Quais rótulos podem ser nossas melhores escolhas para brindes nos dias quentes? O sommelier Marco Tegano traz dicas de vinhos que “harmonizam” com o verão
O verão está aí, pedindo para ser aproveitado! Ainda em meio à pandemia, a quem vá para a praia ou quem busque alternativas de entretenimento dentro de casa, de preferência à beira da piscina. Independentemente do cenário escolhido, o vinho pode ser um companheiro ideal para garantir o sucesso de tais momentos!
A partir de hoje e nos próximos sábados, o Mundo Zumm traz dicas preciosas que prometem acabar com a fama que a bebida derivada da uva não combina com temperaturas mais elevadas. Nosso consultor nesse assunto será o sommelier Marco Tegano, do Emporium Fiusa, em Ribeirão Preto – cidade onde não precisa ser verão para o calor dominar.
Rosé: a referência do verão
O primeiro tipo de vinho escolhido para brindar à estação é o rosé. “Na minha opinião, ele se tornou sinônimo dessa estação radiante e com energia vibrante”, destaca Tegano.
O sommelier conta que esse vinho tem como berço a região francesa de Provence, que encanta visitantes com belas praias, paisagens naturais idílicas e, claro, o enoturismo. Foi a partir dali, em cenários que poderiam ser emoldurados, que os rosés ganharam seu glamour mundial.
Para obtê-los, o método mais comumente escolhido é a “maceração curta”, como relata Tegano. “O processo consiste em esmagar – de forma delicada – a uva tinta para extrair seu mosto (suco). Ele, então, é deixando em contado com a casca por um período curto de tempo. É esse intervalo, maior ou menor, que determina a cor e estrutura do vinho”.
Até hoje, Provence é tida como a Capital dos Rosés, com mais de 20 mil hectares ocupados por vinhedos. O resultado é a produção de mais de 120 milhões de garrafas por ano – sendo quase 90% rosé.
As qualidades do rosé
Outra curiosidade histórica a respeito desse tipo de vinho é que nem sempre ele foi visto com bons olhos. Inicialmente, por ter traços tanto do vinho tinto quanto do branco, ou seja, ser uma mistura entre ambos, os rosés foram logo avaliados como uma bebida sem tanta qualidade.
“Realmente, em uma época, foi feita a mistura entre o tinto e o branco. Atualmente, contudo, só algumas casas de espumante utilizam esse método. O mais utilizado hoje é o processo de maceração”, explica Tegano.
Os vinhos rosés são caracterizados por serem leves e com uma deliciosa acidez (superior à dos tintos), que dão a eles seu delicioso frescor. Também possuem notas de frutas frescas, como pêssego ou cereja. “Dessa forma, combinam perfeitamente com dias quentes, bate-papo e pratos à base de peixes e frutos do mar”, aconselha o sommelier.
De acordo com o especialista, são essas qualidades, especialmente, que vêm garantindo seu sucesso em localidades mais quentes, bem como sua produção em diferentes países. “Provence é uma referência e o berço dos rosés. Mas já é uma realidade sua difusão pelo mundo inteiro. Países como Chile, Argentina, Espanha, Itália e até o Brasil produzem esse vinho com qualidade e elegência”.
Um brinde ao verão: conheça os melhores vinhos para a estação
Quais rótulos podem ser nossas melhores escolhas para brindes nos dias quentes? O sommelier Marco Tegano traz dicas de vinhos que “harmonizam” com o verão
O verão está aí, pedindo para ser aproveitado! Ainda em meio à pandemia, a quem vá para a praia ou quem busque alternativas de entretenimento dentro de casa, de preferência à beira da piscina. Independentemente do cenário escolhido, o vinho pode ser um companheiro ideal para garantir o sucesso de tais momentos!
A partir de hoje e nos próximos sábados, o Mundo Zumm traz dicas preciosas que prometem acabar com a fama que a bebida derivada da uva não combina com temperaturas mais elevadas. Nosso consultor nesse assunto será o sommelier Marco Tegano, do Emporium Fiusa, em Ribeirão Preto – cidade onde não precisa ser verão para o calor dominar.
Rosé: a referência do verão
O primeiro tipo de vinho escolhido para brindar à estação é o rosé. “Na minha opinião, ele se tornou sinônimo dessa estação radiante e com energia vibrante”, destaca Tegano.
O sommelier conta que esse vinho tem como berço a região francesa de Provence, que encanta visitantes com belas praias, paisagens naturais idílicas e, claro, o enoturismo. Foi a partir dali, em cenários que poderiam ser emoldurados, que os rosés ganharam seu glamour mundial.
Para obtê-los, o método mais comumente escolhido é a “maceração curta”, como relata Tegano. “O processo consiste em esmagar – de forma delicada – a uva tinta para extrair seu mosto (suco). Ele, então, é deixando em contado com a casca por um período curto de tempo. É esse intervalo, maior ou menor, que determina a cor e estrutura do vinho”.
Até hoje, Provence é tida como a Capital dos Rosés, com mais de 20 mil hectares ocupados por vinhedos. O resultado é a produção de mais de 120 milhões de garrafas por ano – sendo quase 90% rosé.
As qualidades do rosé
Outra curiosidade histórica a respeito desse tipo de vinho é que nem sempre ele foi visto com bons olhos. Inicialmente, por ter traços tanto do vinho tinto quanto do branco, ou seja, ser uma mistura entre ambos, os rosés foram logo avaliados como uma bebida sem tanta qualidade.
“Realmente, em uma época, foi feita a mistura entre o tinto e o branco. Atualmente, contudo, só algumas casas de espumante utilizam esse método. O mais utilizado hoje é o processo de maceração”, explica Tegano.
Os vinhos rosés são caracterizados por serem leves e com uma deliciosa acidez (superior à dos tintos), que dão a eles seu delicioso frescor. Também possuem notas de frutas frescas, como pêssego ou cereja. “Dessa forma, combinam perfeitamente com dias quentes, bate-papo e pratos à base de peixes e frutos do mar”, aconselha o sommelier.
De acordo com o especialista, são essas qualidades, especialmente, que vêm garantindo seu sucesso em localidades mais quentes, bem como sua produção em diferentes países. “Provence é uma referência e o berço dos rosés. Mas já é uma realidade sua difusão pelo mundo inteiro. Países como Chile, Argentina, Espanha, Itália e até o Brasil produzem esse vinho com qualidade e elegência”.
Leia mais: Vinhos veganos: será que todos os rótulos são ‘animal free’?
Assista: Papo Zumm: Vinhos do Douro
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