O que parecia um sonho distante – aqui, dá para imaginar aquela cena da pessoa com o notebook de frente para o mar – tornou-se realidade – aqui, apesar de toda a liberdade, o comprometimento com os afazeres é o mesmo.
O trabalho remoto já vinha sendo desenhado e desempenhado, mas, com a pandemia, cresceu em ritmo acelerado. Em alguns casos, tornou-se até inevitável. No contexto da doença, foi o distanciamento social que exigiu novos formatos e rotinas, porém, no contexto dos negócios, há diversos outros motivos para adotar o trabalho remoto.
Um desses motivos é a flexibilidade de horário e de endereço. Outro ponto a favor é a redução de custos, tanto para a empresa, que economiza em toda a estrutura física, quanto para os colaboradores, que podem reduzir gastos com o transporte, por exemplo.
Apenas para contextualizar, o trabalho remoto é um modelo de atuação à distância em que o profissional pode cumprir suas funções em home office, coworking ou qualquer outro lugar. Esse formato é viável graças ao auxílio de tecnologias de informação e comunicação.
A essência do trabalho remoto é mesmo a flexibilidade e ele pode ser empregado de diversas formas: em casos esporádicos, por uma necessidade da empresa ou do colaborador; em tempo integral, quando a empresa e o colaborador já fazem um contrato determinando esse formato; ou freelancer, quando o profissional liberal é um prestador de serviço e opta por esta modalidade.
Mesmo com essa flexibilidade, o trabalho remoto pressupõe comprometimento. Tanto que é respaldado pela lei nº 13.467/2017, que prevê direitos e deveres para a empresa e para o trabalhador.
A possibilidade de trabalhar quando, onde e como quiser é um forte atrativo do trabalho remoto, mas as vantagens também incluem mais autonomia para tomar as próprias decisões, ganho de tempo sem precisar de deslocamento, redução de custos com transporte, estacionamento, refeição e vestuário, entre outros.
Os impactos vão desde a retenção de talentos até o aumento da produtividade dos colaboradores. Nileide Penna Garrido, CEO da RO1 Digital, empresa de inteligência em marketing digital, aponta outras questões que envolvem o trabalho remoto ideal:
– reuniões apenas quando necessário, trabalhando a comunicação assíncrona e mais flexível;
– sem microgerenciamento, o que é favorável para relações baseadas na confiança;
– encontro presencial apenas quando fizer sentido.
Nileide ainda pontua que, quanto mais diversidade na construção das equipes e mais confiantes as pessoas se sentirem ao expressarem seus pontos de vista e insights, é provável que o ambiente corporativo seja um terreno fértil para o crescimento da inovação.
“Uma empresa com cultura de inovação incentiva a criatividade dentro de todos os setores, apoia os questionamentos, mudanças e é aberta ao surgimento de ideias vindo de colaboradores de qualquer área”, ressalta.
Para que o trabalho remoto seja realmente eficaz, porém, é importante entender alguns elementos essenciais, como autonomia, disciplina, autoconhecimento, independência, inteligência emocional e organização.
“As tarefas a serem executadas são as mesmas. Elas não diminuem por conta do formato do trabalho. Por isso, a organização e a disciplina são fatores primordiais para atender a agenda de tarefas, os prazos e as metas”, reforça Nileide.
O uso de ferramentas adequadas também é essencial. A ajuda dos recursos certos viabiliza e otimiza a gestão dos projetos. Além de organizar as tarefas, proporciona mais clareza sobre o tempo que se leva para executá-las e o maior entendimento do processo como um todo.
É preciso avaliar, ainda, que esse formato de trabalho apresenta alguns desafios. Talvez o principal deles seja estabelecer um limite entre a vida pessoal e profissional. Outro aspecto que merece ser observado é que a falta de interações sociais pode gerar sentimento de solidão e introspecção. Por isso, o trabalho deve ser muito bem formatado para driblar esses desafios.
“Se as regras estão claras, a rotina está organizada e as ferramentas corretas estão implementadas, basta seguir desempenhando suas habilidades, atendendo aos prazos e às metas e se atualizando com frequência, que um bom trabalho remoto está garantido”, finaliza Nileide.
Trabalho remoto: uma realidade já estabelecida pelo mercado
O que parecia um sonho distante – aqui, dá para imaginar aquela cena da pessoa com o notebook de frente para o mar – tornou-se realidade – aqui, apesar de toda a liberdade, o comprometimento com os afazeres é o mesmo.
O trabalho remoto já vinha sendo desenhado e desempenhado, mas, com a pandemia, cresceu em ritmo acelerado. Em alguns casos, tornou-se até inevitável. No contexto da doença, foi o distanciamento social que exigiu novos formatos e rotinas, porém, no contexto dos negócios, há diversos outros motivos para adotar o trabalho remoto.
Um desses motivos é a flexibilidade de horário e de endereço. Outro ponto a favor é a redução de custos, tanto para a empresa, que economiza em toda a estrutura física, quanto para os colaboradores, que podem reduzir gastos com o transporte, por exemplo.
Apenas para contextualizar, o trabalho remoto é um modelo de atuação à distância em que o profissional pode cumprir suas funções em home office, coworking ou qualquer outro lugar. Esse formato é viável graças ao auxílio de tecnologias de informação e comunicação.
A essência do trabalho remoto é mesmo a flexibilidade e ele pode ser empregado de diversas formas: em casos esporádicos, por uma necessidade da empresa ou do colaborador; em tempo integral, quando a empresa e o colaborador já fazem um contrato determinando esse formato; ou freelancer, quando o profissional liberal é um prestador de serviço e opta por esta modalidade.
Mesmo com essa flexibilidade, o trabalho remoto pressupõe comprometimento. Tanto que é respaldado pela lei nº 13.467/2017, que prevê direitos e deveres para a empresa e para o trabalhador.
A possibilidade de trabalhar quando, onde e como quiser é um forte atrativo do trabalho remoto, mas as vantagens também incluem mais autonomia para tomar as próprias decisões, ganho de tempo sem precisar de deslocamento, redução de custos com transporte, estacionamento, refeição e vestuário, entre outros.
Os impactos vão desde a retenção de talentos até o aumento da produtividade dos colaboradores. Nileide Penna Garrido, CEO da RO1 Digital, empresa de inteligência em marketing digital, aponta outras questões que envolvem o trabalho remoto ideal:
– reuniões apenas quando necessário, trabalhando a comunicação assíncrona e mais flexível;
– sem microgerenciamento, o que é favorável para relações baseadas na confiança;
– encontro presencial apenas quando fizer sentido.
Nileide ainda pontua que, quanto mais diversidade na construção das equipes e mais confiantes as pessoas se sentirem ao expressarem seus pontos de vista e insights, é provável que o ambiente corporativo seja um terreno fértil para o crescimento da inovação.
“Uma empresa com cultura de inovação incentiva a criatividade dentro de todos os setores, apoia os questionamentos, mudanças e é aberta ao surgimento de ideias vindo de colaboradores de qualquer área”, ressalta.
Para que o trabalho remoto seja realmente eficaz, porém, é importante entender alguns elementos essenciais, como autonomia, disciplina, autoconhecimento, independência, inteligência emocional e organização.
“As tarefas a serem executadas são as mesmas. Elas não diminuem por conta do formato do trabalho. Por isso, a organização e a disciplina são fatores primordiais para atender a agenda de tarefas, os prazos e as metas”, reforça Nileide.
O uso de ferramentas adequadas também é essencial. A ajuda dos recursos certos viabiliza e otimiza a gestão dos projetos. Além de organizar as tarefas, proporciona mais clareza sobre o tempo que se leva para executá-las e o maior entendimento do processo como um todo.
É preciso avaliar, ainda, que esse formato de trabalho apresenta alguns desafios. Talvez o principal deles seja estabelecer um limite entre a vida pessoal e profissional. Outro aspecto que merece ser observado é que a falta de interações sociais pode gerar sentimento de solidão e introspecção. Por isso, o trabalho deve ser muito bem formatado para driblar esses desafios.
“Se as regras estão claras, a rotina está organizada e as ferramentas corretas estão implementadas, basta seguir desempenhando suas habilidades, atendendo aos prazos e às metas e se atualizando com frequência, que um bom trabalho remoto está garantido”, finaliza Nileide.
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