Criado em Ribeirão Preto, o Rota Inova Rural parte de dores reais do setor bioenergético para desenvolver soluções com aplicação direta e potencial de escala
O Rota Inova Rural está com inscrições abertas para as startups que tiverem interesse em participar, com possibilidade de investimento de até R$ 1 milhão. O programa propõe uma nova abordagem para resolver problemas complexos do segmento bioenergético por meio da articulação entre empresas, universidades e startups. As inscrições vão até 26 de agosto e podem ser realizadas pelo site do programa.
A iniciativa parte de um modelo reverso em que as empresas apontam as dores reais da operação e, a partir disso, são acionados estudantes universitários e startups com capacidade técnica para desenvolver soluções para os desafios do setor.
O processo é estruturado em etapas como imersão, mentoria, validação e testes de aplicabilidade, com possibilidade de aportes diretos entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão em soluções que demonstrarem potencial de escala, mediante alinhamento e interesse das empresas participantes.
De acordo com, Luciano Fernandes, CEO da Treesales, responsável por liderar a iniciativa, o Rota Inova Rural nasce como uma estratégia para organizar o ecossistema de inovação do setor bioenergético em torno de desafios concretos.
“A proposta é conectar quem tem o problema com quem tem o conhecimento e a tecnologia para resolver, criando um ambiente estruturado para uma transformação digital com retorno real”, explica o executivo.
Modelo estruturado
A estrutura do programa prevê o envolvimento de empresas madrinhas, que orientam os temas estratégicos, participam da validação das soluções e contribuem para a viabilidade das propostas. Universidades da região mobilizam grupos de estudos e startups são selecionadas conforme aderência técnica e maturidade das soluções a serem aplicadas nas empresas.
Para Julio Mila, diretor de Inovação da Treesales, o diferencial do programa está na logística reversa, em que se parte das dores reais das empresas e, a partir delas, mobiliza-se o ecossistema. “O objetivo é gerar soluções aplicáveis, validadas e com potencial de escala. Desta maneira, as empresas madrinhas são as protagonistas no direcionamento do que realmente importa resolver”, afirma o executivo.
O programa também oferece um espaço na “Área 51”, situada no hub de inovação Dabi Business Park, além de formações em inteligência antecipatória para que as empresas madrinhas consigam projetar cenários de futuro e tomar decisões estratégicas com base em dados e tendências.
Relevância do setor bioenergético
A escolha de Ribeirão Preto como sede do programa não é casual. A cidade é considerada um dos principais polos de bioenergia do mundo, e está situada no centro de uma das regiões mais industrializadas do interior brasileiro. A Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP), com 34 municípios e cerca de 1,7 milhão de habitantes, reúne um ecossistema consolidado de inovação com mais de 80 ambientes de apoio, entre incubadoras, aceleradoras, laboratórios e hubs.
Segundo o mapeamento mais recente conduzido pelo SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, a RMRP abriga atualmente 348 startups ativas, sendo 51 delas do segmento de agtechs. Esse grupo, que representa 14,6% do total e ocupa a 2ª colocação entre os diferentes setores de startups da região, tem mostrado crescimento constante nos últimos anos, o que reforça o papel do agronegócio para o desenvolvimento regional.
Além desse potencial do agronegócio e da presença de grandes grupos bioenergéticos, a região abriga universidades, hubs de inovação e eventos internacionais ligados ao setor, como a Fenasucro & Agrocana, maior feira de bioenergia do mundo, realizada em agosto, em Sertãozinho (SP).
De acordo com Paulo Montabone, diretor da Fenasucro & Agrocana o Rota Inova Rural confere a oportunidade de desenvolver soluções aplicáveis que podem transformar o futuro das próximas gerações.
“A inovação que o setor precisa já está aqui. O Rota Inova ativa o conhecimento do território e conecta agentes que muitas vezes não se encontram no dia a dia. Esse programa é o início de um novo ciclo, e a Fenasucro será o espaço para ampliar sua visibilidade e escala”, destaca.
Programa que visa solucionar problemas do setor bioenergético abre inscrições
Criado em Ribeirão Preto, o Rota Inova Rural parte de dores reais do setor bioenergético para desenvolver soluções com aplicação direta e potencial de escala
O Rota Inova Rural está com inscrições abertas para as startups que tiverem interesse em participar, com possibilidade de investimento de até R$ 1 milhão. O programa propõe uma nova abordagem para resolver problemas complexos do segmento bioenergético por meio da articulação entre empresas, universidades e startups. As inscrições vão até 26 de agosto e podem ser realizadas pelo site do programa.
A iniciativa parte de um modelo reverso em que as empresas apontam as dores reais da operação e, a partir disso, são acionados estudantes universitários e startups com capacidade técnica para desenvolver soluções para os desafios do setor.
O processo é estruturado em etapas como imersão, mentoria, validação e testes de aplicabilidade, com possibilidade de aportes diretos entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão em soluções que demonstrarem potencial de escala, mediante alinhamento e interesse das empresas participantes.
De acordo com, Luciano Fernandes, CEO da Treesales, responsável por liderar a iniciativa, o Rota Inova Rural nasce como uma estratégia para organizar o ecossistema de inovação do setor bioenergético em torno de desafios concretos.
Modelo estruturado
A estrutura do programa prevê o envolvimento de empresas madrinhas, que orientam os temas estratégicos, participam da validação das soluções e contribuem para a viabilidade das propostas. Universidades da região mobilizam grupos de estudos e startups são selecionadas conforme aderência técnica e maturidade das soluções a serem aplicadas nas empresas.
Para Julio Mila, diretor de Inovação da Treesales, o diferencial do programa está na logística reversa, em que se parte das dores reais das empresas e, a partir delas, mobiliza-se o ecossistema. “O objetivo é gerar soluções aplicáveis, validadas e com potencial de escala. Desta maneira, as empresas madrinhas são as protagonistas no direcionamento do que realmente importa resolver”, afirma o executivo.
O programa também oferece um espaço na “Área 51”, situada no hub de inovação Dabi Business Park, além de formações em inteligência antecipatória para que as empresas madrinhas consigam projetar cenários de futuro e tomar decisões estratégicas com base em dados e tendências.
Relevância do setor bioenergético
A escolha de Ribeirão Preto como sede do programa não é casual. A cidade é considerada um dos principais polos de bioenergia do mundo, e está situada no centro de uma das regiões mais industrializadas do interior brasileiro. A Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP), com 34 municípios e cerca de 1,7 milhão de habitantes, reúne um ecossistema consolidado de inovação com mais de 80 ambientes de apoio, entre incubadoras, aceleradoras, laboratórios e hubs.
Segundo o mapeamento mais recente conduzido pelo SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, a RMRP abriga atualmente 348 startups ativas, sendo 51 delas do segmento de agtechs. Esse grupo, que representa 14,6% do total e ocupa a 2ª colocação entre os diferentes setores de startups da região, tem mostrado crescimento constante nos últimos anos, o que reforça o papel do agronegócio para o desenvolvimento regional.
Além desse potencial do agronegócio e da presença de grandes grupos bioenergéticos, a região abriga universidades, hubs de inovação e eventos internacionais ligados ao setor, como a Fenasucro & Agrocana, maior feira de bioenergia do mundo, realizada em agosto, em Sertãozinho (SP).
De acordo com Paulo Montabone, diretor da Fenasucro & Agrocana o Rota Inova Rural confere a oportunidade de desenvolver soluções aplicáveis que podem transformar o futuro das próximas gerações.
“A inovação que o setor precisa já está aqui. O Rota Inova ativa o conhecimento do território e conecta agentes que muitas vezes não se encontram no dia a dia. Esse programa é o início de um novo ciclo, e a Fenasucro será o espaço para ampliar sua visibilidade e escala”, destaca.
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