Especialista em dor crônica aponta que várias características do treino devem ser observadas a fim de que os praticantes não sofram lesões
São inúmeros os benefícios da prática esportiva. Mas, como tudo na vida, quando feita de maneira incorreta ou em excesso, ela pode ser a causa de problemas em vez de a solução. Essa é uma situação observada, por exemplo, entre os praticantes de corrida, nos quais a incidência de lesões musculoesqueléticas, principalmente nos membros inferiores, vem causando preocupação.
De acordo com a médica Fernanda Palma, especialista em ortopedia e intervenção em dor crônica, vários fatores de risco parecem estar associados à incidência de lesões nos corredores. Enquanto alguns são sempre lembrados, como as características da superfície da corrida (asfalto ou terra, por exemplo) ou tipo do calçado, outros aspectos também precisam ser avaliados, como a distância semanal percorrida e o tempo de treinamento.
“Alguns estudos sugerem que pessoas que treinam de 1 a 3 dias por semana têm menor probabilidade de se machucar do que aquelas que treinam 5 dias por semana. Da mesma forma, com a duração do treinamento, os resultados indicam que as pessoas que treinam entre 15 e 30 minutos por dia têm uma incidência de lesões significativamente menor do que aquelas que treinam 45 minutos diários”, destaca a especialista.
Sendo assim, a evidência sugere que a incidência de lesões é menor em um cronograma de treinamento de 1 a 3 dias por semana, com uma duração de 15 a 30 minutos cada.
Lesões recorrentes
Fernanda Palma cita que entre as lesões dos membros inferiores mais comumente diagnosticadas aparecem a síndrome da banda iliotibial; a tendinite de Aquiles; fascite plantar; síndrome do estresse medial da tíbia (canelite) e síndrome da dor patelofemoral entre praticantes de corrida.
O que são cada uma delas?
Síndrome da banda iliotibial: Também conhecida como tendinite do corredor, é causada pelo atrito excessivo da banda iliotibial distal conforme ela se move sobre a parte lateral do fêmur durante a flexão e extensão repetitiva do joelho na corrida.
Tendinopatia do Aquiles: é a lesão resultante de um processo degenerativo causado por sobrecarga e pequenas lesões do tendão de Aquiles – as dores aparecem na parte de trás do pé ou calcanhar e na barriga da perna. Normalmente, acontece quando a resistência do corpo é ultrapassada ou diante de um aumento súbito da intensidade do treino.
Fascite plantar: consequência de um processo inflamatório e degenerativo que afeta a fáscia plantar, um tecido fibroso (pouco elástico) que cobre a musculatura da sola do pé.
Síndrome do estresse medial da tíbia: Mais conhecida como canelite, consiste em uma lesão na parte inferior da perna causada por exercício excessivo. É caracterizada por dor ao longo da borda medial e posterior dos dois terços distais da tíbia, e pode ser comum em corredores.
Síndrome da dor patelofemoral: com maior incidência em mulheres, essa dor é decorrente da carga alta e repetitiva do músculo quadríceps durante a corrida, podendo sobrecarregar o aparelho extensor, e com frequência está associado ao mau alinhamento da articulação patelofemoral.
“Lesões por corrida são principalmente lesões por overuse, ou seja, uso excessivo, que ocorrem devido à sobrecarga das estruturas musculoesqueléticas, por um longo período de tempo, levando à microtraumas nessas estruturas”, explica a médica.
Tempo e distância são fatores de risco em lesões comuns na corrida
Especialista em dor crônica aponta que várias características do treino devem ser observadas a fim de que os praticantes não sofram lesões
São inúmeros os benefícios da prática esportiva. Mas, como tudo na vida, quando feita de maneira incorreta ou em excesso, ela pode ser a causa de problemas em vez de a solução. Essa é uma situação observada, por exemplo, entre os praticantes de corrida, nos quais a incidência de lesões musculoesqueléticas, principalmente nos membros inferiores, vem causando preocupação.
De acordo com a médica Fernanda Palma, especialista em ortopedia e intervenção em dor crônica, vários fatores de risco parecem estar associados à incidência de lesões nos corredores. Enquanto alguns são sempre lembrados, como as características da superfície da corrida (asfalto ou terra, por exemplo) ou tipo do calçado, outros aspectos também precisam ser avaliados, como a distância semanal percorrida e o tempo de treinamento.
“Alguns estudos sugerem que pessoas que treinam de 1 a 3 dias por semana têm menor probabilidade de se machucar do que aquelas que treinam 5 dias por semana. Da mesma forma, com a duração do treinamento, os resultados indicam que as pessoas que treinam entre 15 e 30 minutos por dia têm uma incidência de lesões significativamente menor do que aquelas que treinam 45 minutos diários”, destaca a especialista.
Sendo assim, a evidência sugere que a incidência de lesões é menor em um cronograma de treinamento de 1 a 3 dias por semana, com uma duração de 15 a 30 minutos cada.
Lesões recorrentes
Fernanda Palma cita que entre as lesões dos membros inferiores mais comumente diagnosticadas aparecem a síndrome da banda iliotibial; a tendinite de Aquiles; fascite plantar; síndrome do estresse medial da tíbia (canelite) e síndrome da dor patelofemoral entre praticantes de corrida.
O que são cada uma delas?
Síndrome da banda iliotibial: Também conhecida como tendinite do corredor, é causada pelo atrito excessivo da banda iliotibial distal conforme ela se move sobre a parte lateral do fêmur durante a flexão e extensão repetitiva do joelho na corrida.
Tendinopatia do Aquiles: é a lesão resultante de um processo degenerativo causado por sobrecarga e pequenas lesões do tendão de Aquiles – as dores aparecem na parte de trás do pé ou calcanhar e na barriga da perna. Normalmente, acontece quando a resistência do corpo é ultrapassada ou diante de um aumento súbito da intensidade do treino.
Fascite plantar: consequência de um processo inflamatório e degenerativo que afeta a fáscia plantar, um tecido fibroso (pouco elástico) que cobre a musculatura da sola do pé.
Síndrome do estresse medial da tíbia: Mais conhecida como canelite, consiste em uma lesão na parte inferior da perna causada por exercício excessivo. É caracterizada por dor ao longo da borda medial e posterior dos dois terços distais da tíbia, e pode ser comum em corredores.
Síndrome da dor patelofemoral: com maior incidência em mulheres, essa dor é decorrente da carga alta e repetitiva do músculo quadríceps durante a corrida, podendo sobrecarregar o aparelho extensor, e com frequência está associado ao mau alinhamento da articulação patelofemoral.
“Lesões por corrida são principalmente lesões por overuse, ou seja, uso excessivo, que ocorrem devido à sobrecarga das estruturas musculoesqueléticas, por um longo período de tempo, levando à microtraumas nessas estruturas”, explica a médica.
Confira também: Quantas calorias um atleta olímpico precisa consumir?
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