O casal precisa comprar o sonho um do outro. Na teoria parece simples, mas, no dia a dia, exige amor, empatia, parceria e paciência
Por Marina Kocourek*
Faz tempo que eu queria falar sobre esse tema. Então, aproveito a desculpa do Dia dos Namorados – ou melhor, o Dia do Amor. Porque quem ama comemora, sejam namorados, noivos, casados, ficantes, amantes… o que importa é a conexão.
O tema é sobre o quanto o parceiro se dispõe a acompanhar, apoiar e, muitas vezes, reorganizar a própria vida para que caiba ali um novo hobby, um novo esporte, um novo projeto de vida, o qual, inicialmente, pertence o outro.
Vejo isso no meu trabalho, nas minhas viagens, nas minhas amizades, na minha empresa e até comigo mesma. É nítido como muitos homens sentem a diferença quando suas mulheres passam a incluir atividades físicas na rotina, e vice-versa. Afinal, surge mais um compromisso no meio de tantos outros. O casal precisa se ajustar, criar um novo estilo de vida juntos e principalmente, comprar o sonho um do outro. Na teoria isso parece simples, mas no dia a dia exige amor, empatia, parceria e paciência.
Claro, isso acontece nos diversos tipos de relacionamentos amorosos. O casal precisa se ajustar, criar um novo estilo de vida juntos e, principalmente, comprar o sonho um do outro. Na teoria parece simples, mas, no dia a dia, exige amor, empatia, parceria e paciência.
Mas eu vejo; vejo mesmo esse esforço acontecer. E tem uma cena que sempre me marca: o olhar dos maridos quando voltamos de uma viagem de corrida e as mulheres saem no saguão de desembarque. É orgulho, é admiração, é amor estampado, mesmo que às vezes de forma contida. É como se, ali, eles também sentissem e tivessem a certeza que fazem parte daquela conquista.
E, para ilustrar isso, trago dois casais que vivem essa realidade de forma muito bonita.
Juliana Vaz e o Matheus Carvalho no Ironman Floripa 2025 | Créditos: Arquivo Pessoal
Maratona de amor
Prestes a se casar, a Juliana Vaz e o Matheus Carvalho são um verdadeiro time. Ele faz Ironman, uma das provas mais desafiadoras do mundo, enquanto ela, não apenas torce.
“No dia da prova, me entrego como se fosse comigo também. É uma mistura de orgulho, emoção e admiração”, garante. Juliana ama participar das estratégias nutricionais, preparar o jantar, deixar tudo organizado para o descanso pós-desafio e, principalmente, para estar presente nas viagens. Afinal, como eles acreditam, “sem apoio nas coisas ordinárias, o extraordinário não acontece”.
Eles vivem isso tão intensamente que a Juliana foi pedida em casamento durante a maratona de Bonnstone, e a lua de mel será no Mundial de Ironman 70.3, na Espanha. “Faz toda a diferença se apoiar nos sonhos. Abrir mão de coisas juntos, viver nosso amor pelo esporte e, principalmente, pelo prazer de ver o outro feliz”, afirma Matheus.
Fontes de motivação
E tem a Érika Ueno, maratonista, casada e mãe de dois filhos. Ela conta que nem sempre é fácil: “Durante o ciclo da maratona, às vezes parece que não vai ter fim. É aí que o apoio do meu marido e dos meus filhos se torna fundamental”.
O marido – que não é corredor – é aquele incentivador silencioso, que deixa bilhetes carinhosos, cuida dos detalhes e até estimula a buscar desafios maiores. “Ele é meu parceiro em tudo”, faz questão de frisar.
E os filhos? Eles são pura energia! Gritam, vibram, encontram ela no meio da multidão e dizem: “Mãe, você é incrível. Você vai conseguir”. É nesse amor e nesse suporte que ela encontra força. “Eles são meu porto seguro. Sei que juntos podemos superar qualquer desafio”.
Érica Ueno na Maratona de Berlim | Créditos: Arquivo Pessoal
Dessa forma, nesse Dia do Amor, deixo a reflexão:
Quando alguém escolhe se doar pelo sonho do outro, não é só sobre corrida, triatlo ou qualquer esporte. É sobre parceria, cumplicidade e amor. Porque na vida, assim como no esporte, os melhores percursos são sempre aqueles que a gente percorre junto.
* Marina Kocourek é atleta e empresária no comando da 220Volts, uma agência de viagens que busca levar grupos de mulheres para correr em diferentes lugares do mundo.
Quando o amor veste o número do peito
O casal precisa comprar o sonho um do outro. Na teoria parece simples, mas, no dia a dia, exige amor, empatia, parceria e paciência
Por Marina Kocourek*
Faz tempo que eu queria falar sobre esse tema. Então, aproveito a desculpa do Dia dos Namorados – ou melhor, o Dia do Amor. Porque quem ama comemora, sejam namorados, noivos, casados, ficantes, amantes… o que importa é a conexão.
O tema é sobre o quanto o parceiro se dispõe a acompanhar, apoiar e, muitas vezes, reorganizar a própria vida para que caiba ali um novo hobby, um novo esporte, um novo projeto de vida, o qual, inicialmente, pertence o outro.
Vejo isso no meu trabalho, nas minhas viagens, nas minhas amizades, na minha empresa e até comigo mesma. É nítido como muitos homens sentem a diferença quando suas mulheres passam a incluir atividades físicas na rotina, e vice-versa. Afinal, surge mais um compromisso no meio de tantos outros. O casal precisa se ajustar, criar um novo estilo de vida juntos e principalmente, comprar o sonho um do outro. Na teoria isso parece simples, mas no dia a dia exige amor, empatia, parceria e paciência.
Claro, isso acontece nos diversos tipos de relacionamentos amorosos. O casal precisa se ajustar, criar um novo estilo de vida juntos e, principalmente, comprar o sonho um do outro. Na teoria parece simples, mas, no dia a dia, exige amor, empatia, parceria e paciência.
Mas eu vejo; vejo mesmo esse esforço acontecer. E tem uma cena que sempre me marca: o olhar dos maridos quando voltamos de uma viagem de corrida e as mulheres saem no saguão de desembarque. É orgulho, é admiração, é amor estampado, mesmo que às vezes de forma contida. É como se, ali, eles também sentissem e tivessem a certeza que fazem parte daquela conquista.
E, para ilustrar isso, trago dois casais que vivem essa realidade de forma muito bonita.
Maratona de amor
Prestes a se casar, a Juliana Vaz e o Matheus Carvalho são um verdadeiro time. Ele faz Ironman, uma das provas mais desafiadoras do mundo, enquanto ela, não apenas torce.
“No dia da prova, me entrego como se fosse comigo também. É uma mistura de orgulho, emoção e admiração”, garante. Juliana ama participar das estratégias nutricionais, preparar o jantar, deixar tudo organizado para o descanso pós-desafio e, principalmente, para estar presente nas viagens. Afinal, como eles acreditam, “sem apoio nas coisas ordinárias, o extraordinário não acontece”.
Eles vivem isso tão intensamente que a Juliana foi pedida em casamento durante a maratona de Bonnstone, e a lua de mel será no Mundial de Ironman 70.3, na Espanha. “Faz toda a diferença se apoiar nos sonhos. Abrir mão de coisas juntos, viver nosso amor pelo esporte e, principalmente, pelo prazer de ver o outro feliz”, afirma Matheus.
Fontes de motivação
E tem a Érika Ueno, maratonista, casada e mãe de dois filhos. Ela conta que nem sempre é fácil: “Durante o ciclo da maratona, às vezes parece que não vai ter fim. É aí que o apoio do meu marido e dos meus filhos se torna fundamental”.
O marido – que não é corredor – é aquele incentivador silencioso, que deixa bilhetes carinhosos, cuida dos detalhes e até estimula a buscar desafios maiores. “Ele é meu parceiro em tudo”, faz questão de frisar.
E os filhos? Eles são pura energia! Gritam, vibram, encontram ela no meio da multidão e dizem: “Mãe, você é incrível. Você vai conseguir”. É nesse amor e nesse suporte que ela encontra força. “Eles são meu porto seguro. Sei que juntos podemos superar qualquer desafio”.
Dessa forma, nesse Dia do Amor, deixo a reflexão:
* Marina Kocourek é atleta e empresária no comando da 220Volts, uma agência de viagens que busca levar grupos de mulheres para correr em diferentes lugares do mundo.
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