Você conhece o seu café?

O café é a paixão nacional, faz parte do cotidiano brasileiro e está em todos os lugares.

Se tem um aroma que é impossível não reconhecer é o do tão amado cafezinho. Assim que sentimos, vem aquela lembrança nostálgica de casa de vó com conforto e afetividade. Essa é uma bebida que pode ser consumida gelada, quente, com leite ou bebida alcoólica, e tem harmonia perfeita tanto com pratos doces, quanto com salgado.

O café faz parte da cultura e história de Ribeirão Preto, e vai muito além do que aquilo que já conhecemos. Com o preparo correto e os utensílios certos, você irá perceber a diferença. A melhor parte é sempre ir experimentando para ampliar sua percepção sobre a bebida, e ao longo do tempo pode perceber que o café não se resume ao sabor torrado e amargo.

O Marcos Batata e Sofia Bernardes, sócios-proprietários do Expresso 82, conversaram com a gente sobre os tipos de café e quais as técnicas que utilizam. “Nós trabalhamos com cafés especiais, não apenas pelo nome, mas pela classificação técnica. Nosso café tem 82 pontos, que é um Catuaí Amarelo, e dentro desse café a gente prepara alguns métodos diferentes”, explica Marcos.

As técnicas são diferenciadas e aplicadas para trazer o melhor dos grãos. Separamos três técnicas que vale a pena conhecer se você está entrando agora no mundo do café.

Cafeteira de Cerâmica

Um dos mais parecidos com aquele tradicional de casa é o café coado na mesa com a cafeteira de cerâmica, o material exige que seja escaldado antes da preparação, assim evitando a perda de calor na bebida. O resultado é um café com sabor ainda mais acentuado.

Coador V60

O V60 é muito utilizado por baristas em campeonatos, ele possui um filtro de papel específico, seu método japonês é muito parecido com o método brasileiro. Porém, o filtro limpa mais o café e segura todos aqueles sabores indesejados, e deixa o café de uma forma que é possível sentir as notas sensoriais e nuances assim.

Prensa francesa

Com esse método você deixa o café em infusão por um tempo e depois pressiona o êmbolo para baixo e o café é filtrado, pois o equipamento tem um filtro de trama de metal. O resultado é um cafezinho encorpado e com leve acidez cítrica.