrocana, com mais cinco novas marcas. O executivo e presidente da UNICA, Evandro Gussi, presidente de honra da 29ª edição, enfatizou a importância da integração do setor.
“Essa visão da bioenergia como um todo requalifica o nosso processo de geração de energia elétrica. Falta as pessoas saberem quanto e de que qualidade é a energia elétrica que estamos gerando a partir dos nossos parques de biomassa, sobretudo em um momento em que o debate passa por segurança energética e sustentabilidade”, afirmou.
Para ele, o setor bioenergético aprecia todo crescimento das fontes renováveis do Brasil. “Temos que aproveitar todo o potencial que o nosso país tem de crescer. Devemos ter ciência do nosso papel na sociedade, do quão essencial é respeitar o meio ambiente. Em um mundo em ebulição, não basta mais não fazer o mal, precisamos fazer o bem. E é isso o que nós estamos fazendo aqui”, frisou.
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